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Últimas opiniões enviadas

  • vagnerfoxx

    Tem alguns Spoilers...

    Elefantes gigantes, magia, gangues, "Rei Arthur: A Lenda da Espada" do Guy Ritchie, está mais pro "Senhor dos Anéis" do que pra história do Rei Arthur, mas que o filme é foda, isso sim ele é! O Rei Arthur foi virado dos avessos, numa adaptação que antecede muitos fatos conhecidos e consagrados da lenda, desconstruindo o personagem, fazendo dele um homem mundano, bandido e briguento, que desconhece seu trágico passado, não se importa com seu presente e menos ainda com seu futuro.

    A desconstrução de Arthur, embora seja decepcionante em certos aspectos, é incrível pelo resultado artístico do filme. Guy Ritchie mostrou ter uma capacidade muito além daquelas já conhecidas dos filmes de ação. A forma que ele dirigiu esse filme, mantendo o seu estilo loco dos filmes policiais num filme medieval, com aquelas cenas frenéticas de ação e perseguição, edição explicativa, diálogos cheio de veneno, ficaram diferente de tudo que eu imaginei pra um filme do Arthur.

    É uma pré Lenda do rei Arthur, num mundo cheio de magia e guerras, que apresenta os pai de Arthur na história, onde o famoso feiticeiro Merlin não aparece para inicia-lo, mas sim uma Guinevere, maga e guerreira para ajuda-lo, juntamente com guerreiros que mais parecem uma gangue londrina, ao estilo "Snatch: Porcos e Diamantes", e o resultado pra mim, ficou magnifico!

    O filme tem cenas sensacionais e o inicio a coisa é hipnóticas! O passado sendo contado com a espadas e magia, num local que parece um outro mundo, com o Uther Pendragon empunhando a Excalibur, contra um exercito de outro mundo, com aquele elefante monstruosos, me deixaram sem chão. E o resto foi só alegria! É muita magia, ação, lutas, com efeitos de CGI fantásticos, em cenas de perder o folego! A trilha sonora do Daniel Pemberton então, está na minha playlist.

    A cena da retirada da espada da pedra é memorável, a do Arthur crescendo nos becos de Londonium é hilária, o treinamento dele nas Terras Sombrias impressiona, a confusão na emboscada em Londonium com Excalibursendo usada é foda demais! Mas pra mim, nada supera a cena da Dama do Lago! O cerco e a batalha do final são de enlouquecer!

    Eu não sei qual livro Guy Ritchie, se inspirou para fazer "Rei Arthur: A Lenda da Espada", o filme passa longe da história original conhecida, mas de todas as formas o longa tem a alma da lenda do Rei Arthur, com uma roupagem nova, num filme que conta os fatos que antecederam toda a história. O diretor pensou numa trilogia, tinha muito material pra fazer outras sequências, mas infelizmente o filme flopou brabo.

    Eu fico imaginando Merlin aparecendo, o Rei Arthur casando com Guinevere, a grande amizade do rei com Lancelot, e depois ele furando o zóio do rei, a busca do Graal, o filho bastardo Mordred, voltando pra matar o pai. Enfim, eu queria muito ver, o que o Guy Ritchie faria com o resto dessa história. Pena.

    Grande filme! Assisti no cinema, tenho ingresso guardado e o DVD na coleção.

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  • vagnerfoxx

    Tem Spoilers Verdes

    O sentido da jornada não é você chegar ao fim, mas sim como você chega no final. Sir Gawain não era um cavaleiro. Ele era um vagabundo. Um mundano. Não tinha honra. Mãe é foda. Mãe é mãe. Ela sabia que seu filho não era digno de ser cavaleiro. Então como boa bruxa que é, ela invocou o cavaleiro. E então o novinho foi testar sua honra... Mano, que filmão...

    "A Lenda do Cavaleiro Verde" superou todas as minhas expectativas! A adaptação pro cinema desse conto arturiano do século XIV, foi digna das obras grandes obras primas já levadas pras telas. David Lowery construiu um mundo fantástico de forma belíssima e filosófica, que impressiona em cada cena com imagens difíceis de se esquecer. O simbolismo do roteiro, com suas estruturas religiosas e pagãs, mostrando os costumes, o cotidiano em imagens demoradas mas rápidas, mostra o resumo histórico do período. A imagem do cavaleiro sem honra ante o rei e a rainha, foi posta a fogo na presença invocada do Cavaleiro Verde.

    Presença esta, que a mãe bruxa sabe muito bem porque o fez. "Ser mãe é desdobrar, fibra por fibra o corações dos filhos" já dizia a canção. A jornada de Sir Gawain foi uma busca de si mesmo, um expurgo, uma aventura onde ele foi se conhecendo. Ele não se reconhecia como cavaleiro, ele se dizia ser apenas um viajante. Ele teve muitas surpresas no caminho, personagens que pareciam sonho, que ajudavam a ele ver quem Ele era. O ladrão, a morta, a raposa, o nobre e sua dama.

    Todos pareciam que o curavam da sua inocência falsa, sua covardia, seu medo e sua luxuria. O Cavaleiro Verde somente era o destino final. E quando ele chegou na sua presença que era a própria morte, não haveria luta. Não tinha como, era impossível vencer a própria morte. Por isso teve aquele desafio. O jogo. O sacrifico. Perder a cabeça significa perder o que ele era, perder seu ego, suas crenças e seus valores mundanos. E ele fez isso quando jogou seu cinto verde no chão. E é preciso ter muita coragem pra fazer esse auto sacrifício. Sir Gawain o cavaleiro sem honra, covarde, safado, orgulhoso, se rendeu ante o ser que simbolizava a Vida e a Morte.

    "A Lenda do Cavaleiro Verde" é um clássico instantâneo, um filme que ganhou o publico especifico, por não ser aqueles lançamentos da Netflix e por não ter uma estória cheia de heroísmos. O filme faz você ficar pensando nele cena após cena e quando acaba então você não acredita no que assistiu. A produção do filme foi soberba, o nível técnico é simplesmente magnifico, os efeitos de computação gráfica feitas pela Weta Digital (Mesma que fez os efeitos do Senhor dos Anéis) são primorosos, belíssimos e a direção do Lowery foi genial.

    O elenco escolhido foi perfeito! Dev Patel, Alicia Vikander, Joel Edgerton, Barry Keoghan, Sean Harris, Kate Dickie e Ralph Ineson. Dev Patel esteve fantástico! Acho que foi uma das maiores atuações dele. Ele imprimiu vários sentimentos durante a pelicula, todas as nuances de caráter que seu personagem tinha e buscava. Alicia Vikander me impressionou muito como a misteriosa Dama (Mão leve...) e Barry Keoghan arrebentou como o Cavaleiro Verde! Puta merda! A atuação dele foi breve, mas foi foda!

    Clássico Cult.

    Repostado.

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  • vagnerfoxx

    Bárbaro, viking e selvagem! "O Homem do Norte" mergulha de cara na mitologia nórdica pra contar a jornada de Amleth (Alexander Skarsgard), um jovem príncipe cuja vida é destruída depois dele testemunhar o assassinato de seu pai rei Aurvandil (Ethan Hawke) pelo traidor Fjölnir (Claes Bang). E como um bom filme viking, a história mostra Amleth buscando vingar a morte do seu pai e resgatar a sua mãe das mãos do traidor, que ainda por cima, como um bom viking está comendo ela e constituindo família.

    O filme é bárbaro, violento, pagão e bem viking, com lutas ferozes e cenas ritualísticas que imprimem mais da cultura nórdica que as vezes é polida demais em séries e filmes. Os viking eram brabos demais! Eles matavam, pilhavam, estupravam, escravizavam tudo que andava e pesava mais que 300 gr no mundo. Eles tocavam o terror na Europa guerreando com o que aparecesse na frente e bebia e cantava feito um bando de cão a noite pra começar tudo de novo no outro dia.

    Robert Eggers não é de fazer historinha, os últimos trabalhos do diretor é deixar o espirito pronto pra uma imersão que possa beirar a repulsa. Mas pra minha surpresa, "O Homem do Norte" ficou quase que no mesmo molde dos épicos lançados nos anos 2000. É uma história de vingança, com a cena marcante da traição, muita selvageria nas lutas, mas nada longe disso. A não ser nas cenas onde Eggers, lembrou o Aronofsky, nas cenas da arvore da genealógica de Amleth, mas o filme tem um bocado de simbolismo, com o ritual do cachorrinho fia da puta com o Willem Dafoe e depois com a caveira dele.

    Tem algo com o magia nórdica em algumas cenas, como a luta de Amleth com o esqueleto de um gigante num trono, que me lembrou o filme do Conan o Bárbaro, e muitas visões, alucinações e um final que parece até sonho do que o desfecho da história. É muito loco.
    Tão louco quanto, é a vingança noturna de Amleth na vila do assassino do seu pai, com os corpos arrumados no estilo "Midsommar" nas cabanas. E a Nicole Kidman né? Que era a mãe a ser resgatada, mas foi uma vaca. Tinha seus motivos, mas foi uma vaca.

    E no meio de tanta sanguera, vingança, magia, simbolismo e lutas; Eggers ainda colocou um romance na história! Coisa trágica e bem viking, mas ainda um romance. Um romance com Anya Taylor-Joy... Até num filme de esquimó uns amassos com essa gata fica foda.

    "O Homem do Norte" é muito bom! Não se compara com, outros filmes do Eggers, por ser mais comercial, mas esbarra bastante nas suas obras, coisa que deve ter incomodado muita gente que pensou que seria mais um filme de herói medieval. O filme tem heroísmo sim, mas tem a brutalidade, a magia e o simbolismo viking norteando toda história.

    O elenco é muito bom! Alexander Skarsgard, Ethan Hawke, Nicole Kidman, Willem Dafoe, Claes Bang, Anya Taylor-Joy Foxx, Björk, Ralph Ineson e um monte de barbudo.

    O filme tem uma produção excelente, uma ótima direção do Eggers, com cenas foda de ação, magia e drama do mundo nórdico, numa fotografia que me lembrou aqueles "galo do tempo" das geladeiras oitentista. Frio, nevoento, escuro, claro, calor. Teve tudo.

    As cenas finais não tem frescura. É brutal, épica e bem viking.

    Grande filme!

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  • L A R A
    L A R A

    Guri, vc vai amar Casamento Sangrento (se é que ainda não viu, rsrs)!

  • L A R A
    L A R A

    Vagner, já assistiu Não Adormeça? Eu assisti novamente ontem depois de uma conversa com minha irmã sobre os filmes que nos assustaram quando éramos crianças. Aí fui ler os comentários no filmow pq queria muito ver o que as pessoas tinham achado, e como adoro seus comentários, até procurei um seu lá, mas infelizmente não encontrei XD!

  • L A R A
    L A R A

    Obrigada por me aceitar!

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