Letterboxd : ApenasSamuel

“- BÉÉÉÉÉ.” Que quer dizer “- Devolve minha filha, sua piranha safada”

Lamb é um filme que tem um início interessante e se ganha pela crescente curiosidade que ele gera, mas perde tudo com seu final.
Estava esperando algo mirabolante, algo que não consegui raciocinar desde o começo e realmente ele me entregou isto, mas de maneira totalmente diferente.

Não tive problema com o final ser aquele, só tive problema com o fato de que quando as coisas enfim começam a acontecer, ele acaba.
É uma ideia interessante, mas precisava ser melhor aprofundada.

Alguém aí já assistiu Resident Evil 5 – Retribuição? Então, tem uma cena final onde duas gostosas (uma loira e uma morena) lutam com tesão e com vários slow motions e da pra notar que as duas sabem que são gostosas e sabem que estão latejando, é exatamente o mesmo em Challengers.

Challengers é um bom filme, ele tem um enredo interessante, uma tensão sexual FORTÍSSIMA! e um o final te deixa de boca aberta. A única coisa que menos gostei foi a repetição da mesma música para qualquer cena de tensão/tesão (e aqui temos muitas), em alguns momentos a música combinava perfeitamente e me lembrava daquelas cenas de Kill Bill onde a gente esperava loucamente para ouvir aquela musiquinha de vingança de novo, em outros momentos só me fazia revirar os olhos, poderiam ter escolhido melhor os momentos em que esse tema seria usado.

Estava esperando para ficar duríssima, como muitos por ai estavam falando, mas só fiquei mesmo na cena final,

Sabe aquele filme antigo em que você aos poucos vai reconhecendo cada ator e atriz? Excalibur é desses, é recheado de personalidades famosas, mas não é isto que segura o filme. Todo mundo sabe que as histórias do Rei Arthur e a Távola Redonda são as melhores aventuras da alta idade média e o filme narra isto maravilhosamente, só gostaria que o som fosse diferente e que as batalhas fossem melhor coreografadas, tirando isso, o filme é muito bom.

Arthur uma delícia interpretado maravilhosamente por Nigel Terry, Nicholas Clay mostrou como Lancelot que é possível haver harmonização facial no medieval, Cherie Lunghi brilhou como uma Kate Bush belíssima, eu olhei pra Katrine Boorman e eu vi a Sydney Sweeney todaaaa, Keith Buckley gostoso, Nicol Williamson foi interessante como Merlin, achei um trabalho diferenciado do que eu já vi, mais impositivo, bem interessante.

Agora ela, a maioral, a grandiosa, pra quem eu torci a todo momento, MORGANA, interpretada maravilhosamente pela QUEEN Helen Mirren. Que entrega deliciosa, que sedução, que sabor, que bruxona incrível. Queria uma cena de luta mágica? Queria, mas fizeram o que podiam né.