Lucas

Mas no decorrer da série, a mudança de tom que tomou, a violência exagerada, depois tomavam o tom mais descontraído do primeiro episódio, me incomodou. Em Night has come e Round 6 a gente é avisado do que se espera, pelas mortes violentas e pela boneca do batatinha quente no primeiro episódio, mas achei muito do nada do episódio cinco pra frente a forma que tomou. Tudo bem que teve um desespero pelas horas, mas achei que se resumiria em situações vexatórias a troco delas, e não cabeças sendo agredidas por um taco de beisebol e aquele troço do pique-esconde.
A reviravolta forçada da 5 fantasiando para soltar o 6 foi ridículo e só não foi inteiramente repetitivo, com o lenga-lenga de vilões no poder de novo, por conta da reviravolta da 8 e o seu interesse de encerrar o jogo.
É um drama, no geral que, pra mim, não apresentou nada de interessante. Conseguiu me fisgar com diferença de classe social, critica ao capitalismo e a especularização da pobreza, de necessidade financeira, mas se fosse um pouco maior na duração, teria abandonado.
Do que eu gostei foram das atuações da 4 e da 8, que parecia às vezes a Arlequina.

Tipo, os episódios são muito longos, e tem uns (do dez pra frente principalmente) que a história enchia muita linguiça a ponto de construir um açougue. Os ganchos eram fracos, ficava sempre no me-disse-não-me-disse, às vezes não acontecia nada que agregasse a história. Mas acho engraçado que senti falta de tempo para desenvolver os antagonistas, o relacionamento dos irmãos do prota, e até mesmo a morte do primeiro filho entre os familiares, principalmente com a mãe da prota.
Não consegui entender muito a Hong Hae-in, porque ela era muito passiva. Recebia todas as consequências das atitudes dos demais personagens, e poucas vezes ela movia a história de fato. A personalidade apresentada dela não batia pra mim, porque era sempre o Baek Hyun-woo movendo o enredo sempre.
Fora isso, a atuação é excelente, os clichês de romance são bem contados.