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36 years Aracaju - (BRA)
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cinema japonês e outras demandas.

Últimas opiniões enviadas

  • rodrigo,

    Que filme perfeito! Não dou mais estrelas porque não posso. O que vale para um romance, também vale aqui: se você fica na "historinha" (exegese), você fica na superfície. Se você olhar bem :

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    o filme é uma alegoria da natureza humana, capaz de agradar qualquer leitor de David Hume e qualquer um que goste de ler o século XVIII. Ainda digo mais, o filme funciona bem como um tratado do destino do humano enquanto "sujeito" em processo, se descobrindo, se modulando, descobrindo o ser da ética e da moral. Tem uma passagem de um filósofo francês chamado Vladimir Jankelevitch que eu gosto muito -- é uma daquelas frases curtinhas twitteiras que a gente adora -- que diz que o verbo de toda filosofia moral não é o "ser", mas o "querer". E pense num filme que fala a todo momento sobre o querer humano!! Eu adorei

    Não conhecia o diretor, mas este servo do senhor já está pronto para maratonar.

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  • rodrigo,

    Bem, a julgar por uma fatia dos comentários abaixo, o filme deveria ter 10 minutos. Deus abençoe os diretores de filmes +2h, a geração instagramer pira.

    Entrei esperando um filme sessão da tarde, e sai bem satisfeito. O filme sabe segurar o espectador em determinados momentos. Tem momento clichê. Tem alívio cômico. Tem Kevin Bacon do nada. E um final épico.

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  • rodrigo,

    Cara, é como se - sem saber - eu estivesse por muitos anos esperando por esse filme. Eu ainda nem acredito que o filme terminou e eu estou aqui, sentado diante de um computador. Mas, já que estou aqui, vou compartilhar uma hipótese sobre os momentos finais do filme. E, claro, como toda hipótese, é só uma hipótese.

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    Sobre o momento de Hirayama com o ex marido da senhora do bar, quando este revela que está com câncer e que sentiu uma involuntária necessidade de simplesmente ver a ex esposa, minha hipótese é que Hirayama se identifica, nesse momento, com a dor do cara, o que me levou a suspeitar que (ali na economia da narrativa) também o Hirayama estivesse com algum câncer ou com algo semelhante que lhe pusesse em xeque a sua existência. As cenas que imediatamente vêm a seguir -- ele brincando com o homem, depois a cena belíssima com o close no seu rosto e as lágrimas ali na ponta da borda para verter, ao som de Feeling good -- para mim, reforçam essa "identificação" que falei. Identificação silenciosa. Lembro de uma vez, quando vi um filme japonês chamado "Balada de Narayama", numa versão bem velha, da década de 50, que contava a história de uma historinha de uma senhorinha de 70 anos que ia para o topo da alta montanha coberta de neve, para a aceitação calma e violenta da morte. O filme era isso, era ia ficar ali, sentada no frio e na neve, esperando a morte. Uma espera iniciática. Rito de passagem. Continuo ainda hoje suspeitando que o cinema japonês nos ensina muito sobre essa violenta mas também calma aceitação da morte, que é também a aceitação da vida. E me enrolei nesse cerol por quê? Lembrei desse filme porque naquela despojada e alegre brincadeira de sombras entre Hirayama e o homem desconhecido, após uma notícia que devia nos entristecer, pareceu-me ali justamente a nota musical da cumplicidade de duas pessoas que, pela sombra da morte, sabem que o agora é o agora (propositadamente os dois fumam e tossem). Quem sabe o ex marido não venha a se tornar um Hirayama? E não será nesse mínimo do mínimo que é o "simples da vida" que a beleza do agora se encontra? Os místicos têm uma palavra muito bonita: desprendimento. Mas será que a gente tá preparado pra isso, vivendo no mundo da irmã de Hirayama, do materialismo? Desculpa, me alonguei e acho que não vou contribuir. Como eu disse, é só uma hipótese, acompanhada de perguntas sem respostas. Preciso ir ali chorar um pouco

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  • byzulawski
    byzulawski

    Rodrigo, você ainda tem o arquivo com o filme Manual de Barros? Se puder me enviar por e-mail thaisrv22 @ gmail . com

  • Phelipe Vieira
    Phelipe Vieira

    obrigado!! tem que maratonar sim ahhahhaha nossa, foi bom avisar, pq só tem bot aqui no filmow ultimamente né, tá um horror haha

  • Well Azevedo
    Well Azevedo

    Também não entendo como os caras daqui não fazem nada! Uma enxurrada de bots tomando contas abandonadas, chatao isso...

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