(eu achei q fossem focar em como o garoto lidou com a depressao da mae e o abandono do pai, mas tudo é magicamente resolvido em um feriado com a chegada do sequestrador)
. só q vira um troço mto canastrao, tentaram transformar
sindrome de estocolmo em romance a moda antiga~~~~ e é impressionante como a personagem de mae nao evolui nada durante a historia toda, é mto mal desenvolvida, nao explicam direito nem oq era aquela tremedeira (era de fundo nervoso? ela tinha sindrome do panico? e depois do sequestro ela fica curada e faz oq da vida enquanto o garoto vai morar com o pai?
o filme todo tem uma vibe tao retrograda q eu cheguei a pensar q a historia se passava nos anos 50 ate ver o poster do ET na parede do moleque. mas oq mais me incomodou foi q dao a entender q o cara tinha sido
preso ~~injustamente sendo q fica bem claro q ele agride a ex mulher por ter tomado um chifre (pode nao ter agredido com intuito de matar, mas se n tivesse batido nela, ela estaria viva). dai o sujeito passa anos na cadeia e continua se achando inocente. a tentativa de o pintarem como um homem bão por ter meia duzia de habilidades domesticas tb falhou. e isso tudo torna o final ~~~~feliz ainda mais absurdo. pq ok a personagem com problemas psicologicos se apaixonar por uma ilusao mas 20 anos depois ela ainda estar na mesma sem q eles tenham sequer mantido contato é forçado demais
nao é uma comedia, embora tenha cenas engraçadas, é um drama politico. achei bem interessante na verdade pq parece exatamente a situaçao pela qual o brasil esta passando agora rs nao tem nada de grandes reviravoltas ou saidas magicas, mas prende a atençao, vale a conferida
achei q fosse imbecil, mas, por incrível q pareça, é mto engraçado. eu até estranhei, já q a maioria das comédias americanas é uma bosta total, mas agora entendi: é um remake de um filme francês, de francis veber (le placard e a gaiola das loucas). fiquei com vontade de ver o original, "le dîner de cons". humor pastelão que nao precisa ser ofensivo, uma grata surpresa.
o filme é bom sim, mas que historia triste, credo... morri de dó da jeanine, uma pessoa tao confusa e sem apoio que vai procurar abrigo justo num lugar tao opressor :/
o filme é capaz de convencer até o datena sobre a importância do devido processo legal, da presunção de inocência e demais garantias constitucionais (e olha q geralmente eu sou meio reacinha e me irrito com a presunção de inocência mesmo quando há indícios)
ficamos revolts com a condenação injusta da mary surratt (por mais que ela tenha alguma participação ao acobertar o filho) simplesmente pq o resultado é manipulado, como ato político, descaradamente. pra quem já trabalhou com direito, inevitavelmente se decepcionou com a justiça e teve vontade de ir vender artesanato hippie na praia, rola um "i know that feel, bro".
o filme é muito mais uma defesa do processo acusatório, em detrimento do inquisitivo, do que da mãe sulista, católica, provavelmente ex escravagista, que mima o moleque criado à base de leite com pêra e ovomaltino, a ponto do cara, já adulto, achar que pode matar os outros assim, de bouas. e ainda deixou a mãe na forca, o filho de chocadeira.
o personagem da evan rachel wood é interessante e merecia mais espaço na trama, pq fica até estranho ela demorar tanto para defender a mãe e tacar o irmão na fogueira. nao fica mto claro se ela se esconde pq ela mesma tinha medo de ser acusada (dado seu envolvimento romantico com o assassino) ou se foi pq a mae havia pedido para proteger o mimadinho.
enfim, a mary não é uma senhoura mto torcível, mas claro que o filme nao enfatiza nada disso, pelo contrário. a robin wright tá a cara da correção moral, então a gente engole fácil a historia de "menti, mas foi por amor. que mae-viuva-batalhadora nao faria o mesmo?". e é engraçado como dá até pra lembrar em alguns momentos da perseguição (cristã, risos) às bruxas na idade média, quando a ré é alvo de toda sorte de fofocas e invencionices nos salões nobres.
(btw, o papel da alex bledel é tão pequeno e inconsistente q ficou meio gratuito. ela só está ali, assim como os amigos do aiken, para mostrar o qt ele perdeu seu alto prestígio na sociedade ao se empenhar em desempenhar o papel para o qual foi designado. é estranho ver uma atriz q ja foi bem famosa fazendo ponta de luxo)
mas voltando: o advogado é realmente muito carismático (em parte pela integridade ética do personagem, em parte pelo <3 mcavoy) e convincente. o discurso final de defesa foi muito correto, sem cair na pieguice exagerada que a maioria dos filmes acaba apelando. o cara q faz o promotor tb é mto bom.
eu confesso que pelo nome e pelo poster, eu esperava algo bem diferente, e por isso fiquei curiosa sobre uma serie de coisas que o filme decidiu nao abordar (como quem se beneficiou da morte do Abe, especialmente entre os poderosos que se empenham tanto para punir e usar o julgamento como instrumento de intimidaçao aos confederados). mas esse filme de tribunal foi uma grata surpresa
comassim se todas as mulheres do mundo parassem de ter filhos, automaticamente haveria um colapso? as pessoas só não alopram pq há bebezinhos fofos no mundo? e voltam a ter algum senso de respeito pelo próximo ao ver um bebê? isso não faz o menor sentido pra mim.
a gente não tem esperança num mundo melhor por causa de futuras gerações, mas por nós mesmos e pessoas que estão ao nosso redor, ou não? se alguém só age de forma ética pq quer deixar um legado para a humanidade, essa pessoa tem probleminhas, né. "vai tudo acabar (quando eu morrer daqui a 50 anos) mesmo, entao foda-se", oi?
eu até gostei de algumas críticas sutis, como por exemplo, achar ok passar por cima das pessoas (no caso, a gravida) em prol de uma causa (o fish), querendo decidir oq é melhor para alguem visando os próprios interesses.
fora isso o filme trata mto mais da questao da imigração de africanos/arabes, o tratamento desumano dado a eles, mas é algo q aparentemente nao tem a menor relaçao com o tema inicialmente proposto.
não há maiores explicações sobre pq o lugar (que não é imaginário, é londres) estar tão imundo e violento só pq não há mais crianças no mundo. será que o filme foi editado pelo canal que exibiu e eu perdi alguma coisa?
mesmo a questao da intolerância racial é meio solta. eu n consegui decidir se o governo teria gostado do bebê da refugiada ou se teriam feito algo contra ela por ser negra. se ela fosse uma moça tipicamente inglesa, eu imaginaria algo mais parecido com isso aqui
como ponto positivo, há personagens bem interessantes no começo do filme (oq despertou minha curiosidade e me motivou a ver até o fim), como a ativista pacifista, a doula/parteira que acompanha o grupo, o velho hippie e o próprio grupo mais radical, com suas incoerências...
mas conforme as coisas caminham, e só sobram o heroi e a grávida, tudo fica bem monótono e previsível. aí metem umas cenas de tiroteio para agradar os fãs de ação, umas cenas piegas pro povo chorar, e fim.
ha um tanto de hipersexualizaçao, mas isso nao é oq me incomodou (até pq n é culpa do filme, sim do personagem, vide o escher girls project). oq incomoda é q eles perdem mto tempo com cenas q nao dizem a que vieram. se tirassem uns 15 minutos de rebolados e suspiros pelo mocinho, sobraria tempo para desenvolver melhor a trama. faltou um dilema mais empolgante, parece q a mulher gato só age impulsivamente, nao bola uma estrategia de vingança propriamente dita. e a interpretaçao da halle berry como moça timida estava bem ridicula, ela podia ter sido menos caricata, mais sutil).
mas tb ha coisas boas q poderiam fazer o filme dar certo, se o roteiro fosse bom:
[spoiler} a transformaçao q ela sofre em termos de autoconfiança é uma coisa legal. ela n ficar correndo atras de par romantico tb é legal, ela fazer as coisas para se agradar e ainda assim ter ressalvas éticas é legal, a crítica ao mito da beleza/industria cosmetica é legal, ela ter uma melhor amiga, com quem de fato conversa, é legal. ela ter uma mentora, q ainda por cima faz associaçoes com as bruxas da idade media, é legal. um elenco em q nem todos os atores sao brancos e magros é legal, coisa rara no cinema. [/spoiler]
mas o todo não é legal. é ok, assistível, nem de longe é tão ruim quanto falam. mas bom n chega a ser.
é do julian fellowes, o cara que faz downton abbey, e ele usa os mesmos atores para papéis parecidos, daí fica difícil não lembrar do lord grantham, do thomas e cia. e ha varias passagens q lembram outras historias famosas, das irmas bronte, jane austen e frances h burnett. isso tudo somado tira um pouco da magia q teria se fosse algo inédito, mas eu gostei, é bonitinho sim.
xarope q nao conquista nem pelo humor, nem pelo drama, tampouco pela fofura (qual é, tem crianças e animais e nao consegue ser minimamente fofo?). é totalmente centrado no protagonista, os outros personagens nao tem desenvolvimento algum, e a vida do cara é basicamente lembrar da morte da esposa. achei um saco, mas a minha mae adorou e chorou horrores rs
eu curti bastante. não li o livro, mas agora fiquei com vontade. achei meio exagerada a reação do pessoal aqui, entendo q tenha decepcionado os fãs, mas pra quem não conhece a obra, acho que vale a pena assistir, sim.
curti pra caramba o elenco, as atuações, a trilha, o clima de bruxaria (sou agnostica mas super fiquei com vontade de ressuscitar a deusa, viva a deusa \o/) e os figurinos. com lugares tão bonitos, a fotografia provavelmente poderia ser mais bem explorada (nem to falando da qualidade pq eu nao entendo disso e vi num arquivo rmvb toscão, mas acho que podiam ter explorado melhor os lugares mesmo, mostrado mais os castelos, as colinas verdejantes e as florestas).
eu nunca me interessei muito por essa lenda, talvez por focarem sempre em batalhas sangrentas, merlin, graal, yada yada
e no rei que tomou o chifre. alias, curti muito mais essa versão aqui do tal triangulo (só acho injusto a mala sem alça se divertir com os 2, enquanto a protagonista só se fode haha). li alguem aqui embaixo falando de 'porno' (hein?) 'bizarro' por causa dessa ceninha e a do incesto, mas eu achei legal, se a gente não for julgar pela moral cristã, mas pelo lado pagão e tal. fiquei até torcendo pra morgana virar a rainha do irmão, desculpae
mas, enfim, super bacana a ideia de focarem agora nas sacerdotisas. pelo oq andei lendo, todos os outros filmes tem um enfoque bem diferente e negativo em relação a elas. e em qq historia medieval, eu sempre torço pras feiticeiras =p
concordo com os comentários sobre ser muito conteúdo pra pouco tempo. o filme é bem longuinho, mas eu nem senti o tempo passar e mesmo assim ficou a sensação de que faltou mostrar muita coisa.
o filme trata da ascensão do cristianismo e do período em que este conviveu com o paganismo na atual gra-bretanha. eu não conheço quase nada da história (verdadeira) britânica, mas pelo oq eu entendi, foi o resultado da dominação romana sobre os povos celtas (bretões) que viviam ali antes. no filme, o povo da deusa é de origem celta e quer que as novas lideranças mantenham essa tradição antiga. a história toda se passa com eles temendo não só a invasão germânica (saxões), como tb a subjugação da deusa pelos cristãos.
amo a anjelica huston e achei que a atriz aparece pouco. a personagem certamente merecia mais destaque pq chega uma hora q ela simplesmente some (e pra alguém tão poderoso, isso é meio nonsense). percebi tb q não explicam muito quem é o merlin e oq ele estava fazendo ali. ficou parecendo q ele nao tinha tanta importância assim.
tive raiva do arthur pq ele rejeita avalon em nome do deus da guinevere. só que eu acho estranho que a viviane não tenha feito nada pra interfirir durante taaanto tempo (a passagem de tempo não foi bem marcada, eles permanecem quase que com a mesma cara, enquanto o mordred cresce por uns 20 anos hehe). afinal, a briga dela foi com a morgana, não com ele. o_O
eu amei a morgana, especialmente pela atriz tb. mas acho que depois de certo ponto do filme ela perde o foco.
ela vai pra camelot, descobre a verdade, rejeita a viviane por causa da armação, para de usar o cordão 'sagrado' lá, diz que nunca mais voltará, que o filho não será discípulo da deusa, etc. até aí tudo bem. aí ela sai de camelot com a morgause (pq?) e abandona o filho com a tia psicopata, para supostamente protege-lo de avalon (? isso n faz sentido). volta pra camelot, tenta ficar com lancelot, toma um toco. até aí ainda n entendi oq ela foi fazer lá... acho q é só pra ela constatar que o cristianismo dominou o lugar e tal. talvez por causa disso, numa bela noite, ela demonstra que ainda acredita na deusa, se diverte com um garotão de origem celta q a admira. se anima com a ideia de casar com ele, mas acaba caindo na cilada da cunhada e casa com o pai idoso dele. não sabemos quanto tempo ela fica com casada (?) até q ele morre. ela decide voltar a camelot, é atacada no caminho e muda de ideia, decidindo fazer as pazes com avalon. é barrada, fica um tempo (?) com a mãe em glastonbury (ela esqueceu oq ia fazer em camelot? desistiu?) e só volta pra camelot qd fica sabendo das novidades pela guinevere refugiada.
no fim, ela faz as pazes com viviane, volta pra camelot e a gente fica esperando uma super interferência nos planos do mordred em relaçao ao arthur. mas não, ela não faz nada. parece que ela só tem uma visão do q vai acontecer tarde demais, e não consegue impedir o desastre.
e no fim das contas não entendo pq ela não assume o posto de nova dama do lago, com a morte da viviane. ela se resigna a ficar com a mae no convento, vendo a religião delas ser devorada pela outra :/
eu tava com medo de ser uma dessas fantasias sexuais de escritores de meia idade que transformam o corpo feminino em objeto masturbatório. mas não, o filme é incrível, muito bom mesmo.
quase todas as pessoas que criticaram não entenderam que
adolescente sentir tesão por adulto não é errado, o errado é ser conduzido a qualquer prática sexual sem consentimento (ou seja, ciência plena do q se esta fazendo). estou chocada de ler que a protagonista é "puta" e "falsa", e que o pedofilo "pagou o pato". sério mesmo. o errado ali era o vuoso, ele sentia tesao por uma adolescente, imatura como uma criança, e vai tentando molda-la ao gosto dele, utilizando-se de joguetes emocionais pra conseguir oq quer.
eu queria opinar, mas ainda tou pensando sobre o filme. acabei escrevendo um resumao com as minhas impressoes.
uma menina entra na puberdade e com isso passa a ser cobrada pela sociedade que exerça o grande papel imposto a todas as mulheres: ser bonita e atraente para os homens. as outras crianças debocham dela na escola, por não atender às expectativas e por isso a menina fica infeliz.
sendo criada sem pai e por uma mae que prefere ver a filha de forma assexuada, a menina encontra a atenção que precisa no padrasto. ele afirma que quer ajuda-la, elogia sua beleza, faz ela se sentir bem consigo mesma para conseguir se aproximar. a mae, prevendo oq poderia acontecer, culpa a menina pelas intenções deste homem adulto e a manda para longe, viver com um pai repressor.
o pai é de origem libanesa e vive no sul dos estados unidos, onde a comunidade árabe sofre bastante preconceito. ironicamente, seu modo de pensar em bem típico dos seus vizinhos brancos, cristãos, machistas, racistas, pro-guerra. ele até compete com o vizinho militar quem é mais nacionalista, embora o outro só o veja como mais um 'cabeça de turbante' amante de saddam hussein.
a menina é recebida de forma agressiva por esse pai, fazendo-a esconder qualquer traço que remeta à sexualidade emergente, da mesma forma que a mãe fazia. ela não pode se depilar, usar absorvente interno, roupas curtas, nem maquiagem. mais uma vez, jasira não recebe orientação, ninguém está aberto ao diálogo. os pais acreditam que a melhor forma de lidar com o assunto é fingindo que ele nao existe. oq até seria possível, embora não seja correto, se conseguissem controlar cada passo da filha. contudo nao é oq acontece, oq mantem a menina vulnerável a estranhos.
jasira passa a ser baby-sitter na casa dos vizinhos, os vuoso. lá ela tem contato com pornografia escondida e desperta para a própria libido. como qualquer adolescente, ela tem fantasias, mas por falta de informação nao sabe bem como lidar com elas.
o dono da casa, ao contrário dos demais adultos, não a repreende. pelo contrário, passa a alimentar o desejo da menina com elogios e insinuações, ganhando sua confiança. assim, embora tenha negado inicialmente, ela depois confessa se sentir excitada ao ver as revistas, sendo presenteada com uma pelo patrão, oq passa a ser um segredo entre eles.
um dia, o moleque vizinho agride jasira com injurias raciais, oq faz com q ela bata nele. valendo-se, entao, da autoridade de patrão/pai da vítima/homem adulto e experiencia, mr.vuoso intimida jasira, tocando-a sem seu consentimento, enquanto ela afirma sentir dor e pede que ele pare. ele só se afasta enojado quando percebe que ela ainda era virgem. assustada, sem saber direito oq ocorreu, se sentindo culpada pelo desejo que sente por ele e responsavel pelo desejo que provoca, ela nada fala.
ao mesmo tempo, ao ser rejeitada por sua origem etnica na escola, a menina acaba se aproximando de thomas, um aluno negro, com quem começa a ser envolver. o relacionamento dos jovens se desenvolve naturalmente, já que ambos aparentam ter o mesmo grau de inexperiência e tesão mutuo.
mr. vuoso volta a assediar jasira, que o estava evitando desde o estupro. ele afirma que pode ser convocado para a guerra do iraque, diz q sentira falta dela, pede sua atenção. diante dessa nova nova situaçao, jasira aceita sair com ele, q pode oferece-la coisas do mundo adulto como beber margheritas escondidos numa noite. apesar da tentativa, a menina reconhece que thomas respeita a vontade dela, o que faz dele um amante melhor.
(numa das melhores cenas do filme, jasira afirma que deseja ser uma das modelos nuas, tão desejadas nas revistas, quando crescer, mas é imediatamente repreendida por vuoso, já que tal coisa é apenas para 'putas'. não faz sentido que tudo e todos a façam desejar ser uma daquelas mulheres, ao mesmo tempo em que lhe é proibido ser uma daquelas mulheres).
quem começa a observar a aproximação inadequada do vizinho é uma outra vizinha, melina. ela percebe que jasira não tem ninguém para orienta-la e decide ser receptiva com ela, deixando claro para o militar sua prudência em relação à garota. melina faz oq toda mãe deveria fazer, trata da iniciação sexual de forma relativamente tolerante e responsável, embora espere respostas que a confusa jasira ainda não sabe dar.
uma serie de coisas acontecem, vemos o pessimo relacionamento q os pais de jasira tem e como isso a afeta, vemos ela percebendo que nem sempre devemos obedecer nossos pais, de modo que ela se reaproxima e thomas e parece finalmente estar feliz e um pouco livre.
quando tudo parece estar bem, mr. vuoso reaparece inventando que foi convocado, que pode morrer e insinua que seu ultimo desejo antes de partir seria ficar com jasira. ele diz o tempo todo q jasira sabe oq sente e tem plena consciencia dos seus atos, mas nao se responsabiliza pelos proprios atos, afirmando q os mesmos sao provocados por jasira.
mais tarde, jasira confessa à melina que nao tinha vontade, mas fez pq achou q era o certo a se fazer, oq prova q ela foi manipulada. melina a tranquiliza dizendo q a culpa nao foi dela, q ela podia nao saber oq estava fazendo, quem tem que saber é sempre o adulto.
o final, quando tudo vem à tona, é tambem interessante pq jasira continua sendo reprimida pelos motivos errados (por ter uma revista pornografica, por transar com o namorado negro) enquanto ninguem desconfia do verdadeiro segredo que ela vem guardando.
após saber oq jasira passou, thomas acredita que ela não deva mais ser tocada, algo q muitas vítimas de abuso tb sofrem, como se elas não fossem mais seres humanos normais, como se tivessem impuras. jasira diz oq ela sente e quer, ja que o sexo nao é o problema.
pelo nome, eu esperava que falasse mais do mito da histeria, uma coisa mais dramática, mas é uma abordagem bem leve, focada na historia do vibrador mesmo. é daquelas comedias de ficar com um sorrisinho durante o filme todo, mas não gargalhar. (à exceção de duas ceninhas mais 'exageradas', q eu nem curti)
seria bacana se, por ex, abordassem mais claramente pq aquelas pessoas eram assim, i.e. a influencia da igreja, e por conseguinte do estado, condenando a masturbação (isso só aparece em 2 momentos breves: a piada com a rainha vitoria ao final e a explicação médica sobre como aquilo não tinha nada a ver com prazer sexual, uma visão antinatural de uma prática milenar)
uma coisa q eu fiquei intrigada foi: se as clínicas realmente era tão populares, significa q as pacientes não tentavam imitar em casa? quer dizer, se o médico é o hugh dancy, eu até entendo ficar remarcando consulta haha mas fora isso, não faz muito sentido a demora na 'cura'
agora umas observaçoes de fora: fui ver na wikipedia se a historia era real mesmo e acabei lendo q foi um dos primeiros eletrodomesticos comercializados, antes da maioria dos utensilios do lar, oq é bastante irônico (se a gente ignorar q ele n foi criado pensando na mulher, mas nos médicos com LER =p) li tb q foi um sucesso por uns bons anos, até que apareceu na pornografia e perdeu o status de tratamento científico, passando a ser mal visto, cortando o barato das moças de familia. uma ideia libertina com um efeito indiretamente repressor tb é meio irônico.
hugh dancy é aquela coisa fofa de sempre, meio certinho-atrapalhado. e a personagem da maggie é super feminista <3 ao contrário do pessoal aqui de baixo, eu gostei do romance.
acho lindinho como eles vão se entendendo, como ele vai mudando de ideia sobre como é muito mais legal ter uma igual ao lado dele, que compartilha dos mesmos interesses, do que uma esposa obediente e contida. o fato dele apoiar o sonho dela é só amor <3
o filme no começo é bem chatinho, só fica realmente empolgante a partir da cena do sequestro. acho q cumpre bem o papel de thriller, masss tem coisas nele que me irritam muito, uns cliches bem desnecessarios, tipo:
ele se propõe a explorar uma coisa muito séria, que é o tráfico de mulheres. só q ele faz isso de um jeito bem torto. ele nem sequer tenta explicar os motivos desse tipo de crime, nem ser fiel à realidade no que diz respeito a quem são as vítimas e os vilões. vou falar disso mais abaixo.
alem disso, escolheram deliberadamente por uma valoração sobre quais mulheres valem a pena ser salvas e quais não. podiam ter evitado isso de modo bem simples, bastava q indicassem oq ocorreu com aquelas varias moças nos containers e na casa de porta vermelha. elas sao salvas tb? oq é feito delas? a policia/governo dá um jeito no problema? nao sabemos pq o filme se omite quanto a isso.
fica parecendo q realmente só importava o resgate da princesa do papai, ja q consideraram suficiente para um final feliz o resgate da filha do protagonista. quer dizer, o problema é o tráfico de mulheres ou o fato de terem roubado a menina do pai? o filme é sobre o trafico de mulheres, ou sobre o orgulho do cara?
eu nao esperava q ele salvasse todas, nem nada do tipo. seria ainda mais inverossimil (lutar contra 10 homens portando uma arma? ok. libertar as outras vitimas: aí já é demais). mas custava pelo menos colocarem uma ceninha dele falando a respeito? algo tipo: "eu te salvei pq vc estava com a jaqueta da minha filha, eu queria salvar todas elas, mas nao podia". ou talvez até uma breve ligaçao anonima dele pra policia, pedindo para ir até aquele endereço? serio, nao é pedir demais, apenas um pouco de coerencia.
fora que: aff, as virgens valem mais. coooomo assim, cara? como separam as mulheres q valem mais das que valem menos? perguntam pra vítima? ou o cara q escreveu esse roteiro acredita q é possível saber se alguem é virgem analisando a genitália? really? se fosse um filme de época, vá lá, o mundo já foi bem ignorante a respeito. mas 2008, sabe? google taí pra isso. eu senti muito mais pena daquelas dezenas de moças drogadas e prostituídas de um jeito animal naqueles containers.
e o proprio mocinho-salvador faz umas paradas erradas demaissss. como assim, pra me vingar do meu amigo, eu atiro na mulher dele? pq é como se ela fosse um bem danificado dele, né mesmo? como se ela nao fosse um ser humano que nao fez nada contra mim.
porra, o cara indignado pq maltratam a filha dele e oq ele faz? atira em outra mulher inocente. e ainda justifica dizendo q se o amigo tivesse respeito por ele e pela filha (propriedade dele), blablabla... oi?! ele poderia apenas ameaçar o sujeito ou até mesmo atirar, desde q aquele tiro fosse no braço do amigo, nao da mulher. era com o cara q ele tava bolado, nao com a esposa.
o personagem do amigo, alias, é um dos mais podres, pq ele se utiliza do poder pra acobertar algo nojento em troca de dinheiro. ele erra com o amigo, erra com o proprio governo, com a populaçao e tal. e oq acontece com ele? nada. ele n é punido. quem toma um tiro é a esposa. ele não é nem ameaçado. eu entenderia se o heroi tentasse puni-lo e ele usasse o poder do cargo pra se safar. mas nao é isso q acontece. o heroi nem mesmo cogita puni-lo.
tb tava achando uma coisa meio xenofobica os outros viloes serem todos imigrantes. mas a verdade é q esses países são absurdamente mais machistas mesmo, lá há mais exploração da mulher mesmo, então é coerente que a gangue fosse de lá. blz...
poremmm temos um outro problema aí: n é exploraçao da mulher branca rica e ocidental, covardemente sequestrada dentro de sua mansão. é a exploraçao das mulheres que deram o azar de nascerem lá e por diversos motivos (pobreza + cultura machista) são empurradas pra essa vida.
entao fica parecendo q pra gente (o telespectador potencial desse filme é francês, americano, inglês...) ter empatia pelas vítimas, elas tinham q ser brancas e ocidentais. isso é uma merda, não só pq é etnocentrico, como tambem pq afeta a narrativa, já que a gente tem que pelo menos acreditar na trama pra poder se envolver.
ex: se as pessoas no filme voassem e nao houvesse uma explicaçao razoavel pra isso (se tratar de ficçao cientifica, no futuro, outro planeta, licença poética, etc) a gente nao conseguiria se envolver, acreditar, torcer. pq a gente sabe q pessoas no nosso planeta, no presente tempo, nao voam por aí, sem o auxílio de ferramentas. logo é preciso um bom motivo pra usarem algo absurdo.
da mesma forma: sabemos q as maiores vítimas de trafico de mulheres não são jovens ricas sequestradas de suas mansões. podem até ser jovens brancas e ricas sequestradas por um namorado ou parente em quem confiam (como a cena do carro que aparece rapidamente, essa, sim, bem possível). mas o lance da invasao de domicilio, sequestro e tal... é miado demais.
por fim, o cliente precisava mesmo ser um gordo, careca, com cara de muçulmano (como se fosse menos nojento se ele fosse jovem, magro e branco)? o problema é o mesmo acima: qual a probabilidade de ter um sheik na frança (né? pq imigrantes na frança dificilmente são milionários) e numa situação tão arriscada, se ele pode explorar mocinhas na terra dele com muito mais comodidade? se a tara é por virgens, é muito mais facil assediar mocinhas jovens e pobres do que sequestrar moças ricas. na vida real, isso é muito mais comum: pedofilia é mais comum que sequestro de moças ricas.
eu ia gostar imensamente mais do filme se eles fossem honestos de mostrar que o consumidor final desse tipo de crime é branco, ocidental, provavelmente alguem muito parecido com o proprio mocinho e o amiguinho dele do governo. de novo: isoladamente são grandes problemas do filme? nao, pois funcionam, ficamos mesmo com nojo do velho, com pena da moça, e tal. mas a soma de pequenas coisas prejudica, sim, o todo.
enfim, com esse tipo de historia, sou bem mais o Desaparecidas (The missing) que tb tem lá seus cliches, mas é muito melhor.
um filme bem bacana. tem o lance de ser uma "dramedia romantica", a gente fica curioso sobre pedaços q nao sao mostrados pq priorizam o romance, mas a historia em si é interessante e prende a atenção. o começo pode parecer meio chatinho pq os personagens são chatinhos, mas rola todo um amadurecimento ao longo do filme. eu gostei bastante, ignorem as críticas aqui de baixo pq vale a pena :)
tinha começado a ver uma vez, mas larguei por causa do laranjinha e da debora secco. hoje tava de bobeira em casa e resolvi dar uma chance. valeu a pena, não é dos melhores do furtado, mas é legal
as melhores partes são as do professor Levy e da tia May, tem algumas citações muito boas mesmo. e o documentário q o personagem do woody faz sobre o cunhado é sensacional haha
a parte do crime me entediou um pouco, talvez por já ter visto outros suspenses do woody mais recentes (match point e o sonho de cassandra). e a parte do romance... bem, eu nunca vi um casal tão mala antes, oq me impossibilitou de torcer por um desfecho.
tem umas falas podríssimas ("bruxas colocam os homens uns contra os outros" - aff, quem já leu sobre quem a igreja católica considerava "bruxa" vai achar isso bem ofensivo), o padre/a igreja/os templários (?) são os mocinhos (é engraçado que quem pratica a simonia não é do clero). e a peste negra foi causada por demônios, não por falta de saneamento.
Refém da Paixão
3.7 504o filme é ate legalzinho, tem um andamento bom, bons atores, prende a atençao e o começo é bem promissor
(eu achei q fossem focar em como o garoto lidou com a depressao da mae e o abandono do pai, mas tudo é magicamente resolvido em um feriado com a chegada do sequestrador)
sindrome de estocolmo em romance a moda antiga~~~~ e é impressionante como a personagem de mae nao evolui nada durante a historia toda, é mto mal desenvolvida, nao explicam direito nem oq era aquela tremedeira (era de fundo nervoso? ela tinha sindrome do panico? e depois do sequestro ela fica curada e faz oq da vida enquanto o garoto vai morar com o pai?
preso ~~injustamente sendo q fica bem claro q ele agride a ex mulher por ter tomado um chifre (pode nao ter agredido com intuito de matar, mas se n tivesse batido nela, ela estaria viva). dai o sujeito passa anos na cadeia e continua se achando inocente. a tentativa de o pintarem como um homem bão por ter meia duzia de habilidades domesticas tb falhou. e isso tudo torna o final ~~~~feliz ainda mais absurdo. pq ok a personagem com problemas psicologicos se apaixonar por uma ilusao mas 20 anos depois ela ainda estar na mesma sem q eles tenham sequer mantido contato é forçado demais
Especialista em Crise
3.2 105nao é uma comedia, embora tenha cenas engraçadas, é um drama politico. achei bem interessante na verdade pq parece exatamente a situaçao pela qual o brasil esta passando agora rs
nao tem nada de grandes reviravoltas ou saidas magicas, mas prende a atençao, vale a conferida
Cinderela
3.4 1,4Kever after (para sempre cinderela) é bem melhor
La régate
3.8 1chegou visita nos minutos finais e nao sei como termina :(
oq acontece depois que ele
abandona a regata por causa da mao quebrada?
[spoiler][/spoiler]
Tati, a Garota
3.3 25achei q tem uma vibe meio de filme frances, sei la? é interessante, gostei
O Outro Lado da Rua
3.5 96janela indiscreta, copacabana, solidão e velhice. um ótimo filme.
Um Jantar para Idiotas
3.0 497 Assista Agoraachei q fosse imbecil, mas, por incrível q pareça, é mto engraçado. eu até estranhei, já q a maioria das comédias americanas é uma bosta total, mas agora entendi: é um remake de um filme francês, de francis veber (le placard e a gaiola das loucas). fiquei com vontade de ver o original, "le dîner de cons". humor pastelão que nao precisa ser ofensivo, uma grata surpresa.
Irmã Sorriso
3.4 20o filme é bom sim, mas que historia triste, credo... morri de dó da jeanine, uma pessoa tao confusa e sem apoio que vai procurar abrigo justo num lugar tao opressor :/
Conspiração Americana
3.7 139 Assista Agorao filme é capaz de convencer até o datena sobre a importância do devido processo legal, da presunção de inocência e demais garantias constitucionais (e olha q geralmente eu sou meio reacinha e me irrito com a presunção de inocência mesmo quando há indícios)
ficamos revolts com a condenação injusta da mary surratt (por mais que ela tenha alguma participação ao acobertar o filho) simplesmente pq o resultado é manipulado, como ato político, descaradamente. pra quem já trabalhou com direito, inevitavelmente se decepcionou com a justiça e teve vontade de ir vender artesanato hippie na praia, rola um "i know that feel, bro".
o filme é muito mais uma defesa do processo acusatório, em detrimento do inquisitivo, do que da mãe sulista, católica, provavelmente ex escravagista, que mima o moleque criado à base de leite com pêra e ovomaltino, a ponto do cara, já adulto, achar que pode matar os outros assim, de bouas. e ainda deixou a mãe na forca, o filho de chocadeira.
o personagem da evan rachel wood é interessante e merecia mais espaço na trama, pq fica até estranho ela demorar tanto para defender a mãe e tacar o irmão na fogueira. nao fica mto claro se ela se esconde pq ela mesma tinha medo de ser acusada (dado seu envolvimento romantico com o assassino) ou se foi pq a mae havia pedido para proteger o mimadinho.
enfim, a mary não é uma senhoura mto torcível, mas claro que o filme nao enfatiza nada disso, pelo contrário. a robin wright tá a cara da correção moral, então a gente engole fácil a historia de "menti, mas foi por amor. que mae-viuva-batalhadora nao faria o mesmo?".
e é engraçado como dá até pra lembrar em alguns momentos da perseguição (cristã, risos) às bruxas na idade média, quando a ré é alvo de toda sorte de fofocas e invencionices nos salões nobres.
(btw, o papel da alex bledel é tão pequeno e inconsistente q ficou meio gratuito. ela só está ali, assim como os amigos do aiken, para mostrar o qt ele perdeu seu alto prestígio na sociedade ao se empenhar em desempenhar o papel para o qual foi designado. é estranho ver uma atriz q ja foi bem famosa fazendo ponta de luxo)
mas voltando: o advogado é realmente muito carismático (em parte pela integridade ética do personagem, em parte pelo <3 mcavoy) e convincente. o discurso final de defesa foi muito correto, sem cair na pieguice exagerada que a maioria dos filmes acaba apelando. o cara q faz o promotor tb é mto bom.
eu confesso que pelo nome e pelo poster, eu esperava algo bem diferente, e por isso fiquei curiosa sobre uma serie de coisas que o filme decidiu nao abordar (como quem se beneficiou da morte do Abe, especialmente entre os poderosos que se empenham tanto para punir e usar o julgamento como instrumento de intimidaçao aos confederados). mas esse filme de tribunal foi uma grata surpresa
Filhos da Esperança
3.9 940 Assista Agoraé um filme interessante, mas não entendi mto bem coé a dele.
comassim se todas as mulheres do mundo parassem de ter filhos, automaticamente haveria um colapso? as pessoas só não alopram pq há bebezinhos fofos no mundo? e voltam a ter algum senso de respeito pelo próximo ao ver um bebê? isso não faz o menor sentido pra mim.
a gente não tem esperança num mundo melhor por causa de futuras gerações, mas por nós mesmos e pessoas que estão ao nosso redor, ou não? se alguém só age de forma ética pq quer deixar um legado para a humanidade, essa pessoa tem probleminhas, né. "vai tudo acabar (quando eu morrer daqui a 50 anos) mesmo, entao foda-se", oi?
eu até gostei de algumas críticas sutis, como por exemplo, achar ok passar por cima das pessoas (no caso, a gravida) em prol de uma causa (o fish), querendo decidir oq é melhor para alguem visando os próprios interesses.
fora isso o filme trata mto mais da questao da imigração de africanos/arabes, o tratamento desumano dado a eles, mas é algo q aparentemente nao tem a menor relaçao com o tema inicialmente proposto.
não há maiores explicações sobre pq o lugar (que não é imaginário, é londres) estar tão imundo e violento só pq não há mais crianças no mundo. será que o filme foi editado pelo canal que exibiu e eu perdi alguma coisa?
mesmo a questao da intolerância racial é meio solta. eu n consegui decidir se o governo teria gostado do bebê da refugiada ou se teriam feito algo contra ela por ser negra. se ela fosse uma moça tipicamente inglesa, eu imaginaria algo mais parecido com isso aqui
como ponto positivo, há personagens bem interessantes no começo do filme (oq despertou minha curiosidade e me motivou a ver até o fim), como a ativista pacifista, a doula/parteira que acompanha o grupo, o velho hippie e o próprio grupo mais radical, com suas incoerências...
mas conforme as coisas caminham, e só sobram o heroi e a grávida, tudo fica bem monótono e previsível. aí metem umas cenas de tiroteio para agradar os fãs de ação, umas cenas piegas pro povo chorar, e fim.
Mulher-Gato
2.0 1,1Ktenho lá minhas críticas, mas eu até que gostei.
ha um tanto de hipersexualizaçao, mas isso nao é oq me incomodou (até pq n é culpa do filme, sim do personagem, vide o escher girls project). oq incomoda é q eles perdem mto tempo com cenas q nao dizem a que vieram. se tirassem uns 15 minutos de rebolados e suspiros pelo mocinho, sobraria tempo para desenvolver melhor a trama. faltou um dilema mais empolgante, parece q a mulher gato só age impulsivamente, nao bola uma estrategia de vingança propriamente dita. e a interpretaçao da halle berry como moça timida estava bem ridicula, ela podia ter sido menos caricata, mais sutil).
mas tb ha coisas boas q poderiam fazer o filme dar certo, se o roteiro fosse bom:
[spoiler} a transformaçao q ela sofre em termos de autoconfiança é uma coisa legal. ela n ficar correndo atras de par romantico tb é legal, ela fazer as coisas para se agradar e ainda assim ter ressalvas éticas é legal, a crítica ao mito da beleza/industria cosmetica é legal, ela ter uma melhor amiga, com quem de fato conversa, é legal. ela ter uma mentora, q ainda por cima faz associaçoes com as bruxas da idade media, é legal. um elenco em q nem todos os atores sao brancos e magros é legal, coisa rara no cinema. [/spoiler]
mas o todo não é legal. é ok, assistível, nem de longe é tão ruim quanto falam. mas bom n chega a ser.
Através do Tempo
3.7 38é do julian fellowes, o cara que faz downton abbey, e ele usa os mesmos atores para papéis parecidos, daí fica difícil não lembrar do lord grantham, do thomas e cia. e ha varias passagens q lembram outras historias famosas, das irmas bronte, jane austen e frances h burnett. isso tudo somado tira um pouco da magia q teria se fosse algo inédito, mas eu gostei, é bonitinho sim.
Compramos um Zoológico
3.6 1,2Kxarope q nao conquista nem pelo humor, nem pelo drama, tampouco pela fofura (qual é, tem crianças e animais e nao consegue ser minimamente fofo?). é totalmente centrado no protagonista, os outros personagens nao tem desenvolvimento algum, e a vida do cara é basicamente lembrar da morte da esposa. achei um saco, mas a minha mae adorou e chorou horrores rs
As Brumas de Avalon
3.6 336eu curti bastante. não li o livro, mas agora fiquei com vontade. achei meio exagerada a reação do pessoal aqui, entendo q tenha decepcionado os fãs, mas pra quem não conhece a obra, acho que vale a pena assistir, sim.
curti pra caramba o elenco, as atuações, a trilha, o clima de bruxaria (sou agnostica mas super fiquei com vontade de ressuscitar a deusa, viva a deusa \o/) e os figurinos.
com lugares tão bonitos, a fotografia provavelmente poderia ser mais bem explorada (nem to falando da qualidade pq eu nao entendo disso e vi num arquivo rmvb toscão, mas acho que podiam ter explorado melhor os lugares mesmo, mostrado mais os castelos, as colinas verdejantes e as florestas).
eu nunca me interessei muito por essa lenda, talvez por focarem sempre em batalhas sangrentas, merlin, graal, yada yada
e no rei que tomou o chifre. alias, curti muito mais essa versão aqui do tal triangulo (só acho injusto a mala sem alça se divertir com os 2, enquanto a protagonista só se fode haha).
li alguem aqui embaixo falando de 'porno' (hein?) 'bizarro' por causa dessa ceninha e a do incesto, mas eu achei legal, se a gente não for julgar pela moral cristã, mas pelo lado pagão e tal. fiquei até torcendo pra morgana virar a rainha do irmão, desculpae
mas, enfim, super bacana a ideia de focarem agora nas sacerdotisas. pelo oq andei lendo, todos os outros filmes tem um enfoque bem diferente e negativo em relação a elas. e em qq historia medieval, eu sempre torço pras feiticeiras =p
concordo com os comentários sobre ser muito conteúdo pra pouco tempo. o filme é bem longuinho, mas eu nem senti o tempo passar e mesmo assim ficou a sensação de que faltou mostrar muita coisa.
o filme trata da ascensão do cristianismo e do período em que este conviveu com o paganismo na atual gra-bretanha. eu não conheço quase nada da história (verdadeira) britânica, mas pelo oq eu entendi, foi o resultado da dominação romana sobre os povos celtas (bretões) que viviam ali antes. no filme, o povo da deusa é de origem celta e quer que as novas lideranças mantenham essa tradição antiga. a história toda se passa com eles temendo não só a invasão germânica (saxões), como tb a subjugação da deusa pelos cristãos.
amo a anjelica huston e achei que a atriz aparece pouco. a personagem certamente merecia mais destaque pq chega uma hora q ela simplesmente some (e pra alguém tão poderoso, isso é meio nonsense). percebi tb q não explicam muito quem é o merlin e oq ele estava fazendo ali. ficou parecendo q ele nao tinha tanta importância assim.
tive raiva do arthur pq ele rejeita avalon em nome do deus da guinevere. só que eu acho estranho que a viviane não tenha feito nada pra interfirir durante taaanto tempo (a passagem de tempo não foi bem marcada, eles permanecem quase que com a mesma cara, enquanto o mordred cresce por uns 20 anos hehe). afinal, a briga dela foi com a morgana, não com ele. o_O
eu amei a morgana, especialmente pela atriz tb. mas acho que depois de certo ponto do filme ela perde o foco.
ela vai pra camelot, descobre a verdade, rejeita a viviane por causa da armação, para de usar o cordão 'sagrado' lá, diz que nunca mais voltará, que o filho não será discípulo da deusa, etc. até aí tudo bem.
aí ela sai de camelot com a morgause (pq?) e abandona o filho com a tia psicopata, para supostamente protege-lo de avalon (? isso n faz sentido). volta pra camelot, tenta ficar com lancelot, toma um toco. até aí ainda n entendi oq ela foi fazer lá... acho q é só pra ela constatar que o cristianismo dominou o lugar e tal.
talvez por causa disso, numa bela noite, ela demonstra que ainda acredita na deusa, se diverte com um garotão de origem celta q a admira. se anima com a ideia de casar com ele, mas acaba caindo na cilada da cunhada e casa com o pai idoso dele. não sabemos quanto tempo ela fica com casada (?) até q ele morre.
ela decide voltar a camelot, é atacada no caminho e muda de ideia, decidindo fazer as pazes com avalon. é barrada, fica um tempo (?) com a mãe em glastonbury (ela esqueceu oq ia fazer em camelot? desistiu?) e só volta pra camelot qd fica sabendo das novidades pela guinevere refugiada.
no fim, ela faz as pazes com viviane, volta pra camelot e a gente fica esperando uma super interferência nos planos do mordred em relaçao ao arthur. mas não, ela não faz nada. parece que ela só tem uma visão do q vai acontecer tarde demais, e não consegue impedir o desastre.
e no fim das contas não entendo pq ela não assume o posto de nova dama do lago, com a morte da viviane. ela se resigna a ficar com a mae no convento, vendo a religião delas ser devorada pela outra :/
Tabu
3.4 120eu tava com medo de ser uma dessas fantasias sexuais de escritores de meia idade que transformam o corpo feminino em objeto masturbatório. mas não, o filme é incrível, muito bom mesmo.
quase todas as pessoas que criticaram não entenderam que
adolescente sentir tesão por adulto não é errado, o errado é ser conduzido a qualquer prática sexual sem consentimento (ou seja, ciência plena do q se esta fazendo). estou chocada de ler que a protagonista é "puta" e "falsa", e que o pedofilo "pagou o pato". sério mesmo. o errado ali era o vuoso, ele sentia tesao por uma adolescente, imatura como uma criança, e vai tentando molda-la ao gosto dele, utilizando-se de joguetes emocionais pra conseguir oq quer.
eu queria opinar, mas ainda tou pensando sobre o filme. acabei escrevendo um resumao com as minhas impressoes.
uma menina entra na puberdade e com isso passa a ser cobrada pela sociedade que exerça o grande papel imposto a todas as mulheres: ser bonita e atraente para os homens. as outras crianças debocham dela na escola, por não atender às expectativas e por isso a menina fica infeliz.
sendo criada sem pai e por uma mae que prefere ver a filha de forma assexuada, a menina encontra a atenção que precisa no padrasto. ele afirma que quer ajuda-la, elogia sua beleza, faz ela se sentir bem consigo mesma para conseguir se aproximar. a mae, prevendo oq poderia acontecer, culpa a menina pelas intenções deste homem adulto e a manda para longe, viver com um pai repressor.
o pai é de origem libanesa e vive no sul dos estados unidos, onde a comunidade árabe sofre bastante preconceito. ironicamente, seu modo de pensar em bem típico dos seus vizinhos brancos, cristãos, machistas, racistas, pro-guerra. ele até compete com o vizinho militar quem é mais nacionalista, embora o outro só o veja como mais um 'cabeça de turbante' amante de saddam hussein.
a menina é recebida de forma agressiva por esse pai, fazendo-a esconder qualquer traço que remeta à sexualidade emergente, da mesma forma que a mãe fazia. ela não pode se depilar, usar absorvente interno, roupas curtas, nem maquiagem.
mais uma vez, jasira não recebe orientação, ninguém está aberto ao diálogo. os pais acreditam que a melhor forma de lidar com o assunto é fingindo que ele nao existe. oq até seria possível, embora não seja correto, se conseguissem controlar cada passo da filha. contudo nao é oq acontece, oq mantem a menina vulnerável a estranhos.
jasira passa a ser baby-sitter na casa dos vizinhos, os vuoso. lá ela tem contato com pornografia escondida e desperta para a própria libido. como qualquer adolescente, ela tem fantasias, mas por falta de informação nao sabe bem como lidar com elas.
o dono da casa, ao contrário dos demais adultos, não a repreende. pelo contrário, passa a alimentar o desejo da menina com elogios e insinuações, ganhando sua confiança. assim, embora tenha negado inicialmente, ela depois confessa se sentir excitada ao ver as revistas, sendo presenteada com uma pelo patrão, oq passa a ser um segredo entre eles.
um dia, o moleque vizinho agride jasira com injurias raciais, oq faz com q ela bata nele. valendo-se, entao, da autoridade de patrão/pai da vítima/homem adulto e experiencia, mr.vuoso intimida jasira, tocando-a sem seu consentimento, enquanto ela afirma sentir dor e pede que ele pare.
ele só se afasta enojado quando percebe que ela ainda era virgem. assustada, sem saber direito oq ocorreu, se sentindo culpada pelo desejo que sente por ele e responsavel pelo desejo que provoca, ela nada fala.
ao mesmo tempo, ao ser rejeitada por sua origem etnica na escola, a menina acaba se aproximando de thomas, um aluno negro, com quem começa a ser envolver. o relacionamento dos jovens se desenvolve naturalmente, já que ambos aparentam ter o mesmo grau de inexperiência e tesão mutuo.
mr. vuoso volta a assediar jasira, que o estava evitando desde o estupro. ele afirma que pode ser convocado para a guerra do iraque, diz q sentira falta dela, pede sua atenção. diante dessa nova nova situaçao, jasira aceita sair com ele, q pode oferece-la coisas do mundo adulto como beber margheritas escondidos numa noite. apesar da tentativa, a menina reconhece que thomas respeita a vontade dela, o que faz dele um amante melhor.
(numa das melhores cenas do filme, jasira afirma que deseja ser uma das modelos nuas, tão desejadas nas revistas, quando crescer, mas é imediatamente repreendida por vuoso, já que tal coisa é apenas para 'putas'. não faz sentido que tudo e todos a façam desejar ser uma daquelas mulheres, ao mesmo tempo em que lhe é proibido ser uma daquelas mulheres).
quem começa a observar a aproximação inadequada do vizinho é uma outra vizinha, melina. ela percebe que jasira não tem ninguém para orienta-la e decide ser receptiva com ela, deixando claro para o militar sua prudência em relação à garota. melina faz oq toda mãe deveria fazer, trata da iniciação sexual de forma relativamente tolerante e responsável, embora espere respostas que a confusa jasira ainda não sabe dar.
uma serie de coisas acontecem, vemos o pessimo relacionamento q os pais de jasira tem e como isso a afeta, vemos ela percebendo que nem sempre devemos obedecer nossos pais, de modo que ela se reaproxima e thomas e parece finalmente estar feliz e um pouco livre.
quando tudo parece estar bem, mr. vuoso reaparece inventando que foi convocado, que pode morrer e insinua que seu ultimo desejo antes de partir seria ficar com jasira. ele diz o tempo todo q jasira sabe oq sente e tem plena consciencia dos seus atos, mas nao se responsabiliza pelos proprios atos, afirmando q os mesmos sao provocados por jasira.
mais tarde, jasira confessa à melina que nao tinha vontade, mas fez pq achou q era o certo a se fazer, oq prova q ela foi manipulada. melina a tranquiliza dizendo q a culpa nao foi dela, q ela podia nao saber oq estava fazendo, quem tem que saber é sempre o adulto.
o final, quando tudo vem à tona, é tambem interessante pq jasira continua sendo reprimida pelos motivos errados (por ter uma revista pornografica, por transar com o namorado negro) enquanto ninguem desconfia do verdadeiro segredo que ela vem guardando.
após saber oq jasira passou, thomas acredita que ela não deva mais ser tocada, algo q muitas vítimas de abuso tb sofrem, como se elas não fossem mais seres humanos normais, como se tivessem impuras. jasira diz oq ela sente e quer, ja que o sexo nao é o problema.
Os Anos 60
3.5 8bem bacana ver as revoluções dos anos 60. é meio triste ver que, mesmo com tanta luta, pouca coisa mudou e as injustiças ainda existem 50 anos depois.
Histeria
3.6 404pelo nome, eu esperava que falasse mais do mito da histeria, uma coisa mais dramática, mas é uma abordagem bem leve, focada na historia do vibrador mesmo.
é daquelas comedias de ficar com um sorrisinho durante o filme todo, mas não gargalhar. (à exceção de duas ceninhas mais 'exageradas', q eu nem curti)
seria bacana se, por ex, abordassem mais claramente pq aquelas pessoas eram assim, i.e. a influencia da igreja, e por conseguinte do estado, condenando a masturbação (isso só aparece em 2 momentos breves: a piada com a rainha vitoria ao final e a explicação médica sobre como aquilo não tinha nada a ver com prazer sexual, uma visão antinatural de uma prática milenar)
uma coisa q eu fiquei intrigada foi: se as clínicas realmente era tão populares, significa q as pacientes não tentavam imitar em casa? quer dizer, se o médico é o hugh dancy, eu até entendo ficar remarcando consulta haha mas fora isso, não faz muito sentido a demora na 'cura'
agora umas observaçoes de fora: fui ver na wikipedia se a historia era real mesmo e acabei lendo q foi um dos primeiros eletrodomesticos comercializados, antes da maioria dos utensilios do lar, oq é bastante irônico (se a gente ignorar q ele n foi criado pensando na mulher, mas nos médicos com LER =p)
li tb q foi um sucesso por uns bons anos, até que apareceu na pornografia e perdeu o status de tratamento científico, passando a ser mal visto, cortando o barato das moças de familia. uma ideia libertina com um efeito indiretamente repressor tb é meio irônico.
hugh dancy é aquela coisa fofa de sempre, meio certinho-atrapalhado. e a personagem da maggie é super feminista <3
ao contrário do pessoal aqui de baixo, eu gostei do romance.
acho lindinho como eles vão se entendendo, como ele vai mudando de ideia sobre como é muito mais legal ter uma igual ao lado dele, que compartilha dos mesmos interesses, do que uma esposa obediente e contida. o fato dele apoiar o sonho dela é só amor <3
A Carta de Amor
3.4 6a sinopse parece aquele da sandra bullock com o keanu reeves
Busca Implacável
4.0 1,3K Assista Agorao filme no começo é bem chatinho, só fica realmente empolgante a partir da cena do sequestro. acho q cumpre bem o papel de thriller, masss tem coisas nele que me irritam muito, uns cliches bem desnecessarios, tipo:
ele se propõe a explorar uma coisa muito séria, que é o tráfico de mulheres. só q ele faz isso de um jeito bem torto. ele nem sequer tenta explicar os motivos desse tipo de crime, nem ser fiel à realidade no que diz respeito a quem são as vítimas e os vilões. vou falar disso mais abaixo.
alem disso, escolheram deliberadamente por uma valoração sobre quais mulheres valem a pena ser salvas e quais não. podiam ter evitado isso de modo bem simples, bastava q indicassem oq ocorreu com aquelas varias moças nos containers e na casa de porta vermelha. elas sao salvas tb? oq é feito delas? a policia/governo dá um jeito no problema? nao sabemos pq o filme se omite quanto a isso.
fica parecendo q realmente só importava o resgate da princesa do papai, ja q consideraram suficiente para um final feliz o resgate da filha do protagonista. quer dizer, o problema é o tráfico de mulheres ou o fato de terem roubado a menina do pai? o filme é sobre o trafico de mulheres, ou sobre o orgulho do cara?
eu nao esperava q ele salvasse todas, nem nada do tipo. seria ainda mais inverossimil (lutar contra 10 homens portando uma arma? ok. libertar as outras vitimas: aí já é demais). mas custava pelo menos colocarem uma ceninha dele falando a respeito? algo tipo: "eu te salvei pq vc estava com a jaqueta da minha filha, eu queria salvar todas elas, mas nao podia". ou talvez até uma breve ligaçao anonima dele pra policia, pedindo para ir até aquele endereço? serio, nao é pedir demais, apenas um pouco de coerencia.
fora que: aff, as virgens valem mais. coooomo assim, cara? como separam as mulheres q valem mais das que valem menos? perguntam pra vítima? ou o cara q escreveu esse roteiro acredita q é possível saber se alguem é virgem analisando a genitália? really? se fosse um filme de época, vá lá, o mundo já foi bem ignorante a respeito. mas 2008, sabe? google taí pra isso. eu senti muito mais pena daquelas dezenas de moças drogadas e prostituídas de um jeito animal naqueles containers.
e o proprio mocinho-salvador faz umas paradas erradas demaissss. como assim, pra me vingar do meu amigo, eu atiro na mulher dele? pq é como se ela fosse um bem danificado dele, né mesmo? como se ela nao fosse um ser humano que nao fez nada contra mim.
porra, o cara indignado pq maltratam a filha dele e oq ele faz? atira em outra mulher inocente. e ainda justifica dizendo q se o amigo tivesse respeito por ele e pela filha (propriedade dele), blablabla... oi?! ele poderia apenas ameaçar o sujeito ou até mesmo atirar, desde q aquele tiro fosse no braço do amigo, nao da mulher. era com o cara q ele tava bolado, nao com a esposa.
o personagem do amigo, alias, é um dos mais podres, pq ele se utiliza do poder pra acobertar algo nojento em troca de dinheiro. ele erra com o amigo, erra com o proprio governo, com a populaçao e tal. e oq acontece com ele? nada. ele n é punido. quem toma um tiro é a esposa. ele não é nem ameaçado. eu entenderia se o heroi tentasse puni-lo e ele usasse o poder do cargo pra se safar. mas nao é isso q acontece. o heroi nem mesmo cogita puni-lo.
tb tava achando uma coisa meio xenofobica os outros viloes serem todos imigrantes. mas a verdade é q esses países são absurdamente mais machistas mesmo, lá há mais exploração da mulher mesmo, então é coerente que a gangue fosse de lá. blz...
poremmm temos um outro problema aí: n é exploraçao da mulher branca rica e ocidental, covardemente sequestrada dentro de sua mansão. é a exploraçao das mulheres que deram o azar de nascerem lá e por diversos motivos (pobreza + cultura machista) são empurradas pra essa vida.
entao fica parecendo q pra gente (o telespectador potencial desse filme é francês, americano, inglês...) ter empatia pelas vítimas, elas tinham q ser brancas e ocidentais. isso é uma merda, não só pq é etnocentrico, como tambem pq afeta a narrativa, já que a gente tem que pelo menos acreditar na trama pra poder se envolver.
ex: se as pessoas no filme voassem e nao houvesse uma explicaçao razoavel pra isso (se tratar de ficçao cientifica, no futuro, outro planeta, licença poética, etc) a gente nao conseguiria se envolver, acreditar, torcer. pq a gente sabe q pessoas no nosso planeta, no presente tempo, nao voam por aí, sem o auxílio de ferramentas. logo é preciso um bom motivo pra usarem algo absurdo.
da mesma forma: sabemos q as maiores vítimas de trafico de mulheres não são jovens ricas sequestradas de suas mansões. podem até ser jovens brancas e ricas sequestradas por um namorado ou parente em quem confiam (como a cena do carro que aparece rapidamente, essa, sim, bem possível). mas o lance da invasao de domicilio, sequestro e tal... é miado demais.
por fim, o cliente precisava mesmo ser um gordo, careca, com cara de muçulmano (como se fosse menos nojento se ele fosse jovem, magro e branco)?
o problema é o mesmo acima: qual a probabilidade de ter um sheik na frança (né? pq imigrantes na frança dificilmente são milionários) e numa situação tão arriscada, se ele pode explorar mocinhas na terra dele com muito mais comodidade? se a tara é por virgens, é muito mais facil assediar mocinhas jovens e pobres do que sequestrar moças ricas. na vida real, isso é muito mais comum: pedofilia é mais comum que sequestro de moças ricas.
eu ia gostar imensamente mais do filme se eles fossem honestos de mostrar que o consumidor final desse tipo de crime é branco, ocidental, provavelmente alguem muito parecido com o proprio mocinho e o amiguinho dele do governo.
de novo: isoladamente são grandes problemas do filme? nao, pois funcionam, ficamos mesmo com nojo do velho, com pena da moça, e tal. mas a soma de pequenas coisas prejudica, sim, o todo.
enfim, com esse tipo de historia, sou bem mais o Desaparecidas (The missing) que tb tem lá seus cliches, mas é muito melhor.
O Amor em Beverly Hills
2.5 53um filme bem bacana. tem o lance de ser uma "dramedia romantica", a gente fica curioso sobre pedaços q nao sao mostrados pq priorizam o romance, mas a historia em si é interessante e prende a atenção. o começo pode parecer meio chatinho pq os personagens são chatinhos, mas rola todo um amadurecimento ao longo do filme. eu gostei bastante, ignorem as críticas aqui de baixo pq vale a pena :)
Meu Tio Matou um Cara
2.9 384 Assista Agoratinha começado a ver uma vez, mas larguei por causa do laranjinha e da debora secco. hoje tava de bobeira em casa e resolvi dar uma chance. valeu a pena, não é dos melhores do furtado, mas é legal
Leite
3.8 21achei a sinopse diz mais do que o próprio filme. a fotografia é bonita e tal, mas n valeu a sessão :/
Crimes e Pecados
4.0 184as melhores partes são as do professor Levy e da tia May, tem algumas citações muito boas mesmo. e o documentário q o personagem do woody faz sobre o cunhado é sensacional haha
a parte do crime me entediou um pouco, talvez por já ter visto outros suspenses do woody mais recentes (match point e o sonho de cassandra). e a parte do romance... bem, eu nunca vi um casal tão mala antes, oq me impossibilitou de torcer por um desfecho.
no geral, um bom filme
Caça às Bruxas
2.7 1,8Ktinha potencial, mas é mais do mesmo, com um final bem cagado.
tem umas falas podríssimas ("bruxas colocam os homens uns contra os outros" - aff, quem já leu sobre quem a igreja católica considerava "bruxa" vai achar isso bem ofensivo), o padre/a igreja/os templários (?) são os mocinhos (é engraçado que quem pratica a simonia não é do clero). e a peste negra foi causada por demônios, não por falta de saneamento.