Últimas opiniões enviadas
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Durante o filme todo minha mente martelou as semelhanças do cinema de Cocteau com este filme do Epstein (primeiro que vejo dele) e realmente, quanto mais lembro de Orpheus, mais as relações me parecem evidentes. Ambos filmes que tratam o luto e a onipresença da mulher perdida através de planos insert carregados de subjetividades pelo seu interesse em evidenciar o movimento e o místico que habita os objetos daquele cenário majestoso. Epstein alcança muito expressão explorando estas particularidades da casa (as velas balançando, as nuvens cobrindo a casa, o violão rompendo as cordas etcetc.) e dilui o sobrenatural em todos os movimentos que seu filme capta.
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Muito delicado em tratar das implicitudes das ações dos 3 protagonistas nesse vai e vem de diálogos afiados que funcionam como flertes, nesse abre e fecha de portas e cortinas que esconde as intenções e nos olhares reflexivos de todos a volta de Gaston que alertam dos perigos do seu joguete. Um teatro de máscaras e imoralidades dirigidos de maneira muito moderna.
Billy Wilder de fato foi um grande aprendiz de Ernst...
Últimos recados
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Felipe
Bem-vindo aí, Igor. Valeu por seguir
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Caio Victor Araújo
Vou seguir, obrigado por responder! Aliás, estou bem.
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Caio Victor Araújo
Opa! Tudo bem? Você tem Letterboxd?
Umas das homenagens mais bonitas a experiência cinematográfica que já vi.
O voyeurismo do espectador posto em crise nessa meta repercussão da experiência coletiva do cinema.