Últimas opiniões enviadas
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Guerra Civil
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Nossa idealização de amor romântico e platônico é tão enraizada...
que não conseguimos perceber os detalhes do amor de cuidado que o marido tem por ela, pelo contrário, achamos ele um bobo por ficar ali, ao lado dela. Fiquei perplexa em como ele cuidou dela, se comunicou, compreendeu e acolheu: o amor mora ali. Mesmo que uma parte dela se identifica com o coreano (e que talvez gostaria de viver algo com ele), ela não se deixa levar pela paixão da infância, aquela idealizada e fantasiosa do "e se...". A maior parte dela escolheu a história que ela construiu com o marido.
Me senti uma idiota, como o marido. Me senti como ela, platônica.
Me vi em ambos. Que desgraca!
ah, pra complementar: achei lindo ele querer aprender a lingua mãe dela, amor!
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É uma baita temática, delicadíssima!
Entrega por isso, pelas atuações fodásticas e também pelas várias problemáticas que ela cria e é a aí que fica interessante. A série é realmente muito intrigante, e acredito que em parte todos nós nos identificamos com as neuroses existenciais explicitas, com o desejo do outro, de ser visto, de ser amado, de ser desejado, com os traumas que nos acompanham.Fico a pensar quantas pegadas essa série pode deixar...
o quanto do opressor existe no oprimido ? e vice versa,
são muito os envolvimentos e identificacoes entre os personagens.
Eu acho até um pouco problemático, uma vez que ao expor (corajosamente!!!) seus próprios traumas e vestir seu próprio papel da vida real, Richard traz traumas e histórias que não são só os dele. Nitidamente que Martha sofre, tem dores e tudo isso a leva a ser manipuladora e abusiva. Fiquei com uma enorme vontade de ver mais sobre a história dela, e acho que esse ponto deve ser DEMAIS considerado, pois um opressor um dia já foi vitima. Estamos falando de traumas de pessoas que possivelmente ja passam por transtornos psiquiatricos sérios e graves.Fiquei também com alguns outros questionamentos, como por exemplo, a denuncia ao roteirista que não foi lidada de forma tão séria quanto a relação de Martha.
Agora que a história se tornou famosissima, li que já está recebendo criticas e "investigacoes" de possiveis fãs e fico a pensar o quanto expor isso também faz parte da tentativa dele de ser visto e amado, e claro de tentar elaborar isso.
E como fica a versão da própria Martha na vida real, que agora ja comecou a ser perseguida pelo público? Agora ela se torna cada vez mais vilã e ele cada vez mais vitima?Acho o movimento de exposição, reviver o trauma nas telas, é parte desse emaranhado de vivências existenciais de Richard, que afinal, deixa também claro a o quanto ele ainda é muito envolvido com suas neuroses, e agora, ao expor, o quanto isso continuará a afetá-lo. Um trama complexo de vida real e que continua fora das telas.
Triste, dolorosa e angústiante.
Não deixa de ser um fato a história de um comediante que queria a fama e o sucesso, e agora, veio!
Fiquei intrigada demais com algumas questões e achei legal trazer uns questionamentos.
Últimos recados
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Alan Guimarães
Oi, Marina, obrigado pela minha curtida da lista de História Geral, mas tem ainda as minhas duas listas complementares de História do Brasil e do Oriente Médio, espero que você goste também. Abraços.
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Letícia Gonzales Martins
oieee hahah
Gostei muito de Moura do elenco com atores renomados.
O filme é interessante...
dá pra sugerir muitas tematicas,
mas evidencia principalmente a polaridade política e a prevalência de ideias eugenistas em um mundo contemporâo dividido.
Me parece que a ideia é deixar o mistério de mais alguma coisa a acontecer,
e que isso seja o suficiente para o telespectador.