Minissérie que trata da criação de uma organização criminosa chamada Falange Vermelha, de corrupção policial e de repressão, fundada pelo marginal Paulo Alberto, depois de sua morte o comando passa para seu primo, Jorge Fernando. São mostrados ainda dois policiais, o corrupto Tito Lívio e o sério Lucena, e Marluce, a amante de Paulo Alberto.
A trama começa em 1975, quando Paulo Alberto (Nuno Leal Maia), considerado o último bandido romântico do Rio de Janeiro, é morto após um assalto, durante um tiroteio com a polícia. Ele deixa a mulher, Denise (Marieta Severo), com quem tem dois filhos, e a amante, Marluce (Betty Faria), apaixonada pelo bandido. Com a morte de Paulo Alberto, Marluce fica completamente desnorteada e não consegue tocar sua vida. Além da dependência emocional que desenvolveu por Paulo Alberto, Marluce envolveu-se com a marginalidade e passa a enfrentar muitas dificuldades para se desligar desse universo.
Jorge Fernando (José Mayer), primo de Paulo Alberto, é estimulado por seus companheiros a liderar uma organização dentro do presídio, tornando-se um exemplo para os demais presidiários. Surgem, então, as primeiras bases da Falange Vermelha.
Aguinaldo Silva utilizou sua experiência de 10 anos como repórter policial para escrever a trama de Bandidos da Falange. Ambientada na Baixada Fluminense e na Zona Sul do Rio de Janeiro, a história conta o surgimento de uma organização criminosa, a Falange Vermelha, com códigos de honra baseados na força e na fidelidade ao grupo. Junto a isso, forma-se uma promíscua rede de relações com diversos segmentos da sociedade, até que a organização é desmantelada pela polícia. A história é dividida em quatro blocos, baseados na trajetória da Falange Vermelha: “As origens”, que se desenrola em 1975; “A organização”, em 1977; “Lutas internas”, em 1979; e “A queda”, em 1981.