Uma feliz e grata surpresa. Destaco, inicialmente, a adrenalina causada nas cenas de treinamento para formação de um “Kingsman”. Fiquei tão eufórico que me senti imerso na tela.
Vaughn tem realizado trabalhos bastante autorais e se mostrado um dos mais originais diretores da atualidade.
Embora “Kingsman” não tenha a força dramática e mesmo a direção mais coesa, precisa e madura de “Kick Ass” (nesse ponto, um retrocesso), ainda assim é possível defini-lo como um dos mais divertidos filmes desse gênero. Me deliciei com as várias referências nerds/geeks que se multiplicavam com abundância no transcorrer da história.
O fato de tentarem amenizar a barra dos “Kingsman” ao justificarem que uma aluna do treinamento não teria morrido afogada (a morte era forjada e a suposta aluna era funcionária de um departamento técnico da própria sociedade secreta) e o fato de mostrarem que eles não atiravam, de fato, nos cachorros (a bala era de festim) foram claras tentativas de humanizar o treinamento e os próprios selecionados, em uma pueril forma de limpar a consciência do público para terem mais compaixão com os formandos, inclusive mais compaixão com a própria morte de Galahad.
Pelo nível de habilidades alcançadas, o treinamento de formação deveria ser tão ou mais difícil que um treinamento militar de elite. Essa rigidez ensejaria inclusive a transformação do protagonista, notada na cena final em que se sugere que teria alcançado habilidades parecidas com a de seu tutor (Harry Hart / Galahad). Isso apesar de em nenhum momento o treinamento (ponto claramente falho) ter sugerido desenvolvimento com habilidades em lutas.
Incomoda também o fato de Eggsy ter sido o único a conseguir derrotar a mulher com ganchos nos pés, quando claramente os próprios “Kingsman” não conseguiriam.
Foi decepcionante acompanhar o pupilo promissor (que em tão pouco tempo virou um mestre/mago das habilidades) se imbecilizando ao longo do filme, até culminar na piada – sem encaixe e propósito – com a princesa no final.
O diretor já foi mais realista e menos esculachado com esse mesmo gênero de filme, como em “Kick Ass” (volto a dizer, superior). Mas não vejo esses problemas apontados como ponto fora da curva.
Assistir a filmes assim ainda se mostra uma grande experiência e um frescor em meio ao marasmo de outros que se pretendem divertidos, mas são profundamente aborrecedores (como as de algumas adaptações de super-heróis).
Sigo acompanhando Vaughn, que não é promessa, é força e vitalidade consagrada na seara hollywoodiana.
O filme é bom (não muito bom ou ótimo). A atuação da Julianne é muito boa (não ótima ou excelente). Não entendo como esse conjunto é tão reverenciado enquanto "You are not you", com a brilhante atuação de Hilary Swank, é tão esquecido.
Um dos filmes mais chatos que já vi. Não escondo ter esperado que fosse ruim, mas não imaginava que fosse péssimo. Pra mim já deu esses filmes (pretensamente cômicos mas profundamente aborrecedores) do James Francon e Seth Rogen.
Divertido! O filme cresceu conforme foi evoluindo. Não é só um besteirol (a parte dramática quase me fez chorar). O elenco está afiadíssimo e as piadas se encaixam bem.
Confesso que senti um pouco de medo de rever e perder o encanto. "Molly" foi um desses filmes que marcou minha infância. Revendo, o temor virou realidade, ganhou corpo, mas não posso dizer que fiquei de todo decepcionado. Continua leve, com um ar romântico (também ingênuo) e ainda causa uma euforiazinha. Um dos pontos negativos, nessa "releitura", é a constatação de que Aaron definitivamente não cai bem em seu personagem. O filme, com mais refinamento, poderia ter ido bem mais longe.
Romantizaram e "hollywoodizaram" a vida de Stephen, omitiram pontos relevantíssimos (a primeira mulher o traía abertamente e a segunda o maltratava, inclusive fisicamente) e acrescentaram cenas que não encontram respaldo em sua biografia. Em que pese esses fatos, foi um bom filme (um pouco decepcionante), com o máximo destaque para a atuação de Eddie Redmayne.
"-Me pergunto se haverá uma onda de monogamia por isso tudo. -Bem...é a única maneira de ter certeza, não é? -Acho que sim...Parece tão estranho ficar só com uma pessoa. É tipo um desafio enorme e nada natural. É como um TESTE..."
Apesar dos comentários (e da nota geral), o filme merece sim créditos. Acresça-se a isso a brilhante - ainda que uma pontinha - participação de Michael Riley.
Respeito bastante a Drew Barrmore, mas não dá pra respeitar esse filme. Uma aula de chavões, situações forçadas e mal ensaiadas, momentos inverossímeis até para uma comédia pastelão e a obviedade estampada em cada cena, em que já se dava para antever a seguinte. O saldo final foi de sono e aborrecimentos.
O papel de um filme é nos transportar para a tela, imergir no mundo fílmico, particular, cada um a sua maneira. E foi dessa forma que me senti, integrado, absorto, magneticamente ligado à película. Na sua aparente e despretensiosa abordagem, esse filme, que não é óbvio, me pescou. Palmas.
Um Mentiroso Honesto: A História do Incrível Randi
4.1 44 Assista AgoraQue ser humano incrível! E que vida inspiradora! "Amazing" deveria ser incorporado ao seu nome.
Terráqueos
4.5 450E tem como não chorar?
Kingsman: Serviço Secreto
4.0 2,2K Assista AgoraUma feliz e grata surpresa. Destaco, inicialmente, a adrenalina causada nas cenas de treinamento para formação de um “Kingsman”. Fiquei tão eufórico que me senti imerso na tela.
Vaughn tem realizado trabalhos bastante autorais e se mostrado um dos mais originais diretores da atualidade.
Embora “Kingsman” não tenha a força dramática e mesmo a direção mais coesa, precisa e madura de “Kick Ass” (nesse ponto, um retrocesso), ainda assim é possível defini-lo como um dos mais divertidos filmes desse gênero. Me deliciei com as várias referências nerds/geeks que se multiplicavam com abundância no transcorrer da história.
Algumas coisas, contudo, me incomodaram.
O fato de tentarem amenizar a barra dos “Kingsman” ao justificarem que uma aluna do treinamento não teria morrido afogada (a morte era forjada e a suposta aluna era funcionária de um departamento técnico da própria sociedade secreta) e o fato de mostrarem que eles não atiravam, de fato, nos cachorros (a bala era de festim) foram claras tentativas de humanizar o treinamento e os próprios selecionados, em uma pueril forma de limpar a consciência do público para terem mais compaixão com os formandos, inclusive mais compaixão com a própria morte de Galahad.
Pelo nível de habilidades alcançadas, o treinamento de formação deveria ser tão ou mais difícil que um treinamento militar de elite. Essa rigidez ensejaria inclusive a transformação do protagonista, notada na cena final em que se sugere que teria alcançado habilidades parecidas com a de seu tutor (Harry Hart / Galahad). Isso apesar de em nenhum momento o treinamento (ponto claramente falho) ter sugerido desenvolvimento com habilidades em lutas.
Incomoda também o fato de Eggsy ter sido o único a conseguir derrotar a mulher com ganchos nos pés, quando claramente os próprios “Kingsman” não conseguiriam.
Foi decepcionante acompanhar o pupilo promissor (que em tão pouco tempo virou um mestre/mago das habilidades) se imbecilizando ao longo do filme, até culminar na piada – sem encaixe e propósito – com a princesa no final.
O diretor já foi mais realista e menos esculachado com esse mesmo gênero de filme, como em “Kick Ass” (volto a dizer, superior). Mas não vejo esses problemas apontados como ponto fora da curva.
Assistir a filmes assim ainda se mostra uma grande experiência e um frescor em meio ao marasmo de outros que se pretendem divertidos, mas são profundamente aborrecedores (como as de algumas adaptações de super-heróis).
Sigo acompanhando Vaughn, que não é promessa, é força e vitalidade consagrada na seara hollywoodiana.
Para Sempre Alice
4.1 2,3K Assista AgoraO filme é bom (não muito bom ou ótimo). A atuação da Julianne é muito boa (não ótima ou excelente). Não entendo como esse conjunto é tão reverenciado enquanto "You are not you", com a brilhante atuação de Hilary Swank, é tão esquecido.
Um Momento Pode Mudar Tudo
4.0 527 Assista grátisQue porcaria de nome é esse??? Uma das piores adaptações de título que já vi.
Relatos Selvagens
4.4 2,9K Assista AgoraObra de arte!
A Entrevista
3.1 1,0K Assista AgoraUm dos filmes mais chatos que já vi. Não escondo ter esperado que fosse ruim, mas não imaginava que fosse péssimo. Pra mim já deu esses filmes (pretensamente cômicos mas profundamente aborrecedores) do James Francon e Seth Rogen.
Jessabelle: O Passado Nunca Morre
2.5 575 Assista AgoraComeçou e se desenvolveu bem, com uma dose de realismo incomum para filmes desse gênero, mas
o final... Já deu esses desenlaces lugares-comuns.
Tammy: Fora de Controle
2.8 192 Assista AgoraDivertido! O filme cresceu conforme foi evoluindo. Não é só um besteirol (a parte dramática quase me fez chorar). O elenco está afiadíssimo e as piadas se encaixam bem.
Experimentando a Vida
3.4 30Confesso que senti um pouco de medo de rever e perder o encanto. "Molly" foi um desses filmes que marcou minha infância. Revendo, o temor virou realidade, ganhou corpo, mas não posso dizer que fiquei de todo decepcionado. Continua leve, com um ar romântico (também ingênuo) e ainda causa uma euforiazinha. Um dos pontos negativos, nessa "releitura", é a constatação de que Aaron definitivamente não cai bem em seu personagem. O filme, com mais refinamento, poderia ter ido bem mais longe.
A Teoria de Tudo
4.1 3,4K Assista AgoraRomantizaram e "hollywoodizaram" a vida de Stephen, omitiram pontos relevantíssimos (a primeira mulher o traía abertamente e a segunda o maltratava, inclusive fisicamente) e acrescentaram cenas que não encontram respaldo em sua biografia. Em que pese esses fatos, foi um bom filme (um pouco decepcionante), com o máximo destaque para a atuação de Eddie Redmayne.
Lucy
3.3 3,4K Assista AgoraBom entretenimento.
O Dia em que a Terra Parou
2.7 783 Assista AgoraO final é tão inexpressivo que terminei de ver o filme há uns quinze minutos e já esqueci como acabou.
O Dia em que a Terra Parou
2.7 783 Assista AgoraAssistir por razões de: Kathy Bates.
Video Games: O Filme
3.6 95Depois desse documentário, já quero voltar a jogar.
Teste
3.2 77"-Me pergunto se haverá uma onda de monogamia por isso tudo.
-Bem...é a única maneira de ter certeza, não é?
-Acho que sim...Parece tão estranho ficar só com uma pessoa. É tipo um desafio enorme e nada natural. É como um TESTE..."
Godzilla
3.1 2,1K Assista AgoraCansativo. O filme estava em um ritmo muito bom enquanto Bryan Cranston esteve na tela.
Quando ele morreu, o filme morreu junto.
O Garoto que Come Alpiste
3.5 50Daqui a alguns anos voltarei para comentar.
Chef
3.7 784 Assista AgoraQue filme delicioso!
Sugar
2.6 56Apesar dos comentários (e da nota geral), o filme merece sim créditos. Acresça-se a isso a brilhante - ainda que uma pontinha - participação de Michael Riley.
Juntos e Misturados
3.5 1,1K Assista AgoraRespeito bastante a Drew Barrmore, mas não dá pra respeitar esse filme. Uma aula de chavões, situações forçadas e mal ensaiadas, momentos inverossímeis até para uma comédia pastelão e a obviedade estampada em cada cena, em que já se dava para antever a seguinte. O saldo final foi de sono e aborrecimentos.
Aconteceu em Woodstock
3.7 513 Assista AgoraO papel de um filme é nos transportar para a tela, imergir no mundo fílmico, particular, cada um a sua maneira. E foi dessa forma que me senti, integrado, absorto, magneticamente ligado à película. Na sua aparente e despretensiosa abordagem, esse filme, que não é óbvio, me pescou. Palmas.
Miss Violence
3.9 1,0K Assista AgoraFilme de explodir a cabeça.
Tempestade na Estrada
4.0 46Lindo, leve e divertido.