Abre explicando um pouco sobre os povos antigos e as tribos de canibais. O rejuvenescimento.
12.000 anos atrás. A senhora sinistra jogando maldição nos próprios filhos.
16 anos atrás. Os irmãos hoje em dia. A vida eterna (e a manutenção dela). A primeira vítima. O canibalismo. A transferência da juventude (gostei do conceito). A segunda vítima. A máscara da irmã tem um visual maneiro. O casamento do irmão. A gravidez e o parto da mulher. A obsessão com a filha.
Dias atuais. A filha com 16 anos. Os caras na van. O estupro. A explosão (como ela sobrevive? será que ela é imortal também?). A casa abandonada. A mulher da maldição. O molequinho, haha. O jovem, Cowboy. O Duque de Wales e as notícias ruins sobre o parque. Outras vítimas. Tem uns visuais maneiros nos últimos 10 minutos (o cadáver, o cachorro, a Bondie velha, etc). Os zumbis. A demolição do lugar. Final inesperado.
Enfim... Eu achei que seria um filme pesado mas, tirando as cenas de nudez, tá mais pra sessão da tarde. Mas independente disso, eu achei meio fraco.
Terror espanhol, filmado em apenas 10 dias, que vem rodando por festivais desde o final de 2022, porém, só foi lançado oficialmente esse ano. Dirigido e co-escrito pelo Caye Casas (esse é seu segundo longa). Com participação do Eduardo Antuña (Terror na Rua Malasaña).
Boa história. Bom roteiro. Boas atuações. Clima realista (os closes potencializam). Boa fotografia ("natural"). Boa trilha. Bons efeitos práticos. Atmosfera de tensão muito bem construída.
O parto. O casal Jesus e Maria. O vendedor experiente. A negociação conturbada. A compra da tal mesita del comedor do título (uma mesa Rorret).
Os créditos são apresentados de forma bem criativa (no manual da mesa).
O apartamento. O amor platônico e a obsessão da vizinha "de menor", Ruth (que perigo). As discussões triviais do casal.
A cena do vidro é muito f*da (bem tensa, mesmo não mostrando nada, e quando mostra, é perturbadora). A partir daí, tudo vai contribuindo pra deixar a situação mais tensa ainda.
As ligações da Maria. A corrida contra o tempo (antes dela chegar do mercado). O pedido de ajuda a Ruth (produtos de limpeza). O vendedor com o parafuso (chato pra car*lho). A limpeza. A cabeça. A volta da Maria. A tentativa de esconder a tragédia. A chacota com a mesa (sem saber o que houve). A visita do irmão com a namorada.
Terror psicológico total. Fiquei agoniado o tempo todo, pensando em até quando o Jesus vai conseguir esconder o que aconteceu. A confissão pro irmão.
Minutos finais bem tensos. Se não já fosse tenso o bastante, ainda aparece a Ruth. Mistura explosiva. O cachorro e a cabeça (put* que p*riu). Final totalmente caótico e perturbador. Quando achei que já tinha ultrapassado todos os limites, ainda vem mais uma porrada pra fechar.
Terror 2024 dirigido pela dupla Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett (a mesma de Casamento Sangrento, Pânico 5 e Pânico 6) e co-escrito pelo Guy Busick (Casamento Sangrento, Pânico 5 e Pânico 6).
Com Melissa Barrera (Pânico 5 e 6), Giancarlo Esposito (Faça a Coisa Certa / Malcolm X / Os Suspeitos), Dan Stevens (Apostle / The Rental), Kevin Durand (Fruitvale Station), Angus Cloud (em seu último papel) e a jovem Alisha Weir (em ótima atuação).
Bons efeitos práticos (um ou outro CGI). Bom gore. Algumas pitadas de humor.
Abre com o tema principal do balé Swan Lake de Tchaikovsky (que também foi usado na abertura do clássico Drácula de 1931).
Dizem que o filme é levemente inspirado no clássico A Filha de Drácula (1936), mas alguns elementos lembram mesmo é o terror francês Livide (2011).
A bailarina. Os sequestradores. A invasão. O sequestro. A casa tem um visual maneiro. "Sem nomes reais" (isso lembra um pouco o clássico Cães de Aluguel).
Citam Tom Hanks, Anne Rice, True Blood, Crepúsculo, Agatha Christie, Nosferatu, etc.
A mansão lembra muito a de Casamento Sangrento (a fotografia também). A cena da Joey adivinhando detalhes da vida dos outros. Aos poucos a menina vai ficando estranha ("sinto muito pelo que vai acontecer com você"). A descoberta sobre quem é o pai da menina. A vontade de desistir. A permanência. O rolé do maconheiro pela casa. A primeira vítima. A revelação sobre o Valdez. A segunda vítima. Uns contra os outros.
A Abigail é uma boa personagem. O confronto direto (a partir daí são 40 minutos de diversão total). A cena da piscina de corpos. A cena dela contando os podres de geral e o porquê eles estão lá. A luz na janela lembra o clássico Fright Night (1985). A cena da Sammy. O visual dos vampiros é muito bom. As explosões e a final girl ensopada de sangue são iguais as de Casamento Sangrento também.
Enfim... O filme cumpre o que promete: diversão garantida.
Terror canadense 2024, dirigido pela dupla Tesh Guttikonda e Mitch Oliver (o primeiro escreveu o roteiro de Influencer, um dos meus filmes favoritos do ano passado). Boa fotografia. Boa trilha. Belas paisagens. Bom gore/maquiagem.
Boa cena de abertura (perseguição e assassinato). A família de férias em um lugar isolado. O filme vai direto ao ponto. Os 2 caras estranhos. A busca pelo tal Melior. Clima tenso até irem embora.
A nova intervenção. Mais tensão (sem saída). A carona perigosa. A letra do Melior (será?). A reviravolta totalmente inesperada (!). O ataque na van.
A visita à família dos caras. O Big Mac. A hora do entretenimento. O oferecimento de chocolate. O início da matança. O contra-ataque. Depois da situação sob controle, eles entram numa discussão ridícula e vira mó confusão generalizada.
Enfim... O início era bem promissor. Fui esperando algo estilo Eden Lake (2008), Landmine Goes Click (2015), No Such Thing As Monsters (2019), Follower (2022), etc, porém, depois da reviravolta aos 15 minutos, o tom mais sério se foi e o filme se transformou em um terror comercial adolescente, bem mais leve e caricato. Decepção total.
Estreia em longas da Caitlin Cronenberg (filha do Homem). Conceito interessante (eu acho f*da como o Brandon, e agora a Caitlin, seguem o estilo do pai, porém, com pitadas próprias). Boa trilha. Atmosfera tensa.
As catástrofes ecológicas causando consequências graves no mundo todo. O controle populacional agressivo, com direito a programa sinistro do governo. A reunião familiar. O anúncio da decisão do pai de se voluntariar. As discussões.
O Jared é o filho mais canalha (até então). Também tem a filha atriz frustrada (Ashley), o filho ex-dependente químico (Noah) e a filha egocêntrica (Rachel). A fuga da esposa, Dawn. O pai não tem tanta certeza da decisão e... A equipe da D.O.C.S. (Departamento de Estratégia do Cidadão) chega na casa. A partir daí é tensão o tempo inteiro.
O funcionário (Bob) é frio e insano. O contrato de desistência faz o pai aceitar o procedimento (por que será?). A despedida. A eutanásia. A necessidade de um segundo corpo (tenso). A insistência. O dossiê de cada pessoa baseado em informações sigilosas (históricos de navegadores, e-mails, DMs, mensagens de texto, ligações).
O terror psicológico extremo. O conflito entre eles próprios. A irmã egocêntrica e manipuladora (que, se preciso, passa por cima de tudo e todos), e a solução macabra dela. A situação vai ficando cada vez mais tensa.
O perfil do Bob no Instagram (@whataboutbob42) existe mesmo e lá você encontra posts sobre o método dele de fazer pipoca (muito criativo).
A resistência do Noah e a captura dele. A chegada da mina dele (Grace), a falsa esperança e o desfecho trágico. A vingança. Bom gore. A cena da colher quente. A reviravolta no final.
Que estreia f*da! Humane consegue ser tenso e divertido ao mesmo tempo. Com certeza esse é um dos melhores filmes do ano e já está no hall dos meus filmes favoritos.
Terror sul-coreano dirigido e escrito pelo Jae-hyun Jang (esse é seu terceiro longa). Com Choi Min-sik (Oldboy / Eu Vi o Diabo). Bons cenários. Boa fotografia. Bons enquadramentos. Atmosfera sombria.
Os xamãs, Hwa Rim e Bong Gil. Los Angeles. O trabalho com o bebê (hospital e casa). OS 5 ELEMENTOS DO YIN-YANG (Parte I). O tal "Grave's Call". O patriarca, Park Ji-Yong. O avô. A exumação em outro caso. O geomante Sang Deok. O agente funerário Yeong Geun. A dentadura. A convocação da equipe pro caso principal. SEPULTURA SEM NOME (Parte II). O local isolado (montanha). As raposas. O túmulo. A energia sinistra e a desistência do Sang Deok. O monge Gisune. A latitude e a longitude. O ritual com os porcos. A cobra com face humana. O templo. As informações. A abertura e a liberação. A ALMA (Parte III). As aparições são boas (sinistras). A cena do pescoço (lembra um pouco O Exorcista). ABRINDO CAMINHO (Parte IV). O outro caixão. O DEMÔNIO (Parte V). A cena da cama. A cena do corpo. O samurai (toda essa sequência é tensa). A bola de fogo. A ESTACA DE FERRO (Parte VI). As pinturas faciais. A "batalha" final.
Enfim... Acho que o filme foi se perdendo do meio pro final, mas os pontos positivos (visual, rituais, aparições, etc) me fizeram dar uma nota um pouco maior.
Sequência "home invasion" de Follower (2022), também dirigida e co-escrita pelo James Rich. Conta com todo o elenco principal de volta (Revell Carpenter, Molly Edelman, Gigi James e Chris Scarciotta).
Os primeiros 10 minutos mostram várias cenas do primeiro filme (isso me incomodou um pouco, pelo fato de eu ter acabado de assistir o de 2022).
Aí vai pra 15 meses após o ataque às influencers.
O documentário da Heather (Hunted). A questão da exposição na internet. A nova viagem (o local parece ser mais seguro). O "lobo" à espreita. A mística e a "leitura" estranha da aura do Todd (namorado da Sam) e outras intervenções tensas e constrangedoras (que depois fazem todo sentido). O dono da casa (namorado da Heather) é o típico playboy babaca.
A primeira vítima dos "lobos" nos arredores. A primeira vítima dentro da casa. A segunda. A revelação do Todd (já suspeitava). Os últimos 20 minutos são tensos, e o final corajoso me fez aumentar a nota.
Enfim... Esse segundo filme tem uma produção um pouco melhor que a do anterior e traz mais detalhes desse "universo" dos "lobos". Achei melhor que o primeiro, mas para uma melhor experiência, recomendo que assistam os 2 na ordem.
A casa. A cena da pessoa (Deus) lá dentro é assustadora. Os cortes. Atmosfera estranha e tensa. Algumas pitadas de surrealismo. A morte. A mulher (Mãe Natureza). O sêmen. A fertilização. A gravidez. O nascimento. O filho (A Humanidade) se contorcendo. Os seres de capuz. As torturas. A Mãe Natureza arrastando a Humanidade. O ataque dos seres à Mãe Natureza também. A morte da Humanidade.
Enfim... Gostei da experiência. Interessante e sombria.
"Como uma chama queimando a escuridão, A vida é carne sobre osso convulsionando acima do solo"
O grupo sinistro dos "lobos". A escolha da vítima (a influencer). O stalkeamento. Nevada, 2018. A viagem com as 2 amigas (também influencers). Elas ficam o tempo todo ligadas no que tá rolando na internet e em criar conteúdos. O carro estranho. A perseguição silenciosa. A caminhada na mata. O fórum na deep web. A transmissão. A mensagem no Instagram ("i see you"). O guarda florestal. O assassinato. As aparições do "lobo" pras amigas. Clima tenso. A flecha. O acampamento. A primeira sequestrada. Algumas situações forçadas (1 - as minas veem coisas estranhas e ainda param pra acampar. 2 - uma delas precisa de bombinha pra respirar, mas corre, escala pedra, salva a amiga, etc. 3 - quando tem a chance de matar o assassino, dá só uma flechada no cara). Todas as 3 sobrevivem (pra um filme de terror, achei isso ruim). Mas achei maneiro mostrar vários "lobos" e a deixa pra sequência.
Enfim... O filme é meio fraco. Agora vou assistir a sequência, Followers (2024), pra ver se dá uma melhorada.
Terror found footage 2024 que vem sendo falado desde o ano passado, porém, só entrei no hype mesmo já perto do lançamento.
Dirigido e escrito pelos australianos irmãos Cairnes (Cameron e Colin) (esse é o terceiro longa deles). Com atuações do brabo David Dastmalchian (The Suicide Squad / Dune / The Last Voyage of the Demeter) e da jovem talentosíssima Ingrid Torelli (essa é sua estréia em longas).
Boa história. Estética anos 70 (muito bem produzida). Boa arte. Ótimas atuações. Boa trilha. Clima realista. Atmosfera tensa.
Começa estilo documentário sobre os EUA nos anos 70 (crise energética, protestos contra guerra no Vietnã, seitas satânicas, etc).
O programa Night Owls, apresentado pelo Jack Delroy (é impressionante como eles emulam muito bem o programa That's My Line e um pouco do programa do Johnny Carson, que realmente existiram na época).
A assinatura do contrato e a ascensão (as matérias). A mulher dele. O clube The Grove (inspirado no Bohemian Grove, que existiu na California e realmente tinha como membros presidentes, empresários e outras pessoas influentes. dizem que lá aconteciam rituais, onde usavam várias imagens de coruja).
Apesar de certo sucesso, o Jack não consegue ganhar prêmios com o programa (tá sempre no quase). O episódio com a situação da mulher dele. O luto. O retorno morno. A decadência.
A ideia de programa pra se levantar no Halloween (também conhecido como All Hallows' Eve). O tal Late Night with the Devil do título. A fita bruta sendo mostrada. Citam Vincent Price.
O primeiro convidado (o médium Christou). A chacota. A apresentação não muito convincente. A intervenção estranha no final, do nada.
Os intervalos com os bastidores (muito bom). As artes foram todas geradas por inteligência artificial.
O segundo convidado (o cético Carmichael) é baseado no brabo James Randi, que oferecia 1 milhão de dólares pra qualquer um que conseguisse provar algo paranormal (ninguém nunca ganhou esse dinheiro). Há uns anos atrás, assisti vários vídeos dele desmascarando charlatões. Caso alguém se interesse em assistir também, existem vários vídeos legendados no YouTube, como por exemplo, "James Randi desmascara ao vivo paranormal charlatão". No filme diz que os Warren se negaram a passar pelos métodos dele (e isso é real). Citam Burt Reynolds.
A reação sinistra do Christou.
O livro Conversation with the Devil. O vídeo da igreja de Abraxas. O sr. D'Abo. As seitas. O incêndio. A sobrevivente.
Os terceiros convidados. A dra. June Ross-Mitchell, e a jovem Lilly, cuja história faz parte do vídeo e do livro. O clima desconfortável e estranho desde o início, além de algumas mudanças breves de comportamentos (achei assustador). A preocupação. A notícia grave sobre o estado do convidado anterior (Christou). Os objetos. O demônio Sr. Wriggles (homenagem ao Capitão Howdy de O Exorcista). O caos inesperado e inexplicável. A demonstração. A mudança de expressão é muito sinistra (a total então, pqp). As revelações pessoais. A levitação. A audiência a qualquer preço.
A tentativa do Car de provar que foi tudo falso. Quando parece que ele conseguiu com êxito, vem uma reviravolta f*da (a esposa do apresentador). A nova transformação da Lilly é espetacular (lembra um pouco o clássico Scanners, do Cronenberg). A interrupção da transmissão.
O Jack "preso" nos momentos do passado dele sem saber o porquê. A grande revelação envolvendo a seita e a mulher dele (muito f*da!). Quando eu já tô totalmente em êxtase, ainda vem outra reviravolta mais f*da ainda. Isso contorceu minha mente de uma forma inexplicável.
Fim da transmissão.
P*ta que p*riu! Não fico tão tenso e em êxtase assim com um filme há muito tempo. Com certeza, esse é, disparado, o melhor filme do ano (e acho que vai ser impossível ser superado até dezembro) e um dos melhores que eu já assisti na vida.
Suspense policial italiano anos 70, com umas pitadas de humor. Com Evelyn Stewart (La Coda Dello Scorpione / Una Farfalla Con Le Ali Insanguinate / Le Orme) e Giacomo Rossi-Stuart (Operazione Paura / La Notte Che Evelyn Uscì Dalla Tomba).
Boa história. Bom roteiro. Boas atuações. Boa trilha.
A cidadezinha na Inglaterra (Suffolk). O policial. As pessoas no campo de golfe. A descoberta de um corpo. A investigação. A mansão. A família se reunindo. O racismo. O "suicídio" inesperado e a reviravolta (fui enganado, haha). A outra pegadinha. A leitura do testamento. A divisão inusitada (só uma pessoa se dá bem e o resto fica puto, haha). A ideia maligna do mais jovem. O primeiro assassinato real. A Scotland Yard. Os suspeitos. O tiro. O sumiço da arma que dá título ao filme (Concerto per Pistola Solista). O misterioso de preto. A cena da alucinação. O suicídio (?) de um dos suspeitos. A resolução preliminar do caso. A caixa de som. O policial atrapalhado desvendando o caso (hilário). O apagão. A luta. O botão e o olho roxo. A investigação em cima disso. Aí volta pro início do filme e é revelado de quem é o corpo. A revelação de quem é o olho e o botão. A explicação. O quarto assassinato. As fotos (a pistola e o relógio). O relógio funcionando. A cena da reunião geral é muito boa (quem será?). A cena da luneta/fuzil. Os 10 minutos finais são f*das.
O filme consegue prender nossa atenção o tempo todo. Achei f*da ter um policial local meio bobo e um policial brabo da Scotland Yard, e no final o local é quem acaba seguindo as pistas corretas e achando o culpado.
Terror anos 70, co-produção da Espanha com o Reino Unido. Com a dupla lendária, Christopher Lee e Peter Cushing, Telly Savalas (Lisa e o Diabo / Kojak) e a bela Silvia Tortosa.
Boa história. Boas atuações. Boa maquiagem. Boa locação. Atmosfera sombria.
China, 1906. O relatório. A expedição. A descoberta. O prof. Alexander Saxton. O dr. Wells. O transporte. A morte antes do embarque. O padre. O giz x caixa. O trem. A condessa. A insistência de saber o que tem na caixa. A abertura parcial. A fuga. A confirmação. A busca. O ser tem um visual maneiro (boa maquiagem). As mortes (gore leve, porém eficiente). Os olhos brancos. As memórias sugadas. O abate. A autópsia. As imagens no olho. A reviravolta com o inspetor. A pesquisa. A nova busca. As perguntas estranhas. A invasão dos soldados. As mudanças de corpos (isso lembra um pouco The Thing e Os Invasores de Corpos). O final inesperado (os outros). Bom final.
Malabar do Sul, século 17. A floresta. Os 2 caras. A fogueira. A mulher misteriosa. A "hipnose". O ataque. Esse início lembra um pouco Amor Só de Mãe (2003). O sobrevivente (Thevan). A cachoeira. A casa abandonada. O cara estranho que sabe tudo (Kodumon). Os cânticos. O abrigo. As regras. O clima esquisito. As covas. O quadro. O jogo de tabuleiro. O chamado da coruja selvagem. O tremor. O ataque ao cozinheiro. A história do Chudalan (boa animação). O ritual pra Deusa. A mulher misteriosa de novo. A chuva. O pesadelo (bom visual do ser). A tentativa de fuga. A dor. O esquecimento. A revelação (o corpo) é tensa. A porta. A chama. A chave. O corredor girando. O teto descendo (mó agonia). O ataque com fogo. A aparência real (bom visual). O anel. A luta. A esperança. Os portugueses. A meia hora final é bem macabra.
Um presente pros fãs de terror sobrenatural/folclórico/atmosférico de qualidade.
Um dos melhores filmes do ano, junto com The Seeding.
"Eu que te dei isso... Por que você está agradecendo a Deus?"
Drama francês anos 90, com a bela Marion Cotillard (The Dark Knight Rises) e Anna Karina (atuou em vários filmes do Godard - como o excelente Vivre Sa Vie).
A Chloe. O colégio. Os colegas. A cena do trilho. A paixão dela pelo popular. A decepção. A cena do cinema (a prostituta). A saída de casa. A bolsa. A Katia. O estabelecimento. A estação de trem. O Jean-Michel (chato pra car*lho). O apartamento. A aula de dança. O strip-poker. A dança pelada (longe do que ela imaginava). O relacionamento. Os cobradores. A ideia. O primeiro programa (forçado). A agressão. A série de programas. É f*da ver a mina ingênua apaixonada e o cara só usando ela. A tentativa de resgate e a lição de moral da Katia. A revelação e a desilusão. A nova agressão. A conexão Jean x Katia. O acordo com o Aldo (tráfico humano). A fuga. O retorno. A negociação perdida. Bom final.
Filme surrealista/experimental franco-canadense anos 70. Com a bela Carole Laure (que odiou a experiência) e John Vernon (Palhaços Assassinos do Espaço Sideral). O filme é meio confuso. Tem uns momentos musicais esquisitos e várias cenas bizarras, com tom meio cômico.
The Crazy Daisy Show. A competição pra encontrar "a mais virgem". A família Aplanalp. A castidade. O médico. As concorrentes. O barco. O milionário. O casamento com a Miss Canadá. A cena do cara limpando a mulher. O pênis dourado. O cara da bicicleta e a mulher do barco. A mulher na mala. O homem negro. Umas críticas meio imbecis ao comunismo. Uma cena racista. Na Floresta de Katyn. "Deixe-nos sempre pensar nessas coisas e nunca falar delas". O cantor mexicano. O sexo e as freiras. Os doces. A cena das crianças. A cena da amamentação. A cena da refeição. Escatologia. Ginástica para bebês. A dança com geral pelado. A cena insana da banheira de açúcar. A polícia. A cena da calda de chocolate.
Enfim... Um surto coletivo total. O famoso "dedo no c* e gritaria".
Clássico do terror (remake do filme de 1933) com Vincent Price, Charles Bronson (praticamente irreconhecível pra quem "conheceu" ele só a partir dos anos 80), Carolyn Jones (a eterna Morticia Addams, da série anos 60) e a bela Phyllis Kirk.
Boa história. Bons cenários. Boa trilha. Boa arte. Atmosfera sombria.
O museu de cera. Os bonecos históricos são muito bem feitos (Cleópatra, Maria Antonieta, Joana D'Arc, Abraham Lincoln, etc) Gostei da cena que vai mostrando eles até parar no escultor). O Henry Jarrod. O empresário, Matthew. A negociação com o Wallace. A traição. O incêndio. O retorno (bom visual. lembra Fantasma da Ópera e Freddy Krueger). A vingança. A Sue Allen. A pensão da senhora Flannigan. O destino da Cathy. A perseguição. O necrotério. O "desaparecimento" de corpos. A revelação pro Wallace. A reconstrução e a mudança de foco (aceitando a ideia de espetáculo). A fábrica. A reabertura do museu (com investimento). A desconfiança da Sue Allen. As investigações. A cena final da Sue no museu. A revelação sobre a boneca da Joana D'Arc e sobre a face do Henry. A chegada da polícia. Bom final.
Enfim... Gostei.
Obs.1: Foi um dos primeiros grandes filmes rodados em 3-D. Na época, as exibições tiveram um intervalo com duração de 10 minutos (por volta dos 43 minutos), pois os produtores acharam que as pessoas precisariam de uma pausa, por causa do formato novo.
Obs.2: O pôster do filme aparece no curta/clipe épico de Thriller, do Michael Jackson, o qual conta com a participação do lendário Vincent Price (a voz sinistra).
O hotel tem um visual maneiro. A prostituta, Marie. A "mãe de família", Gilberte. Os diálogos. Os clientes. O cara no armário. O morador em situação de rua. O exibicionismo. Tem uma cena longa de sexo. Algumas cenas de nudez. O relacionamento. A melhoria. O problema com a polícia. As outras conquistas dele. A visão de cafetão. A cena dos tapas. A mudança. Os programas. A Tangerina. O inspetor (vai mostrando como chegaram em todos). As decepções. A cantada no desconhecido do nada. A saída da prisão. A mulher desconhecida esperando. A carência. A entrevista de emprego e a revelação. O apartamento tem um visual maneiro também. O reencontro.
Remake do clássico dos anos 70, dirigido pelo mestre Tobe Hooper. Com participação da Sheri Moon Zombie (esse é o único filme que ela atua sem ser dirigido pelo Rob Zombie) e Marco Rodríguez (Stallone: Cobra / O Corvo).
Tem um pouco daquela atmosfera sombria com uma fotografia que é marca dos filmes do diretor.
Os sumiços em Hollywood. O prédio (lembra um pouco o original, porém, o original passa uma sensação bem mais sinistra). A mulher. O funcionário estranho. A caixa de ferramenta do título. Clima tenso o tempo todo. O apartamento. O assassino e suas armas clássicas. A primeira vítima (martelo). Citam a Dália Negra. O casal (Nell e Steven). A mulher da webcam. Os gritos pelo corredor. Os atores. Os dentes. Outros gritos. A segunda vítima (pistola de pregos). A cena do teto. A terceira vítima (furadeira). O sumiço da vizinha e a desconfiança da Nell. O bilhete. Os símbolos. A "investigação". A quarta vítima (elevador). Os corpos. A quinta vítima (serra circular - essa foi a que mais gostei, por ser um pouco mais gráfica). A reviravolta. O visual é maneiro. Os 25 minutos finais são tensos. A matança se intensifica. O porão. Bom final.
O original é mais cru e mais sinistro, mas eu gostei dessa versão também.
Sequência (com algumas pitadas de remake) não-oficial da obra-prima do mestre Carpenter, feita por fãs de Portugal.
Dirigido e escrito pelo Rui Constantino, que também tem em sua filmografia curtas e longas baseados em outros filmes famosos como Aliens, Tubarão, Halloween e Sexta-Feira 13.
O conceito é interessante (principalmente pros fãs como eu). Atmosfera sombria e tensa. Meio amador em uma ou outra cena, mas no geral, as cenas são bem feitas (neve, estação, instalações, cratera, objeto, efeitos práticos, etc).
A Estação 31. Os mortos. A operação pra analisar o objeto. A fita do MacReady. As amostras deixadas pelo Blair. A perda de controle. A volta do clima de desconfiança. O teste (de novo). O ataque. O cachorro. As amostras enviadas. Novos ataques. A equipe de resgate. O outro cachorro em 3D (achei bem maneiro). Bom final. Gostei.
A família. A aparição. O Monster Soup falando sobre a lenda do Homem Sapo. O Dallas atualmente. A busca por mais provas. O documentário. Loveland. Os depoimentos. Os souvenirs. O ponto. O fantasiado. A confusão. O George. O mapa. O líquido verde na árvore. A flauta. As pegadas. A telepatia. O encontro. Os barulhos no hotel. Os túneis e o ritual (lembra Storm Drain do V/H/S 94). A transformação do Scotty. A cena da língua. O destino de cada um.
Enfim... O conceito é interessante, mas o filme não consegue empolgar muito. Algumas cenas bem confusas (até pra um FF). Esperava um pouco mais. Achei bem mais ou menos.
Terror atmosférico/psicológico australiano, dirigido pelo casal Josiah Allen e Indianna Bell (esse é o primeiro longa deles), e escrito pela própria Indianna Bell.
Atmosfera sombria. Sensação de isolamento. Clima tenso e estranho. Boa trilha. Boa fotografia. Bons movimentos de câmera. Bons diálogos.
O Patrick. O trailer isolado. A tempestade. As batidas na porta. A mulher pedindo ajuda. O mistério. As conversas (começam tranquilas e vão ficando cada vez mais incômodas). Os closes. As novas batidas ("crianças"). A queda de energia. Parece que algo vai acontecer a qualquer momento (mas por um bom tempo não dá pra saber se será da parte dele ou dela). Os brincos. O celular. O corpo. O desespero. O GHB. O surto. O outro assassinato. As assombrações. As alucinações. A última batida.
Enfim... O filme funciona bastante no sentido de deixar a gente curioso, aflito e tenso, mas... Eu esperava mais dele.
Novo filme do mestre Yorgos Lanthimos (sou muito fã desde Dente Canino), vencedor de 4 Oscars (incluindo direção e atriz principal). Com a bela e talentosa Emma Stone, Willem Dafoe e Mark Ruffalo.
Boa história (adaptação do romance Poor Things de Alasdair Gray - levemente baseado no clássico Frankenstein). O visual é muito f*da (boa arte e bons efeitos). Bons cenários (uma mistura de passado com futuro). Bons movimentos de câmera. Boa fotografia. As cenas com lente Fisheye. Trilha minimalista. A alternância entre p&b e cores.
A Bella Baxter. O dr. Godwin. O laboratório. Os elementos fantásticos (os animais, a bolha, o céu, etc). O comportamento infantil e o aprendizado do zero. O assistente. A vontade de conhecer o mundo. A cena do sapo. A explicação (a cena da ponte). A troca de cérebros. A descoberta sexual (a cena da masturbação na mesa). Várias cenas de nudez e sexo. A sociedade polida. O contrato nupcial. O Duncan. O plano de liberdade. LISBOA. As novas experiências. O comportamento inadequado. O porre. A cena da dança é hilária. O NAVIO. A inversão de sentimentos. A leitura. ALEXANDRIA. O impacto. O dinheiro. A inocência. PARIS. A situação complicada. O bordel. Os programas. O hospício. LONDRES. O retorno. A evolução. O perdão. O casamento. O Alfie. A decisão inesperada. A nova tentativa de cárcere. O plano de mutilação genital. A resistência. Bom final.
Altíssimo nível. Cinema puro. Obra-prima do Yorgos.
Terror britânico dirigido e co-escrito pelo Robert Morgan (diretor de vários curtas, muitos deles fazendo o uso da técnica stop-motion, inclusive, um saiu na antologia ABCs of Death 2). Esse aqui é seu primeiro longa. Com a talentosa Aisling Franciosi (The Nightingale / The Last Voyage of the Demeter). Boa fotografia. Boa arte.
As criações da Ella Blake. A mãe dela. O filme. A pressão. O coma. As alucinações. O estúdio. A menina misteriosa. A ideia. A "mulher". O homem cinzas. A busca pela "viagem distante". As matérias-primas alternativas. As coisas vão ficando cada vez mais tensas. A Ella vai se perdendo cada vez mais (isso lembra um pouco Bliss). O surto no outro estúdio (com certa razão). A sequência do ser saindo do "chão". A ida ao hospital. O ultimato. A cena do corte na perna. O desfecho sinistro. A criação final.
Esse filme era uma das minhas apostas do ano. Tava com a expectativa alta e acabei me decepcionando um pouco... Ia dar nota 3, mas dei meio ponto a mais pela criatividade em meio a essa era de remakes, reboots e prequels intermináveis.
Terceiro filme da franquia Hell House LLC. Igual aos anteriores, esse também é escrito e dirigido pelo criador, Stephen Cognetti.
9 anos após o que aconteceu com a equipe (e 1 ano após o que houve com os investigadores). O documentário. A compra do hotel Abaddon. O Russell. O Insomnia. O Morning Mysteries. Tem uns flashes do segundo filme. As aparições ("os olhos de Abaddon"). O piano. O porão. A cena da aposta é tensa (o palhaço preto e branco é sinistro). As fotos da Isabel. Os manequins. A reabertura do hotel. O acontecimento. Os seres de capuz preto. O caos.
Enfim... Achei bem inferior aos 2 primeiros filmes.
Don't Go Near the Park
2.6 2Terror do final dos anos 70, com participação da Linnea Quigley (A Volta dos Mortos Vivos / Night of the Demons).
Abre explicando um pouco sobre os povos antigos e as tribos de canibais. O rejuvenescimento.
12.000 anos atrás. A senhora sinistra jogando maldição nos próprios filhos.
16 anos atrás. Os irmãos hoje em dia. A vida eterna (e a manutenção dela). A primeira vítima. O canibalismo. A transferência da juventude (gostei do conceito). A segunda vítima. A máscara da irmã tem um visual maneiro. O casamento do irmão. A gravidez e o parto da mulher. A obsessão com a filha.
Dias atuais. A filha com 16 anos. Os caras na van. O estupro. A explosão (como ela sobrevive? será que ela é imortal também?). A casa abandonada. A mulher da maldição. O molequinho, haha. O jovem, Cowboy. O Duque de Wales e as notícias ruins sobre o parque. Outras vítimas. Tem uns visuais maneiros nos últimos 10 minutos (o cadáver, o cachorro, a Bondie velha, etc). Os zumbis. A demolição do lugar. Final inesperado.
Enfim... Eu achei que seria um filme pesado mas, tirando as cenas de nudez, tá mais pra sessão da tarde. Mas independente disso, eu achei meio fraco.
La Mesita del Comedor
3.5 42Terror espanhol, filmado em apenas 10 dias, que vem rodando por festivais desde o final de 2022, porém, só foi lançado oficialmente esse ano. Dirigido e co-escrito pelo Caye Casas (esse é seu segundo longa). Com participação do Eduardo Antuña (Terror na Rua Malasaña).
Boa história. Bom roteiro. Boas atuações. Clima realista (os closes potencializam). Boa fotografia ("natural"). Boa trilha. Bons efeitos práticos. Atmosfera de tensão muito bem construída.
O parto. O casal Jesus e Maria. O vendedor experiente. A negociação conturbada. A compra da tal mesita del comedor do título (uma mesa Rorret).
Os créditos são apresentados de forma bem criativa (no manual da mesa).
O apartamento. O amor platônico e a obsessão da vizinha "de menor", Ruth (que perigo). As discussões triviais do casal.
A cena do vidro é muito f*da (bem tensa, mesmo não mostrando nada, e quando mostra, é perturbadora). A partir daí, tudo vai contribuindo pra deixar a situação mais tensa ainda.
As ligações da Maria. A corrida contra o tempo (antes dela chegar do mercado). O pedido de ajuda a Ruth (produtos de limpeza). O vendedor com o parafuso (chato pra car*lho). A limpeza. A cabeça. A volta da Maria. A tentativa de esconder a tragédia. A chacota com a mesa (sem saber o que houve). A visita do irmão com a namorada.
Terror psicológico total. Fiquei agoniado o tempo todo, pensando em até quando o Jesus vai conseguir esconder o que aconteceu. A confissão pro irmão.
Minutos finais bem tensos. Se não já fosse tenso o bastante, ainda aparece a Ruth. Mistura explosiva. O cachorro e a cabeça (put* que p*riu). Final totalmente caótico e perturbador. Quando achei que já tinha ultrapassado todos os limites, ainda vem mais uma porrada pra fechar.
Um dos melhores filmes do ano.
Abigail
3.2 180Terror 2024 dirigido pela dupla Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett (a mesma de Casamento Sangrento, Pânico 5 e Pânico 6) e co-escrito pelo Guy Busick (Casamento Sangrento, Pânico 5 e Pânico 6).
Com Melissa Barrera (Pânico 5 e 6), Giancarlo Esposito (Faça a Coisa Certa / Malcolm X / Os Suspeitos), Dan Stevens (Apostle / The Rental), Kevin Durand (Fruitvale Station), Angus Cloud (em seu último papel) e a jovem Alisha Weir (em ótima atuação).
Bons efeitos práticos (um ou outro CGI). Bom gore. Algumas pitadas de humor.
Abre com o tema principal do balé Swan Lake de Tchaikovsky (que também foi usado na abertura do clássico Drácula de 1931).
Dizem que o filme é levemente inspirado no clássico A Filha de Drácula (1936), mas alguns elementos lembram mesmo é o terror francês Livide (2011).
A bailarina. Os sequestradores. A invasão. O sequestro. A casa tem um visual maneiro. "Sem nomes reais" (isso lembra um pouco o clássico Cães de Aluguel).
Citam Tom Hanks, Anne Rice, True Blood, Crepúsculo, Agatha Christie, Nosferatu, etc.
A mansão lembra muito a de Casamento Sangrento (a fotografia também). A cena da Joey adivinhando detalhes da vida dos outros. Aos poucos a menina vai ficando estranha ("sinto muito pelo que vai acontecer com você"). A descoberta sobre quem é o pai da menina. A vontade de desistir. A permanência. O rolé do maconheiro pela casa. A primeira vítima. A revelação sobre o Valdez. A segunda vítima. Uns contra os outros.
A Abigail é uma boa personagem. O confronto direto (a partir daí são 40 minutos de diversão total). A cena da piscina de corpos. A cena dela contando os podres de geral e o porquê eles estão lá. A luz na janela lembra o clássico Fright Night (1985). A cena da Sammy. O visual dos vampiros é muito bom. As explosões e a final girl ensopada de sangue são iguais as de Casamento Sangrento também.
Enfim... O filme cumpre o que promete: diversão garantida.
Lowlifes
3.1 3Terror canadense 2024, dirigido pela dupla Tesh Guttikonda e Mitch Oliver (o primeiro escreveu o roteiro de Influencer, um dos meus filmes favoritos do ano passado). Boa fotografia. Boa trilha. Belas paisagens. Bom gore/maquiagem.
Boa cena de abertura (perseguição e assassinato). A família de férias em um lugar isolado. O filme vai direto ao ponto. Os 2 caras estranhos. A busca pelo tal Melior. Clima tenso até irem embora.
A nova intervenção. Mais tensão (sem saída). A carona perigosa. A letra do Melior (será?). A reviravolta totalmente inesperada (!). O ataque na van.
A visita à família dos caras. O Big Mac. A hora do entretenimento. O oferecimento de chocolate. O início da matança. O contra-ataque. Depois da situação sob controle, eles entram numa discussão ridícula e vira mó confusão generalizada.
Enfim... O início era bem promissor. Fui esperando algo estilo Eden Lake (2008), Landmine Goes Click (2015), No Such Thing As Monsters (2019), Follower (2022), etc, porém, depois da reviravolta aos 15 minutos, o tom mais sério se foi e o filme se transformou em um terror comercial adolescente, bem mais leve e caricato. Decepção total.
Humane
2.5 21Estreia em longas da Caitlin Cronenberg (filha do Homem). Conceito interessante (eu acho f*da como o Brandon, e agora a Caitlin, seguem o estilo do pai, porém, com pitadas próprias). Boa trilha. Atmosfera tensa.
As catástrofes ecológicas causando consequências graves no mundo todo. O controle populacional agressivo, com direito a programa sinistro do governo. A reunião familiar. O anúncio da decisão do pai de se voluntariar. As discussões.
O Jared é o filho mais canalha (até então). Também tem a filha atriz frustrada (Ashley), o filho ex-dependente químico (Noah) e a filha egocêntrica (Rachel). A fuga da esposa, Dawn. O pai não tem tanta certeza da decisão e... A equipe da D.O.C.S. (Departamento de Estratégia do Cidadão) chega na casa. A partir daí é tensão o tempo inteiro.
O funcionário (Bob) é frio e insano. O contrato de desistência faz o pai aceitar o procedimento (por que será?). A despedida. A eutanásia. A necessidade de um segundo corpo (tenso). A insistência. O dossiê de cada pessoa baseado em informações sigilosas (históricos de navegadores, e-mails, DMs, mensagens de texto, ligações).
O terror psicológico extremo. O conflito entre eles próprios. A irmã egocêntrica e manipuladora (que, se preciso, passa por cima de tudo e todos), e a solução macabra dela. A situação vai ficando cada vez mais tensa.
O perfil do Bob no Instagram (@whataboutbob42) existe mesmo e lá você encontra posts sobre o método dele de fazer pipoca (muito criativo).
A resistência do Noah e a captura dele. A chegada da mina dele (Grace), a falsa esperança e o desfecho trágico. A vingança. Bom gore. A cena da colher quente. A reviravolta no final.
Que estreia f*da! Humane consegue ser tenso e divertido ao mesmo tempo. Com certeza esse é um dos melhores filmes do ano e já está no hall dos meus filmes favoritos.
Exhuma
3.4 40Terror sul-coreano dirigido e escrito pelo Jae-hyun Jang (esse é seu terceiro longa). Com Choi Min-sik (Oldboy / Eu Vi o Diabo). Bons cenários. Boa fotografia. Bons enquadramentos. Atmosfera sombria.
Os xamãs, Hwa Rim e Bong Gil. Los Angeles. O trabalho com o bebê (hospital e casa). OS 5 ELEMENTOS DO YIN-YANG (Parte I). O tal "Grave's Call". O patriarca, Park Ji-Yong. O avô. A exumação em outro caso. O geomante Sang Deok. O agente funerário Yeong Geun. A dentadura. A convocação da equipe pro caso principal. SEPULTURA SEM NOME (Parte II). O local isolado (montanha). As raposas. O túmulo. A energia sinistra e a desistência do Sang Deok. O monge Gisune. A latitude e a longitude. O ritual com os porcos. A cobra com face humana. O templo. As informações. A abertura e a liberação. A ALMA (Parte III). As aparições são boas (sinistras). A cena do pescoço (lembra um pouco O Exorcista). ABRINDO CAMINHO (Parte IV). O outro caixão. O DEMÔNIO (Parte V). A cena da cama. A cena do corpo. O samurai (toda essa sequência é tensa). A bola de fogo. A ESTACA DE FERRO (Parte VI). As pinturas faciais. A "batalha" final.
Enfim... Acho que o filme foi se perdendo do meio pro final, mas os pontos positivos (visual, rituais, aparições, etc) me fizeram dar uma nota um pouco maior.
Followers
3.5 1Sequência "home invasion" de Follower (2022), também dirigida e co-escrita pelo James Rich. Conta com todo o elenco principal de volta (Revell Carpenter, Molly Edelman, Gigi James e Chris Scarciotta).
Os primeiros 10 minutos mostram várias cenas do primeiro filme (isso me incomodou um pouco, pelo fato de eu ter acabado de assistir o de 2022).
Aí vai pra 15 meses após o ataque às influencers.
O documentário da Heather (Hunted). A questão da exposição na internet. A nova viagem (o local parece ser mais seguro). O "lobo" à espreita. A mística e a "leitura" estranha da aura do Todd (namorado da Sam) e outras intervenções tensas e constrangedoras (que depois fazem todo sentido). O dono da casa (namorado da Heather) é o típico playboy babaca.
A primeira vítima dos "lobos" nos arredores. A primeira vítima dentro da casa. A segunda. A revelação do Todd (já suspeitava). Os últimos 20 minutos são tensos, e o final corajoso me fez aumentar a nota.
Enfim... Esse segundo filme tem uma produção um pouco melhor que a do anterior e traz mais detalhes desse "universo" dos "lobos". Achei melhor que o primeiro, mas para uma melhor experiência, recomendo que assistam os 2 na ordem.
Begotten
3.2 349Terror experimental anos 90. Dirigido e co-escrito pelo E. Elias Merhige (que depois dirigiu 2 clipes do Marilyn Manson).
A estética é bem sinistra e sombria. Parece um filme do final do século XIX.
A casa. A cena da pessoa (Deus) lá dentro é assustadora. Os cortes. Atmosfera estranha e tensa. Algumas pitadas de surrealismo. A morte. A mulher (Mãe Natureza). O sêmen. A fertilização. A gravidez. O nascimento. O filho (A Humanidade) se contorcendo. Os seres de capuz. As torturas. A Mãe Natureza arrastando a Humanidade. O ataque dos seres à Mãe Natureza também. A morte da Humanidade.
Enfim... Gostei da experiência. Interessante e sombria.
"Como uma chama queimando a escuridão,
A vida é carne sobre osso convulsionando acima do solo"
Follower
1.6 3Terror dirigido e co-escrito pelo James Rich.
O grupo sinistro dos "lobos". A escolha da vítima (a influencer). O stalkeamento. Nevada, 2018. A viagem com as 2 amigas (também influencers). Elas ficam o tempo todo ligadas no que tá rolando na internet e em criar conteúdos. O carro estranho. A perseguição silenciosa. A caminhada na mata. O fórum na deep web. A transmissão. A mensagem no Instagram ("i see you"). O guarda florestal. O assassinato. As aparições do "lobo" pras amigas. Clima tenso. A flecha. O acampamento. A primeira sequestrada. Algumas situações forçadas (1 - as minas veem coisas estranhas e ainda param pra acampar. 2 - uma delas precisa de bombinha pra respirar, mas corre, escala pedra, salva a amiga, etc. 3 - quando tem a chance de matar o assassino, dá só uma flechada no cara). Todas as 3 sobrevivem (pra um filme de terror, achei isso ruim). Mas achei maneiro mostrar vários "lobos" e a deixa pra sequência.
Enfim... O filme é meio fraco. Agora vou assistir a sequência, Followers (2024), pra ver se dá uma melhorada.
Entrevista com o Demônio
3.5 328Terror found footage 2024 que vem sendo falado desde o ano passado, porém, só entrei no hype mesmo já perto do lançamento.
Dirigido e escrito pelos australianos irmãos Cairnes (Cameron e Colin) (esse é o terceiro longa deles). Com atuações do brabo David Dastmalchian (The Suicide Squad / Dune / The Last Voyage of the Demeter) e da jovem talentosíssima Ingrid Torelli (essa é sua estréia em longas).
Boa história. Estética anos 70 (muito bem produzida). Boa arte. Ótimas atuações. Boa trilha. Clima realista. Atmosfera tensa.
Começa estilo documentário sobre os EUA nos anos 70 (crise energética, protestos contra guerra no Vietnã, seitas satânicas, etc).
O programa Night Owls, apresentado pelo Jack Delroy (é impressionante como eles emulam muito bem o programa That's My Line e um pouco do programa do Johnny Carson, que realmente existiram na época).
A assinatura do contrato e a ascensão (as matérias). A mulher dele. O clube The Grove (inspirado no Bohemian Grove, que existiu na California e realmente tinha como membros presidentes, empresários e outras pessoas influentes. dizem que lá aconteciam rituais, onde usavam várias imagens de coruja).
Apesar de certo sucesso, o Jack não consegue ganhar prêmios com o programa (tá sempre no quase). O episódio com a situação da mulher dele. O luto. O retorno morno. A decadência.
A ideia de programa pra se levantar no Halloween (também conhecido como All Hallows' Eve). O tal Late Night with the Devil do título. A fita bruta sendo mostrada. Citam Vincent Price.
O primeiro convidado (o médium Christou). A chacota. A apresentação não muito convincente. A intervenção estranha no final, do nada.
Os intervalos com os bastidores (muito bom). As artes foram todas geradas por inteligência artificial.
O segundo convidado (o cético Carmichael) é baseado no brabo James Randi, que oferecia 1 milhão de dólares pra qualquer um que conseguisse provar algo paranormal (ninguém nunca ganhou esse dinheiro). Há uns anos atrás, assisti vários vídeos dele desmascarando charlatões. Caso alguém se interesse em assistir também, existem vários vídeos legendados no YouTube, como por exemplo, "James Randi desmascara ao vivo paranormal charlatão". No filme diz que os Warren se negaram a passar pelos métodos dele (e isso é real). Citam Burt Reynolds.
A reação sinistra do Christou.
O livro Conversation with the Devil. O vídeo da igreja de Abraxas. O sr. D'Abo. As seitas. O incêndio. A sobrevivente.
Os terceiros convidados. A dra. June Ross-Mitchell, e a jovem Lilly, cuja história faz parte do vídeo e do livro. O clima desconfortável e estranho desde o início, além de algumas mudanças breves de comportamentos (achei assustador). A preocupação. A notícia grave sobre o estado do convidado anterior (Christou). Os objetos. O demônio Sr. Wriggles (homenagem ao Capitão Howdy de O Exorcista). O caos inesperado e inexplicável. A demonstração. A mudança de expressão é muito sinistra (a total então, pqp). As revelações pessoais. A levitação. A audiência a qualquer preço.
A tentativa do Car de provar que foi tudo falso. Quando parece que ele conseguiu com êxito, vem uma reviravolta f*da (a esposa do apresentador). A nova transformação da Lilly é espetacular (lembra um pouco o clássico Scanners, do Cronenberg). A interrupção da transmissão.
O Jack "preso" nos momentos do passado dele sem saber o porquê. A grande revelação envolvendo a seita e a mulher dele (muito f*da!). Quando eu já tô totalmente em êxtase, ainda vem outra reviravolta mais f*da ainda. Isso contorceu minha mente de uma forma inexplicável.
Fim da transmissão.
P*ta que p*riu! Não fico tão tenso e em êxtase assim com um filme há muito tempo. Com certeza, esse é, disparado, o melhor filme do ano (e acho que vai ser impossível ser superado até dezembro) e um dos melhores que eu já assisti na vida.
O Testamento Fatal
3.9 2Suspense policial italiano anos 70, com umas pitadas de humor. Com Evelyn Stewart (La Coda Dello Scorpione / Una Farfalla Con Le Ali Insanguinate / Le Orme) e Giacomo Rossi-Stuart (Operazione Paura / La Notte Che Evelyn Uscì Dalla Tomba).
Boa história. Bom roteiro. Boas atuações. Boa trilha.
A cidadezinha na Inglaterra (Suffolk). O policial. As pessoas no campo de golfe. A descoberta de um corpo. A investigação. A mansão. A família se reunindo. O racismo. O "suicídio" inesperado e a reviravolta (fui enganado, haha). A outra pegadinha. A leitura do testamento. A divisão inusitada (só uma pessoa se dá bem e o resto fica puto, haha). A ideia maligna do mais jovem. O primeiro assassinato real. A Scotland Yard. Os suspeitos. O tiro. O sumiço da arma que dá título ao filme (Concerto per Pistola Solista). O misterioso de preto. A cena da alucinação. O suicídio (?) de um dos suspeitos. A resolução preliminar do caso. A caixa de som. O policial atrapalhado desvendando o caso (hilário). O apagão. A luta. O botão e o olho roxo. A investigação em cima disso. Aí volta pro início do filme e é revelado de quem é o corpo. A revelação de quem é o olho e o botão. A explicação. O quarto assassinato. As fotos (a pistola e o relógio). O relógio funcionando. A cena da reunião geral é muito boa (quem será?). A cena da luneta/fuzil. Os 10 minutos finais são f*das.
O filme consegue prender nossa atenção o tempo todo. Achei f*da ter um policial local meio bobo e um policial brabo da Scotland Yard, e no final o local é quem acaba seguindo as pistas corretas e achando o culpado.
Mais um que entrou pros meus favoritos.
Expresso do Horror
3.5 80 Assista AgoraTerror anos 70, co-produção da Espanha com o Reino Unido. Com a dupla lendária, Christopher Lee e Peter Cushing, Telly Savalas (Lisa e o Diabo / Kojak) e a bela Silvia Tortosa.
Boa história. Boas atuações. Boa maquiagem. Boa locação. Atmosfera sombria.
China, 1906. O relatório. A expedição. A descoberta. O prof. Alexander Saxton. O dr. Wells. O transporte. A morte antes do embarque. O padre. O giz x caixa. O trem. A condessa. A insistência de saber o que tem na caixa. A abertura parcial. A fuga. A confirmação. A busca. O ser tem um visual maneiro (boa maquiagem). As mortes (gore leve, porém eficiente). Os olhos brancos. As memórias sugadas. O abate. A autópsia. As imagens no olho. A reviravolta com o inspetor. A pesquisa. A nova busca. As perguntas estranhas. A invasão dos soldados. As mudanças de corpos (isso lembra um pouco The Thing e Os Invasores de Corpos). O final inesperado (os outros). Bom final.
Gostei.
Bramayugam
3.4 8Terror indiano 2024, dirigido e escrito pelo Rahul Sadasivan (esse é seu terceiro filme).
Boa fotografia (p&b). Boa trilha. Boas atuações. Atmosfera sombria e tensa (parece que a gente tá lá o tempo inteiro).
Malabar do Sul, século 17. A floresta. Os 2 caras. A fogueira. A mulher misteriosa. A "hipnose". O ataque. Esse início lembra um pouco Amor Só de Mãe (2003). O sobrevivente (Thevan). A cachoeira. A casa abandonada. O cara estranho que sabe tudo (Kodumon). Os cânticos. O abrigo. As regras. O clima esquisito. As covas. O quadro. O jogo de tabuleiro. O chamado da coruja selvagem. O tremor. O ataque ao cozinheiro. A história do Chudalan (boa animação). O ritual pra Deusa. A mulher misteriosa de novo. A chuva. O pesadelo (bom visual do ser). A tentativa de fuga. A dor. O esquecimento. A revelação (o corpo) é tensa. A porta. A chama. A chave. O corredor girando. O teto descendo (mó agonia). O ataque com fogo. A aparência real (bom visual). O anel. A luta. A esperança. Os portugueses. A meia hora final é bem macabra.
Um presente pros fãs de terror sobrenatural/folclórico/atmosférico de qualidade.
Um dos melhores filmes do ano, junto com The Seeding.
"Eu que te dei isso... Por que você está agradecendo a Deus?"
Chloé
3.5 4Drama francês anos 90, com a bela Marion Cotillard (The Dark Knight Rises) e Anna Karina (atuou em vários filmes do Godard - como o excelente Vivre Sa Vie).
Boa história. Boa trilha. Bons cenários.
A Chloe. O colégio. Os colegas. A cena do trilho. A paixão dela pelo popular. A decepção. A cena do cinema (a prostituta). A saída de casa. A bolsa. A Katia. O estabelecimento. A estação de trem. O Jean-Michel (chato pra car*lho). O apartamento. A aula de dança. O strip-poker. A dança pelada (longe do que ela imaginava). O relacionamento. Os cobradores. A ideia. O primeiro programa (forçado). A agressão. A série de programas. É f*da ver a mina ingênua apaixonada e o cara só usando ela. A tentativa de resgate e a lição de moral da Katia. A revelação e a desilusão. A nova agressão. A conexão Jean x Katia. O acordo com o Aldo (tráfico humano). A fuga. O retorno. A negociação perdida. Bom final.
Gostei.
Um Filme Doce
3.5 60Filme surrealista/experimental franco-canadense anos 70. Com a bela Carole Laure (que odiou a experiência) e John Vernon (Palhaços Assassinos do Espaço Sideral). O filme é meio confuso. Tem uns momentos musicais esquisitos e várias cenas bizarras, com tom meio cômico.
The Crazy Daisy Show. A competição pra encontrar "a mais virgem". A família Aplanalp. A castidade. O médico. As concorrentes. O barco. O milionário. O casamento com a Miss Canadá. A cena do cara limpando a mulher. O pênis dourado. O cara da bicicleta e a mulher do barco. A mulher na mala. O homem negro. Umas críticas meio imbecis ao comunismo. Uma cena racista. Na Floresta de Katyn. "Deixe-nos sempre pensar nessas coisas e nunca falar delas". O cantor mexicano. O sexo e as freiras. Os doces. A cena das crianças. A cena da amamentação. A cena da refeição. Escatologia. Ginástica para bebês. A dança com geral pelado. A cena insana da banheira de açúcar. A polícia. A cena da calda de chocolate.
Enfim... Um surto coletivo total. O famoso "dedo no c* e gritaria".
Museu de Cera
3.7 84 Assista AgoraClássico do terror (remake do filme de 1933) com Vincent Price, Charles Bronson (praticamente irreconhecível pra quem "conheceu" ele só a partir dos anos 80), Carolyn Jones (a eterna Morticia Addams, da série anos 60) e a bela Phyllis Kirk.
Boa história. Bons cenários. Boa trilha. Boa arte. Atmosfera sombria.
O museu de cera. Os bonecos históricos são muito bem feitos (Cleópatra, Maria Antonieta, Joana D'Arc, Abraham Lincoln, etc) Gostei da cena que vai mostrando eles até parar no escultor). O Henry Jarrod. O empresário, Matthew. A negociação com o Wallace. A traição. O incêndio. O retorno (bom visual. lembra Fantasma da Ópera e Freddy Krueger). A vingança. A Sue Allen. A pensão da senhora Flannigan. O destino da Cathy. A perseguição. O necrotério. O "desaparecimento" de corpos. A revelação pro Wallace. A reconstrução e a mudança de foco (aceitando a ideia de espetáculo). A fábrica. A reabertura do museu (com investimento). A desconfiança da Sue Allen. As investigações. A cena final da Sue no museu. A revelação sobre a boneca da Joana D'Arc e sobre a face do Henry. A chegada da polícia. Bom final.
Enfim... Gostei.
Obs.1: Foi um dos primeiros grandes filmes rodados em 3-D. Na época, as exibições tiveram um intervalo com duração de 10 minutos (por volta dos 43 minutos), pois os produtores acharam que as pessoas precisariam de uma pausa, por causa do formato novo.
Obs.2: O pôster do filme aparece no curta/clipe épico de Thriller, do Michael Jackson, o qual conta com a participação do lendário Vincent Price (a voz sinistra).
Meu homem
3.3 6Drama francês anos 90. Com Anouk Grinberg (ela lembra muito a Juliette Binoche). Bons cenários. Trilha com Barry White.
O hotel tem um visual maneiro. A prostituta, Marie. A "mãe de família", Gilberte. Os diálogos. Os clientes. O cara no armário. O morador em situação de rua. O exibicionismo. Tem uma cena longa de sexo. Algumas cenas de nudez. O relacionamento. A melhoria. O problema com a polícia. As outras conquistas dele. A visão de cafetão. A cena dos tapas. A mudança. Os programas. A Tangerina. O inspetor (vai mostrando como chegaram em todos). As decepções. A cantada no desconhecido do nada. A saída da prisão. A mulher desconhecida esperando. A carência. A entrevista de emprego e a revelação. O apartamento tem um visual maneiro também. O reencontro.
Não é dos meus favoritos, mas eu acabei gostando.
Noites de Terror
2.7 54Remake do clássico dos anos 70, dirigido pelo mestre Tobe Hooper. Com participação da Sheri Moon Zombie (esse é o único filme que ela atua sem ser dirigido pelo Rob Zombie) e Marco Rodríguez (Stallone: Cobra / O Corvo).
Tem um pouco daquela atmosfera sombria com uma fotografia que é marca dos filmes do diretor.
Os sumiços em Hollywood. O prédio (lembra um pouco o original, porém, o original passa uma sensação bem mais sinistra). A mulher. O funcionário estranho. A caixa de ferramenta do título. Clima tenso o tempo todo. O apartamento. O assassino e suas armas clássicas. A primeira vítima (martelo). Citam a Dália Negra. O casal (Nell e Steven). A mulher da webcam. Os gritos pelo corredor. Os atores. Os dentes. Outros gritos. A segunda vítima (pistola de pregos). A cena do teto. A terceira vítima (furadeira). O sumiço da vizinha e a desconfiança da Nell. O bilhete. Os símbolos. A "investigação". A quarta vítima (elevador). Os corpos. A quinta vítima (serra circular - essa foi a que mais gostei, por ser um pouco mais gráfica). A reviravolta. O visual é maneiro. Os 25 minutos finais são tensos. A matança se intensifica. O porão. Bom final.
O original é mais cru e mais sinistro, mas eu gostei dessa versão também.
The Thing: O Regresso
3.5 4Sequência (com algumas pitadas de remake) não-oficial da obra-prima do mestre Carpenter, feita por fãs de Portugal.
Dirigido e escrito pelo Rui Constantino, que também tem em sua filmografia curtas e longas baseados em outros filmes famosos como Aliens, Tubarão, Halloween e Sexta-Feira 13.
O conceito é interessante (principalmente pros fãs como eu). Atmosfera sombria e tensa. Meio amador em uma ou outra cena, mas no geral, as cenas são bem feitas (neve, estação, instalações, cratera, objeto, efeitos práticos, etc).
A Estação 31. Os mortos. A operação pra analisar o objeto. A fita do MacReady. As amostras deixadas pelo Blair. A perda de controle. A volta do clima de desconfiança. O teste (de novo). O ataque. O cachorro. As amostras enviadas. Novos ataques. A equipe de resgate. O outro cachorro em 3D (achei bem maneiro). Bom final. Gostei.
Enfim... Diversão garantida pros fãs reais.
Frogman
2.3 17Found Footage 2024, dirigido e co-escrito pelo Anthony Cousins (esse é seu primeiro longa, depois de alguns curtas).
A família. A aparição. O Monster Soup falando sobre a lenda do Homem Sapo. O Dallas atualmente. A busca por mais provas. O documentário. Loveland. Os depoimentos. Os souvenirs. O ponto. O fantasiado. A confusão. O George. O mapa. O líquido verde na árvore. A flauta. As pegadas. A telepatia. O encontro. Os barulhos no hotel. Os túneis e o ritual (lembra Storm Drain do V/H/S 94). A transformação do Scotty. A cena da língua. O destino de cada um.
Enfim... O conceito é interessante, mas o filme não consegue empolgar muito. Algumas cenas bem confusas (até pra um FF). Esperava um pouco mais. Achei bem mais ou menos.
"Frogman is still out there"
You'll Never Find Me
3.1 30Terror atmosférico/psicológico australiano, dirigido pelo casal Josiah Allen e Indianna Bell (esse é o primeiro longa deles), e escrito pela própria Indianna Bell.
Atmosfera sombria. Sensação de isolamento. Clima tenso e estranho. Boa trilha. Boa fotografia. Bons movimentos de câmera. Bons diálogos.
O Patrick. O trailer isolado. A tempestade. As batidas na porta. A mulher pedindo ajuda. O mistério. As conversas (começam tranquilas e vão ficando cada vez mais incômodas). Os closes. As novas batidas ("crianças"). A queda de energia. Parece que algo vai acontecer a qualquer momento (mas por um bom tempo não dá pra saber se será da parte dele ou dela). Os brincos. O celular. O corpo. O desespero. O GHB. O surto. O outro assassinato. As assombrações. As alucinações. A última batida.
Enfim... O filme funciona bastante no sentido de deixar a gente curioso, aflito e tenso, mas... Eu esperava mais dele.
Pobres Criaturas
4.1 1,2K Assista AgoraNovo filme do mestre Yorgos Lanthimos (sou muito fã desde Dente Canino), vencedor de 4 Oscars (incluindo direção e atriz principal). Com a bela e talentosa Emma Stone, Willem Dafoe e Mark Ruffalo.
Boa história (adaptação do romance Poor Things de Alasdair Gray - levemente baseado no clássico Frankenstein). O visual é muito f*da (boa arte e bons efeitos). Bons cenários (uma mistura de passado com futuro). Bons movimentos de câmera. Boa fotografia. As cenas com lente Fisheye. Trilha minimalista. A alternância entre p&b e cores.
A Bella Baxter. O dr. Godwin. O laboratório. Os elementos fantásticos (os animais, a bolha, o céu, etc). O comportamento infantil e o aprendizado do zero. O assistente. A vontade de conhecer o mundo. A cena do sapo. A explicação (a cena da ponte). A troca de cérebros. A descoberta sexual (a cena da masturbação na mesa). Várias cenas de nudez e sexo. A sociedade polida. O contrato nupcial. O Duncan. O plano de liberdade. LISBOA. As novas experiências. O comportamento inadequado. O porre. A cena da dança é hilária. O NAVIO. A inversão de sentimentos. A leitura. ALEXANDRIA. O impacto. O dinheiro. A inocência. PARIS. A situação complicada. O bordel. Os programas. O hospício. LONDRES. O retorno. A evolução. O perdão. O casamento. O Alfie. A decisão inesperada. A nova tentativa de cárcere. O plano de mutilação genital. A resistência. Bom final.
Altíssimo nível. Cinema puro. Obra-prima do Yorgos.
"Eu sou uma pessoa falha e experimental"
Stopmotion
2.9 34Terror britânico dirigido e co-escrito pelo Robert Morgan (diretor de vários curtas, muitos deles fazendo o uso da técnica stop-motion, inclusive, um saiu na antologia ABCs of Death 2). Esse aqui é seu primeiro longa. Com a talentosa Aisling Franciosi (The Nightingale / The Last Voyage of the Demeter). Boa fotografia. Boa arte.
As criações da Ella Blake. A mãe dela. O filme. A pressão. O coma. As alucinações. O estúdio. A menina misteriosa. A ideia. A "mulher". O homem cinzas. A busca pela "viagem distante". As matérias-primas alternativas. As coisas vão ficando cada vez mais tensas. A Ella vai se perdendo cada vez mais (isso lembra um pouco Bliss). O surto no outro estúdio (com certa razão). A sequência do ser saindo do "chão". A ida ao hospital. O ultimato. A cena do corte na perna. O desfecho sinistro. A criação final.
Esse filme era uma das minhas apostas do ano. Tava com a expectativa alta e acabei me decepcionando um pouco... Ia dar nota 3, mas dei meio ponto a mais pela criatividade em meio a essa era de remakes, reboots e prequels intermináveis.
Hell House LLC III: Lake of Fire
2.3 18Terceiro filme da franquia Hell House LLC. Igual aos anteriores, esse também é escrito e dirigido pelo criador, Stephen Cognetti.
9 anos após o que aconteceu com a equipe (e 1 ano após o que houve com os investigadores). O documentário. A compra do hotel Abaddon. O Russell. O Insomnia. O Morning Mysteries. Tem uns flashes do segundo filme. As aparições ("os olhos de Abaddon"). O piano. O porão. A cena da aposta é tensa (o palhaço preto e branco é sinistro). As fotos da Isabel. Os manequins. A reabertura do hotel. O acontecimento. Os seres de capuz preto. O caos.
Enfim... Achei bem inferior aos 2 primeiros filmes.