Últimas opiniões enviadas
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Que filme delicioso. Do nada me vi sentado cruzando os braços e falando "Rapaz, olha o que esse fusca está fazendo!". Porque mesmo sendo um filme teoricamente simples, que não está preocupado em explicar as razões do fusca ter vida, ele funciona criando momentos muito eficazes de humor, ódio e ternura, então de repente você se vê na mesma maluquice de Tenessee falando "Cara, custa você respeitar o Herbie e demonstrar um pouco de afeto?". É um filme tão singular na cultura pop, se utilizando de elementos para a ambientação no próprio período, como os hippies e jovens rockeiros de São Francisco, que acabou influenciando uma série de outras criações, sendo impossível não pensar em Christine ou em Transformers. Seus efeitos, na grande maioria práticos, como o carro que se divide, são incríveis até hoje, mesmo se utilizando de vários cenários em estúdio, mais baratos.
O Herbie tremendo de raiva ou desiludido querendo se jogar da ponte são momentos geniais!
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Acaba sendo mais fraco que o anterior em razão de que, enquanto o outro se preocupava em contar a vida de Davy Crockett, tendo portanto um mote principal para inserir as diversas pequenas lendas, aqui ele acaba focando na Corrida do Rio. O Problema é que justamente na metade do filme este mote é resolvido, puxando um elemento trazido rapidamente nesta história para terminar o roteiro, a trama dos piratas. Com isso, você tem a impressão de que o filme está se estendendo demais e que funcionaria muito melhor como dois episódios de uma série. É divertido ver por toda a ambientação criada, com barcos reais, e até a reutilização de algumas cenas dos documentários que a Disney produzia no período sobre a vida animal, mas como história em si não compensa.
Últimos recados
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Mths Gonc
Oi Davi, tudo certinho?
Havia visto somente a versão de 93 na Sessão da Tarde e lembro que gostava muito na infância. No entanto, hoje, a versão de 63 me cativou mais até por ser mais natural. Não me refiro ao fato de que os animais não falam, o que não possui grande diferença, mas sim que eles de fato se comportam como animais e tem as mesmas reações, seja perseguindo um coelho ou enfrentando um porco espinho (para quem mora no interior, algo bem comum). Ainda, em alguns momentos é até possível ver os atores com um petisco na mão para entregar aos cães após eles fazerem determinado comportamento, o que não te tira da história, ao contrário, a deixa ainda mais cativante pelo cuidado que estão tendo. Acaba ficando um pouco cansativo próximo ao final, mesmo sendo um filme bem curto.