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Nascido no mesmo dia que O Bebê de Rosemary!
Quando eu morrer eu vou levar em minhas mãos uma cópia de O Exterminador do Futuro 2!
Até hoje ainda me emociono assistindo Titanic!
Todas as noite eu sonho com a Angela de Beleza Americana!
Nunca dormi direito depois que vi a garotinha de vermelho em A Lista de Schindler!
Nunca mais tive estruturas emocionais para voltar a assistir À Espera de um Milagre!
Dr. Hannibal Lecter foi meu professor na faculdade!
Já tive um cachorro que se chamava Dadinho. Dadinho é o caralho! O nome dele era Zé Pequeno porra!!!
Também vejo gente morta!
Regan McNeil era minha amiga na infância!
Já tive um caso com Carrie White!
Pretendo me casar com a Bella Baxter!
Quero que toque a trilha sonora de Dança com Lobos em meu velório!
Só quando perdermos tudo que ficamos livre para fazer qualquer coisa!
Só espero que minha morte faça mais sentido do que minha vida!
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Eu sofro de CINEFILIA e não tenho cura!!!!

"Os mortos recebem mais flores do que os vivos, porque o remorso é mais forte que a gratidão."
Anne Frank

Últimas opiniões enviadas

  • Adriano Silva 🎬

    Bird Box - 2018

    Caixa de Pássaros é um filme original Netflix baseado na obra escrita por Josh Malerman em 2014. Dirigido por Susanne Bier (Serena), roteirizado por Eric Heisserer (A Chegada) e estrelado por Sandra Bullock, Trevante Rhodes, Jacki Weaver, Rosa Salazar, Danielle Macdonald, Lil Rel Howery, Tom Hollander, BD Wong, Sarah Paulson, Colson Baker e John Malkovich.

    O longa nos leva para um mundo pós-apocalíptico onde Malorie (Sandra Bullock) e seus dois filhos buscam refúgio atravessando um rio em um barco. Em todos os momentos eles precisam ficar com os olhos vendados, porque com um simples olhar as pessoas ficam extremamente violentas sendo levadas a cometerem suicídios.

    Eu fiquei bastante empolgado quando comecei acompanhar o anúncio do filme, juntamente com os trailers e até os cartazes expostos nos relógios da cidade. Tudo me levava a acreditar que poderia ser um ótimo thriller de terror e suspense, e lendo a sinopse esse fato ficava cada vez mais em evidência. O longa tem uma premissa muito boa, já começa despertando a nossa curiosidade e nos instigando a querer respostas sobre o que de fato está acontecendo, tinha todos os ingredientes necessários para se tornar um ótimo filme e tinha tudo para dar certo, porém não deu.

    Eu não li o livro e pelo o que eu vi em alguns comentários, o livro parece ser melhor que o filme (ou talvez não), e de certa forma eu já esperava por isso. Assim como no filme "Serena", me parece que a diretora Susanne Bier não é muito boa com adaptações. Bird Box cria um clima interessante para sua história, nos conduz para um ambiente intrigante, cuja fotografia funciona com perfeição sobre uma floresta acinzentada e densa pela névoa. E assim como no ótimo filme "Um Lugar Silencioso", que não se podia fazer barulhos, aqui não se pode olhar, dessa forma que o roteiro cria um situação bastante interessante, aguçando a audição e o tato, ou seja, as únicas armas para a sobrevivência.

    Assistindo Bird Box fica impossível não associá-lo com o péssimo filme do Shyamalan "Fim dos Tempos", onde também aconteciam mortes gratuitas pra tentar impactar o público. O fato de não ter uma explicação plausível sobre o que aconteceu no planeta e o que, ou quem leva as pessoas a cometerem tais atos não me incomodou, mas não me entregou o que eu esperava. O filme parte do nada para lugar nenhum, sem falar que todo clímax se perde ao ficar entrando em constantes flashbacks pra tentar explicar toda história. Foi algo que me incomodou e subestimou a minha inteligência, sem falar que todo elenco foi reunido e jogados dentro daquela casa pra simplesmente morrerem, totalmente clichê.

    O roteiro de Eric Heisserer é mastigado demais, explicadinho demais, de certa forma até sem necessidades. É outro ponto que Susanne Bier falha, ao tentar se explicar toda hora, muita das vezes até repetindo cenas e falas, como se ela e o roteirista duvidassem da nossa capacidade de inteligência, nos tirando a graça da surpresa. Podemos associar como se aquelas criaturas (ou o que quer que seja) fossem algum tipo de alegorias a algum problema pelo qual as pessoas estavam passando no momento, como a depressão, ou alguma outra do tipo. Mas feito de uma forma muita vaga, muito rasa, sem coesão, sem nos fazer se importar com as mortes, sem criarmos empatia por ninguém, nem mesmo a própria Sandra Bullock consegue arrancar esses sentimentos de nós.

    Outro ponto que me incomodou demais em Bird Box foi o elenco, completamente e totalmente desnecessário! E olha que temos ótimos nomes, mas nenhum faz diferença, sendo que todos foram jogados lá para unicamente morrerem, como se por algum motivo isso fosse nos impressionar. Temos a Sarah Paulson, uma ótima atriz que nos entregou uma atuação estupenda em "12 Anos de Escravidão", mas aqui ela é totalmente mal aproveitada, totalmente aleatória, sem falar que o tempo de tela dela foi o que mais me impressionou. O grande John Malkovich é outro que chega a ser cômico a sua participação em Bird Box, sem necessidade nenhuma, outro completamente mal aproveitado. Assim como a Jacki Weaver, o Lil Rel Howery, a Danielle Macdonald e até o rapper americano Machine Gun Kelly, todos mal aproveitados e mal escritos por culpa do péssimo roteiro. Talvez o único que conseguiu levar seu personagem mais adiante, criando até um certo vínculo com a Sandra Bullock, foi o ator Trevante Rhodes (Moonlight: Sob a Luz do Luar), mas também não podemos esperar grandes coisas.

    Sandra Bullock está bastante esforçada no filme, podemos ver o quanto ela se doa para a sua personagem, em até certo ponto fica muito interessante, ela consegue nos entregar uma boa atuação. Contracenar com crianças de 5 anos e em grande parte do tempo com os olhos vendados não deve ser fácil, ainda mais tendo que tomar uma postura mais rígida e mais dura em algumas cenas. Como a própria Sandra Bullock destacou em entrevistas em sua recente passagem pelo Brasil, colocando a sua própria experiência como mãe de duas crianças pequenas. Na minha opinião Sandra Bullock entrega um bom trabalho, nada fora do comum, ou surpreendente, algo que já não tenhamos visto, mas é a única que ainda se salva. Sem falar nas duas crianças fofas, que sim, por elas criamos empatia e torcemos o tempo todo.

    Mais uma vez eu me decepciono com um filme da Susanne Bier, acho que criei expectativas demais e no final o que sobrou não foi o resultado esperado. Sem falar que o próprio final do filme é outro ponto controverso, não gostei da forma tão otimista e amorosa como foi entregue - tantas mortes pra nada?! [22/12/2018]
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    ⚠ TEM SPOILERS DO LIVRO E DO FILME ⚠

    Bem, na época em que escrevi este texto acima eu não tinha lido o livro e toda minha opinião foi unicamente baseada no filme.

    Revendo o filme hoje e já ter lido o livro, minha opinião mudou em partes:

    Sobre o livro:
    É impressionante como a história é boa, é bem narrada, é muito envolvente, com uma leitura gostosa, fluida, que te prende em cada página aguçando a sua vontade de ir cada vez mais além. Naturalmente eu já conhecia a história (ou a forma como ela foi adaptada), mas nem por isso a própria história soa desinteressante. Muito pelo contrário, o mistério está muito bem presente, assim como o suspense, o medo, a agonia, a angustia, pois sofremos juntos da Malorie tudo que ela passa e enfrenta em sua verdadeira jornada em busca de sobrevivência em um mudo caótico e totalmente desconhecido.

    Sobre a adaptação cinematográfica:
    O filme obviamente é adaptado do livro de Josh Malerman, tem ali a sua essência, a sua ideia, a sua premissa, porém o filme segue por um outro caminho, modificando grande parte da história em relação ao livro.

    Muita coisa (muita mesmo) do livro foi deixado de fora, o que naturalmente sempre acontece na maioria das adaptações. Porém, o que me incomodou é que o filme usa muito a sua liberdade criativa e modifica pontos cruciais da história em relação ao livro. Nesse ponto eu discordo veementemente dos responsáveis pela adaptação, porque uma coisa é você usar a sua liberdade criativa e modificar alguns pontos durante a história, outra coisa é você mudar a trajetória da história, de alguns personagens, retirar personagens que no livro é extremamente importante no contexto, e foi tudo isso que aconteceu aqui.

    O personagem Dom, que no livro é extremamente importante na virada da história em relação ao Gary (Tom Hollander), no filme ele simplesmente não existe, o Gary tem as suas próprias atitudes e decisões. Aqui eu já considero um erro grotesco na adaptação. O caso do personagem Douglas (John Malkovich), que no filme ele está vivo o tempo todo dentro da casa, tirando assim o grande impacto que a sua história teria sobre os sobreviventes que ali estavam, já que no livro ele já estava morto e tinha toda uma história por trás. O Gary mesmo é totalmente diferente do livro, seu personagem no filme não faz o menor sentido, pois ficou faltando a explicação do porque ele agia daquela forma, já que no livro isso tudo é muito bem explicado.

    A parte final em que o Tom (Trevante Rhodes) sobrevive e segue com a Malorie e as crianças não existe no livro, ele é morto na casa junto com os outros. Esta parte foi umas das várias mudanças em relação ao livro, porém aqui eu já achei interessante, pois deu mais coragem e ambição para a Malorie seguir acreditando na possível sobrevivência com as crianças.

    Outro ponto:
    No meu texto acima eu tinha mencionado o elenco estrelado que foram mal utilizados e jogados na casa unicamente para morrer. Até então eu não sabia que grande parte das suas trajetórias são tiradas do livro, portanto eles realmente estão ali unicamente para morrerem mesmo. Agora o que eu acho desnecessário, é o fato de tentarem comprar o nosso interesse com nomes famosos dentro do cenário hollywoodiano, onde se encaixa até a própria Sandra Bullock. Mas ok né, isso já é costumeiro quando se trata de vender um material cinematográfico até então desconhecido.

    No geral eu prefiro a forma como a história é contada no livro, até por obviamente ser mais detalhada e abrangente. Por sinal, a história só é muito boa porque é muito bem contada em cada página. Onde eu acho um acerto a forma como foi diversificada ambas às histórias mesclando passado e presente. O livro também testa o poder da sua fé, da sua crença e da sua ambição pela sobrevivência. Além de levantar vários questionamentos durante toda a leitura; questionamentos esses como: durante toda a minha leitura eu ficava pensando naquela odisseia da Malorie. Será que valia realmente todo aquele sacrifício para se manter vivo em um mundo em que você sabe que nunca mais será o mesmo? Até que ponto conseguimos manter a nossa mente saudável, lúcida, para não entrarmos em um estado de loucura e perda da sanidade? No que se apegaríamos? Em quem acreditaríamos? Ainda existe um Deus?

    E aqui eu já acho um grande acerto tanto do livro quanto do filme, em não revelar o que aconteceu e quem são as criaturas, pois tudo envolto em nosso imaginário soa ainda mais temível e desconfortante.

    A parte final do filme, em que a Malorie se perde das crianças na floresta e que tem aquela voz pedindo para as crianças tirarem a venda, também não existe no livro. Porém, eu achei uma parte bem feita de acordo com todo o contexto da história do filme (não do livro). Nessa cena a Malorie expressa todo o seu desespero de mãe e faz um belo discurso motivacional de sobrevivência para vida baseado no que ela e as próprias crianças viveram ao lado do Tom. Também gostei dessa mudança.

    Considerações finais do livro:
    O livro é excelente, tem uma história muito boa, muito bem contada, que nos faz sentir na pele toda a trajetória de sobrevivência da Malorie e suas crianças. Sem falar que a história no livro é muito mais pesada, com cenas muito mais impactantes e sufocantes. Posso destacar a cena do parto da Malorie e da Olympia, que é extremamente agonizante, daquelas que incomoda, que você chega a parar por um momento a leitura para respirar. Todos os acontecimentos durante e após esta cena são muito triste e doloroso.

    Considerações finais do filme:
    Hoje eu mudei bastante a minha opinião em relação ao que eu escrevi no texto de 2018 acima. Hoje, após ter lido o livro, eu não considero o filme como essa tragédia toda que eu havia considerado. Por mais que a adaptação seja muito falha e erre bastante em suas mudanças, eu acho que no geral o filme conseguiu contar a história do livro, conseguiu entregar a proposta do livro, conseguiu transmitir um pouco do suspense, do mistério e do terror do livro.

    Dessa forma, antes eu considerava este filme como horrível, hoje eu já o considero como bom e aceitável dentro da sua proposta.

    [22/12/2018]⭐⭐
    [03/05/2024] ⭐⭐⭐

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  • Adriano Silva 🎬

    ⚠ TEM SPOILERS ⚠

    The Walking Dead: Dead City (1ª Temporada) 2023

    "Dead City" é uma série criada por Eli Jorné (roteirista das séries "Wilfred", 2011, e "Son Of Zorn", 2016) para a AMC, baseada nos personagens originais de "The Walking Dead", Maggie (Lauren Cohan) e Negan (Jeffrey Dean Morgan). É a primeira sequência da série de televisão "The Walking Dead", e a quinta série da franquia "The Walking Dead", compartilhando continuidade com as outras séries de televisão.
    A série segue Maggie e Negan viajando para uma Manhattan pós-apocalíptica isolada do continente em busca do filho sequestrado de Maggie, Hershel (Logan Kim).

    "The Walking Dead" foi uma série que eu aprendi a amar desde o seu primeiro episódio lá no ano de 2010. Foi uma série que eu acompanhei religiosamente temporada por temporada, episódio por episódio, ano após ano, durante todo o seu ciclo. "The Walking Dead" foi uma série que revolucionou e influenciou a forma de se fazer séries, principalmente envolvendo o pós-apocalíptico e os zumbis. Foi uma série que trouxe os melhores e mais bem feitos zumbis da história da televisão. Foi uma série que teve um gigantesco impacto e fez um sucesso estrondoso. Foi uma série que teve uma influência direto na cultura Pop, se tornando um verdadeiro marco na história dos seriados de TV.
    Eu sou um verdadeiro fã da série e a coloco no hall das melhores séries de todos os tempos.

    No dia 20 de novembro de 2022 eu fiquei órfão da série, e foi um dia muito triste para mim, pois ali terminava uma vida de longos 12 anos de uma série que é simplesmente a segunda melhor série da minha vida. No entanto, nem tudo estava perdido naquele dia, pois no final a série nos apresentou cenas que abria espaço para os próximos passos da franquia, agora apostando nos Spin-off. E hoje estamos diante dos Spin-off da série "The Walking Dead"; "Dead City", "The Ones Who Live" e "Daryl Dixon".

    Realmente eu achei uma excelente ideia em apostar nos Spin-off da série, o que também mostraria como estava às vidas dos principais personagens da série após o término da mesma, e daria continuidade ao eterno universo de "The Walking Dead". Em "Dead City" a premissa por si só já é extremamente interessante, pois a série junta simplesmente uma das maiores (se não for a maior) rivalidades de toda a história de "The Walking Dead". Estamos falando de Maggie e Negan, que pra quem acompanhou conhece muito bem a causa dessa rivalidade, e com razão, diga-se de passagem.

    A Maggie é uma personagem que está desde a segunda temporada na série, que assim como vários personagens de "The Walking Dead", ela também foi amada e em certos pontos odiada. Eu sempre gostei muito da Maggie (apesar que no início eu amava mais a sua irmã, a Beth, interpretada magistralmente pela linda e talentosa Emily Kinney), porém em várias temporadas eu questionei bastante as suas decisões. Já o Negan entrou na série simplesmente como o maior vilão de todo o universo de "The Walking Dead", e não era pra menos, visto tudo que ele causou no grupo do Rick (Andrew Lincoln), e principalmente para a Maggie. E aqui entra um ponto muito interessante dentro da série "The Walking Dead", o fato do Negan passar de o vilão mais odiado da história da série para um personagem amado nas últimas temporadas. Eu mesmo questionei bastante essa minha motivação de começar a adorar o Negan, principalmente na temporada da Alpha (Samantha Morton).

    Toda essa rivalidade sempre esteve presente entre Maggie e Negan, principalmente a sede de vingança por parte dela, fato que era exibido por ela sempre que ela tinha uma oportunidade de se vingar dele (temos até um diálogo em forma de embate entre eles na última temporada da série "The Walking Dead" que contextualiza bem isso). Dentro desse contexto, a série "Dead City" coloca novamente o Negan no caminho da Maggie quando ela decide pedir a sua ajuda para resgatar o seu filho que foi levado pelo Croata (Željko Ivanek), um antigo comparsa do quartel do Negan.

    O primeiro episódio já inicia com a nossa Maggie em um ato de extrema fúria espancando a cabeça de um zumbi. A partir daí vamos nos inteirando na série, como o fato da comunidade de sobreviventes liderada pela Maggie que se mudou da Virgínia para Nova York. Já o Negan, que obviamente é o ex-líder dos Salvadores, ao final da série principal havia ido embora com sua esposa grávida na intenção de construir uma vida juntos. Porém isso não deu certo, já que sua esposa foi morta. Atualmente o Negan é um fugitivo da Federação da Nova Babilônia, que está sendo caçado pelo policial Perlie Armstrong (Gaius Charles) por ter matado várias pessoas. Inclusive, é nesse ponto que entra a Ginny (Mahina Napoleon), que inicialmente ela decide ficar muda por um grande trauma que ela sofreu pela morte de seu pai. Pai este que no fim o próprio Negan revela para ela que foi ele que matou, já que a Ginny ficou com o Negan após a morte de seu pai. Ou talvez não né, talvez o Negan revelou isso para ela só pra ela ir embora e deixá-lo em sua missão, já que de fato ele não poderia levá-la.

    Devo mencionar que o roteiro da série é bom, pois toda essa ideia de usar O Croata como o vilão da temporada que raptou o filho da Maggie, quando na verdade descobrimos que tudo não passou de um acordo entre a própria Maggie e O Croata, para que ela levasse o Negan para ele e assim ele devolvia seu filho. E aqui entra dois pontos: O Croata sempre manteve uma certa rivalidade com o Negan desde a época em que ele era o membro sádico dos Salvadores, e eles tinham suas contas para acertarem. Atualmente O Croata é o líder dos Burazi, um grupo de sobreviventes hostis que assumiram o controle de Manhattan. O outro ponto é justamente o ataque que O Croata fez a Hilltop levando o filho da Maggie, já que dessa forma ele usaria o próprio filho dela para fazer que ela levasse o Negan até ele, já que ele sabia da rivalidade entre os dois e que a Maggie convenceria o Negan a ajudá-la no resgate de seu filho.

    Como já mencionei, a ideia da série é boa, já que ela coloca frente a frente dois eternos rivais para nos convencer que ele formaram uma improvável dupla e estão atuando juntos em prol de uma causa maior. Dessa forma vamos novamente remexer no passado de ambos, vamos reviver lembranças, dores, traumas, decepções, ódio, vingança e traição. Vamos mergulhar novamente entre as diferenças de ambos os personagens, nos submundos de suas mentes, de suas ambições, de suas projeções, de seus desejos. Nesse ponto a série funciona muito bem, já que o tempo todo ela é pautada na rivalidade entre Maggie e Negan, e mesmo que inicialmente estamos vendo a formação daquela improvável dupla, porém jamais vamos nos convencer da veracidade disso, sempre vamos manter um pé-atrás. O próprio Negan já desconfiava o tempo todo desse plano de resgate da Maggie, quando ela veio pedir a sua ajuda. Tanto que quando tudo é revelado ele não não se impressiona, pois é fato que na sua mente ele já sabia de tudo - o Negan sempre foi uma pessoa extremamente inteligente e safa.

    Por outro lado a série peca em alguns pontos, como o fato do desenvolvimento de episódios. Sim, temos um grande material sobre o embate entre Maggie e Negan, porém eu vejo que a série se alonga em alguns pontos dentro dos episódios que soa desnecessário, algo como esticar os episódios, e olha que a temporada tem somente 6 episódios, o que por si só já é uma série com um número de episódios fora do convencional. Acredito que o foco na trama central envolvendo a Maggie, o Negan e O Croata funciona, como já mencionei anteriormente. Porém, acredito que os personagens secundários foram mal desenvolvidos dentro do contexto principal da série. Como no caso da Ginny e o marechal Perlie. Acho que eles tinham potencial porém não foi bem explorado, talvez em uma próxima temporada, quem sabe.

    Já na questão de cenários, ambientação, cenografia, fotografia e trilha sonora, acredito que foi bem desenvolvido. De qualquer forma temos ali uma espécie de Nova York pós-apocalíptica, que atualmente exibe os seus perigos, as suas leis, o seu terror, onde temos um mundo em que a anarquia impera. Isso funciona bem na série. Porém, acho que poderiam ter explorado mais a cidade em si, como os próprios cenários infestados por zumbis, onde temos aquela parte onde a Maggie enfrenta uma espécie de mutação de zumbis, que são vários corpos de zumbis interligados, algo que me lembrou o jogo "The Last Of Us".

    Sobre o elenco:
    A Maggie e o Negan carregam a série nas costas, obviamente. E tudo se dá exatamente pela Lauren Cohan e o Jeffrey Dean Morgan, que são dois dos principais rostos do universo de "The Walking Dead". A Lauren mantém a mesma postura da sua personagem que terminou a série principal, sendo a representatividade de uma mulher forte, aguerrida, decidida, destemida, que enfrenta tudo e todos em busca dos seus objetivos, ainda mais quando esse objetivo é seu filho. Por outro lado vemos uma certa pressão e vulnerabilidade nela quando se trata do seu difícil relacionamento com seu filho. Já o Jeffrey é um poço de simpatia e carisma. É impressionante como ele é um ator versátil, inteligente, carismático, com um timing e uma veia cômica absurda. O Jeffrey deu todo o seu talento ao performar em um personagem que é visto inicialmente como um vilão odiado por todos, e logo após passa a conquistar o amor de todos esses que o odiaram. É realmente impressionante, eu não me lembro de outro personagem que fez essa passagem e transformação dentro de um personagem como o Jeffrey Dean Morgan fez com o Negan.
    Do resto do elenco vale destacar o Željko Ivanek, pois ele conseguiu dar o timing perfeito na pele do Croata, sendo um personagem frio, letal, calculista, sádico, sendo aquele típico personagem em que a gente olha e realmente vê ali um certo nível de vilão.
    Como já mencionei anteriormente, os personagens Ginny e Perlie não foram bem aproveitados, mas a atriz Mahina Napoleon e o ator Gaius Charles foram bem de acordo com o que o roteiro pedia de seus personagens.

    Recepção crítica:
    O Rotten Tomatoes relatou um índice de aprovação de 80%, com uma classificação média de 7,2/10, com base em 54 resenhas críticas. O Metacritic atribuiu uma pontuação de 57 em 100, com base em 9 críticas.

    A primeira temporada de "Dead City" estreou em 18 de junho de 2023. Em julho de 2023, foi renovada para uma segunda temporada.

    Falando sobre o último episódio da série:
    Temos toda a revelação entre a Maggie e o Negan, o que culmina em uma bela cena de embate entre os dois. Logo a Maggie entrega o Negan para O Croata, selando assim o acordo que eles tinham e seu filho é devolvido. Um fato curioso, é que logo após o Negan está frente a frente com a "The Dama" (Lisa Emery), uma senhora idosa, estranha, sombria, intrigante, que podemos considerar como uma aliada próxima do Croata. Eu ainda não entendi perfeitamente todas as motivações dessa personagem na história, mas podemos considerar como uma personagem que será muito importante na próxima temporada, ainda mais considerando aquela revelação sobre ter cortado o dedinho do pé do Hershel e ter guardado em uma caixinha. Se eu pudesse apostar, apostaria que o Negan fará a vingança sobre o Hershel com esta senhora, algo como ele fez com a Alpha. O velho Negan não morreu, só está adormecido. Também acredito que na próxima temporada teremos a volta daquele Negan brutal e letal, como já vimos algumas vezes.

    No mais, "The Walking Dead: Dead City" é um bom Spin-off de um dos maiores universos de séries de todos os tempos, que acerta ao trazer o embate de dois dos principais personagens da série, prolongando ainda mais toda a rivalidade entre eles. Acredito que a série peque em alguns pontos aqui e acolá, mas que é entendível, até porque para construir a história principal e dar o seu devido foco é preciso compor histórias paralelas de personagens paralelos dentro de todo o contexto, por mais que no meu ponto de vista faltou um melhor desenvolvimento. Mas no fim o saldo é mais positivo do que negativo, onde eu como um eterno fã do universo de "The Walking Dead" fiquei satisfeito com este Spin-off, que mantém viva e prolonga a história de uma série que eu amo de paixão.

    - 30/04/2024

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  • Adriano Silva 🎬

    ⚠ TEM SPOILERS ⚠

    O Exorcista (The Exorcist) 2ª Temporada - 2017

    Esta foi uma série que realmente eu tinha uma certa expectativa positiva, justamente por ser fã de uma das maiores obras literárias de terror da história - o livro de 1971 de William Peter Blatty. E o clássico de William Friedkin de 1973 - simplesmente o maior filme de terror da história do cinema.

    O inicio da primeira temporada de "O Exorcista" é muito promissora, pois a série começa justamente com uma semi-continuação do filme clássico, nos posicionando na história central que gira em torno de uma família com uma filha possuída. Porém, quando descobrimos que a mãe dessa família é na verdade a Regan MacNeil e a avó é a Chris MacNeil, a série perde qualidade e tem uma queda de rendimento absurda.

    Com a chegada da segunda temporada, inocentemente eu acreditava que a história fosse seguir dentro da proposta anterior, que era justamente no mesmo molde de semi-continuação do filme clássico, e que assim a série pudesse voltar a ter um certo nível de qualidade e relevância. Mas não foi isso que aconteceu, pois nesta segunda temporada a série muda completamente a chave de toda a sua história inicial e parte para uma espécie de antologia. Ou seja, a série iniciou com os dois Padres enfrentando casos de possessão demoníaca em uma família, e agora segue com o mesmo rumo em um lar adotivo.

    A segunda temporada de "O Exorcista" segue o Padre Tomas Ortega (Alfonso Herrera) e Marcus Keane (Ben Daniels) 6 meses após os eventos da primeira temporada, onde ambos saíram de Chicago e estão em uma espécie de viagem em busca do mal, com mais casos de possessões demoníacas. O Padre Tomas continua seu treinamento para se tornar um exorcista sob a orientação do Padre Marcus (conforme o seu pedido ao final da primeira temporada). Nessa altura começam a aparecer as desavenças entre os Padres, até pelo fato de Tomas achar que o Marcus ainda o considera como seu aluno, por mais que o Tomas já tenha evoluído e aprendido muito, e já tenha até demonstrado parte desse aprendizado.

    A viagem dos Padres os levam até um caso de uma jovem que apresenta sintomas de possessão - o caso da garota possuída Cindy (Zibby Allen). A partir desse ponto que o Padre Marcus começa a se preocupar com os riscos que o Padre Tomas corre à medida que suas habilidades de exorcismo aumentam. Enquanto isso, do outro lado do Atlântico o Padre Bennett (Kurt Egyiawan) tenta eliminar aqueles dentro do Vaticano que se voltaram contra Deus. E aqui temos o novo contexto que dará forma para toda a história dessa segunda temporada, o lar adotivo que é administrado por Andrew Kim (John Cho), um ex-psicólogo infantil.

    O lar adotivo inicialmente é composto por cinco crianças e fica em uma ilha privada isolada na costa de Seattle. Logo após a chegada de Rose Cooper (Li Jun Li), que se junta ao Andrew com uma parceira do orfanato, uma das crianças é atacada por uma força sobrenatural maligna, onde justamente entra em cena os dois sacerdotes travando uma luta entre o bem e o mal mergulhando diretamente no inferno. Um ponto que eu preciso destacar: o primeiro episódio termina igual o primeiro episódio da primeira temporada, ao som da trilha sonora clássica de "O Exorcista", "Tubular Bells", de autoria de Mike Oldfield. No final dos créditos temos uma citação ao William Peter Blatty, que havia falecido em 12 de janeiro de 2017.

    A série segue com uma cena em que o Padre Bennett explica o processo de possessão para integração, que foi o ocorrido com a Angela/Regan no final da temporada anterior. Bennett explica que todos eles conhecem a possessão mas não sabem identificar a segunda fase da possessão. Uma fase irreversível chamada integração, a fusão permanente do demônio com a alma humana. O Padre Bennett diz que acredita que os integrados sempre se infiltraram em todos os níveis da Igreja, inclusive em Roma. Esta é a história paralela que vem desde a primeira temporada, onde nos mostra mais sobre essa difícil e arriscada tarefa que o Padre Bennett enfrenta no Vaticano, arriscando a sua própria vida contra os corruptos da Igreja. Logo o Padre Bennet rastreia uma solitária agente da Igreja chamada Mouse (Zuleikha Robinson), que a princípio não parece que iria colaborar com as investigações do Padre, mas logo eles formam uma improvável dupla.

    A partir desse ponto a série foca inteiramente nos casos sobrenaturais que acontecem com mais frequência no orfanato, e a situação só piora na medida que os acontecimentos avançam. Andrew é uma espécie de paizão naquele orfanato, já que é um cenário muito difícil para ele, que vive de luto pelo falecimento de sua esposa Nicole. A casa é composta por Caleb (Hunter Dillon), um adolescente cego. Shelby (Alex Barima), um rapaz religioso. Verity (Brianna Hildebrand), um jovem rebelde homossexual. Truck (Cyrus Arnold), o garoto com problemas psicológicos. E Grace (Amélie Eve), uma garotinha com 6 anos que sofre de agorafobia. Depois temos a chegada da nova moradora do abrigo de adoção, que é a Harper (Beatrice Kitsos). A garota Harper conhece as crianças que moram naquele local, inclusive a Verity, na qual ela dividirá o quarto. A pequena Grace não gosta da presença da Harper, pois a Grace armazena (ou senti a presença) de alguma força sobrenatural.

    O segredo por trás daquele orfanato é aquela mística lenda da bruxa da ilha, que atacava as crianças envenenando elas e jogando elas naquele misterioso poço. Tanto que aquele poço possui uma espécie de poder sombrio oculto que atrai as crianças do orfanato para lá, acredito que o caso esteja ligado com uma espécie de sacrifício das criança. Por si só aquele ambiente do orfanato já é muito sombrio e carregado com forças sobrenaturais, tanto que assim que os Padres começam a vasculhar mais profundamente os segredos do local, o Padre Tomas logo entra em um transe psicológico. Às partes que envolve o Padre Bennett e a Mouse é interessante, até por mostrar que os integrados estão cada vez mais infiltrados no Vaticano com mais e mais poderes sobre a Igreja. Aquela cena dos sacerdotes vomitando sangue na mesa e morrendo um por um, é uma cena bem elaborada e casa bem com o contexto daquela história paralela na trama central da série.

    O elenco dessa segunda temporada é apenas ok, todos cumprem os seus papeis e nada além disso. O destaque maior fica à cargo de Alfonso Herrera e Ben Daniels. Acredito que os dois Padres são os maiores destaques da série, até por estarem diretamente ligados com todos os acontecimentos que sempre os envolvem em cada história (isso contando a primeira e a segunda temporada). O elenco que compõem o orfanato é bem mediano, típico elenco que não agrega em praticamente nada. Talvez o John Cho e a Li Jun Li que se destaquem um pouco mais, principalmente o John com sua possessão que está diretamente ligada com o final da temporada (que é bem questionável, por sinal). Porém, aidna assim devo mencionar a Alicia Witt, que fez a Nicole, esposa falecida de Andrew, que teve uma ótima performance passando aquele ar de maligna.

    Eu vejo a série de "O Exorcista" como uma tentativa até válida de construir novas histórias e novos rumos a partir desse rico material (o livro e o filme clássico) que estava armazenado no passado. Esta segunda temporada até funciona melhor em sua proposta, sem querer se apegar o tempo todo em pontas do filme clássico, como a primeira temporada fez, ao reviver a Regan e a Chris MacNeil. Acredito que se pegarmos unicamente esta temporada livre de amarras, ela pode até em partes funcionar melhor que a primeira. Mas como um todo realmente é complicado preferir uma ou outra temporada, ou até mesmo apontar qual foi melhor, qual funcionou melhor dentro do que se esperava. Eu acredito que inicialmente a ideia dos produtores da série seria criar algum tipo de história que pegasse um gancho do filme clássico, algo como uma releitura modernizada a partir de uma nova história que se interligasse com personagens clássicos, e foi exatamente isso que aconteceu na primeira temporada.

    Já esta segunda temporada continua na linha da primeira, confrontando os dois Padres com casos de possessões e integrações, porém aqui já vamos por um outro caminho que se afasta de vez da família MacNeil e cria sua identidade própria na série. No entanto, este caminho que a série tomou levou a história junto com seus personagens para algo mais mitológico do que precisamente demoníaco, que eu acredito que era o intuito do roteiro. Aqui a série deixa de lado o exorcismo e embarca praticamente na série "Supernatural" (2005), o que eu já acho bem discutível. A forma como os Padres agem quando chegam para explorar novos locais; como por exemplo naquela cena onde ambos chegam pela primeira vez no lar de adoção, logo que eles saem do carro eles começam a analisar o local sempre desconfiados. Pode parecer besteira mas esta cena imediatamente me remeteu aos irmãos Winchester de "Supernatural".

    Outro ponto, aqui eu já acho muito "Supernatural":
    Especificamente falando do final da temporada, onde a série simplesmente abandona o ato do exorcismo para expulsar o demônio do corpo do Andrew e decide resolver na bala. Até podemos considerar que esta temporada faz algumas referências ao "O Exorcista 3"(1990), como a cena do Padre Tomas em transe dentro do confessionário, mas daí decidir que o Padre Marcus acerte uma bala na cabeça do Andrew para finalizar toda a história foi uma escolha simplesmente ridícula. E vou além, o fato dessa decisão de matar o hospedeiro do demônio para que ele não se apossasse do corpo do Padre Tomas é uma escolha muito ruim.
    Aquela história paralela envolvendo o Padre Bennett na sua caçada contra os dissidentes do Vaticano eu esperava um desenvolvimento muito maior do que foi entregue. No fim ficamos nos perguntando o que de fato aconteceu, qual foi a resolução daquele caso, onde fica uma clara oportunidade subaproveitada. Outro ponto polêmico e muito discutível, é a cena do beijo do Padre Marcus, onde eu achei um contexto desnecessário, totalmente gratuito, onde claramente ficou apenas como opção para causar, força a barra, gerar polêmicas, e no fim eu acho que conseguiu.

    A primeira temporada de "O Exorcista" estreou na Fox em 23 de setembro de 2016, em 12 de maio de 2017 a Fox renovou a série para uma segunda temporada, que estreou em 29 de Setembro de 2017. Em 11 de maio de 2018, a Fox cancelou a série após duas temporadas. Segunda as matérias da época, a série teve um boa recepção crítica em sua primeira temporada e a segunda seguiu com o mesmo bom desempenho. Porém, a série foi alvo de algumas polêmicas, gerou algumas discursões, tanto que o próprio criador da série Jeremy Slater já havia manifestado insegurança quanto ao futuro do seriado pela compra da Fox pela Disney na época. Dizem que apesar da série ter recebido uma boa recepção crítica em suas duas temporadas, a série foi cancelada devido às baixas classificações. Por outro lado também dizem que a série de "O Exorcista" foi mais uma vítima da reorganização da Fox pela Disney, onde levou outros cancelamentos de séries como "Lucifer", "Brooklyn Nine-Nine", "The Last Man on Earth" e "The Mick".

    Por fim: "O Exorcista" foi uma série com um grande potencial, com grande ideias, com um material muito rico, que iniciou muito bem mas foi se perdendo pelo caminho, e muito por escolhas erradas e desnecessárias durante todo o seu percurso. O que fica é um sentimento vazio de decepção, de acreditar que a série deveria ter ido além, ter sido muito melhor do que de fato foi, pois tinha muito potencial para isso, porém foi totalmente subaproveitado. Por mais que esta série carregue o nome do maior filme de terror de todos os tempos, mas infelizmente eu também optaria pelo seu cancelamento. Uma pena!

    - 14/04/2024

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