eu genuinamente gostei desse filme, pra mim é tão bom quanto o primeiro (quiçá até melhor, se considerarmos que aqui os personagens são muito mais interessantes e até carismáticos, que é algo que falta na franquia, com exceção da Ripley). toda a ambientação é muito boa, acredito que parte muito também da direção do Ridley Scott, que traz toda a identidade visual do original, assim como cenas tensas e o body horror.
Gostei muito do elenco, principalmente da Charlize Theron e Michael Fassbender.
É incrível como essa franquia foca tanto nos personagens, sendo que nenhum deles tem carisma, até mesmo a personagem Ripley (sei toda a relevância da personagem, mas pqp, pra mim ela não tem carisma e é bem chata).
Quando eu tinha 20 anos, costumava pensar que escreveria ótimos livros. Eu seria capaz de fazer isso, porque era diferente. Eu queria a perfeição e isso me tornou diferente. Bem, eu não tenho mais 20 anos. E agora é tarde demais.
Por mais impecável que seja o filme nos aspectos técnicos, como fotografia, enquadramentos, qualidade dos efeitos visuais, não há nada que faça os personagens desse filme não serem tão insuportáveis e desinteressantes como são. Eu curti muito a primeira parte, com a ideia de que aquilo seria apenas uma introdução ao mundo de Duna e que na sequência teríamos mais foco nos personagens, OK, aqui acontece o desenvolvimento dos personagens, mas nossa, são muito chatos e sem carisma, o que torna a experiência muito complicada, uma vez que a trama gira em torno daquilo que o roteiro tenta frisar que é importante. Embora o filme seja um deleite visual, a experiência é esquecível, assim como os personagens e a narrativa.
a odisseia de uma mulher em busca de autoconhecimento, fugindo das amarras sociais que a aprisionava, silenciava e podava de todas as maneiras. Que baita atuação da Haley Bennet, e que texto e direção competentes, não cai em momento algum no jogral expositivo, embora a mensagem esteja bem clara.
É uma personagem diminuta que vai crescendo gradualmente, e é bem interessante acompanhar essa jornada de “libertação”.
O filme tem um roteiro muito superficial, as situações ocorrem sem que haja um desenvolvimento mais profundo, o que acaba deixando tudo muito raso. É um novelão dos bons, com ótimas atuações, embora o roteiro/texto acabe prejudicando, mediante o potencial da premissa.
é mais do que um filme sobre tênis, é sobre ruptura, a força que há nos encontros e desencontros da vida, é sobre querer e poder, a busca pela idealização em detrimento de algo, é tesão, satisfação e muita tensão sexual.
Luca Guadagnino mais uma vez provando ser um dos diretores mais viscerais da atualidade, trazendo enredos tão pungentes em uma atmosfera tão imersiva e sedutora. O filme exala testosterona, tesão, química e poder!!
São tantas emoções e sentimentos em “Rivais”, que nossa, não paro de pensar nesse filme, é desses que te arrebata, impregna de uma maneira quase transcendental. Nada mais excitante do que a sutileza e a atmosfera que se cria entre os personagens e o texto do filme, que aliás é muito bom! Toda a dinâmica que se instaura logo nos primeiros minutos já evidencia a qualidade da direção e dos atores, pois ao lidar com a história em tempos diferentes, percebe-se toda a construção e preocupação dos atores/diretor ao lidar com a progressão dos personagens em relação aos anos que são mostrados. A começar pela Zendaya, numa atuação tão madura, tão autocentrada, marcada por um acidente que a limitou perante as possibilidades, tecendo em si uma amargura, ao mesmo tempo que mostrava a mesma personagem com todo o vigor da jovialidade, com o brilho nos olhos, a gana e toda a dimensão de sonhos e expectativas intrínsecas de uma jovem mulher. Concomitante estão os personagens masculinos, vividos magistralmente por Mike e Josh. A relação de ambos os personagens é repleta de nuances, uma vez que apresentados, fica evidente que há algo mal resolvido entre eles, e que a Tashi está intimamente relacionada a essa tensão não resolvida. Não tarda para termos o prazer de vê-los como amigos, mostrando ser uma amizade de muito tempo, e é impecável como os atores/direção conseguem transmitir tanta verdade, e muitas vezes sem a utilização de diálogos, construindo toda a veracidade pautada no olhar, no toque físico que havia entre os personagens, no jogo de câmera magnético do Luca, assim como a baita química do elenco.
é um filme sexy, excitante e empolgante, e isso sem ser explícito ou expositivo. Sexo, paixão e poder!!
A cena da praia e a do quarto, com os três personagem conversando é tão poderosa e significativa, pois é ali que se dá o cerne do filme e o que faz ele ser tão bom!
O filme exala arte e cinema. Filme mais excitante do ano e um dos melhores estudos de personagens. Bissexuais no topo!!
a maneira que a diretora Rose Glass flerta com o ridículo/camp e o melodrama é muito interessante. Não tem medo de ser escrachado e nem exagerado, seja nos atos de violência, ou em cenas avulsas, como os olhos dilatados, o gato bebendo sangue, enquanto a cena de tensão se desenrola, ou até mesmo com o ato final, totalmente despirocado, fascinante e deliciosamente brega. Os personagens são tão caricatos que chega a ser cartunesco.
tem gore, violência, lésbicas trambiqueiras, comédia (“não” intencional) e muita nóia. não revoluciona, mas diverte muito!
é um filme de ação bem genérico, mas muito divertido!! Continuo não gostando dos personagens e nem da direção do James Cameron, mas é inegável que a Ripley é muito boa, assim como a criatura. Só não me convenceu muito o argumento deles voltarem ao planeta do alien e aquela criança la aleatória, que aliás, é bem chatinha.
É muito impressionante como esse filme é bem feito, não envelheceu nada!! Incrível como a direção opta pela sutileza ao lidar com o desconhecido do alien presente na nave mãe, não expondo a criatura a todo momento, preservando a tensão e o suspense que a todo momento impera no filme. A direção de arte também é impecável, trabalho absurdamente maravilhoso ao conduzir o enredo dentro de um espaço tão bem feito e angustiante, dando veracidade ao enredo e a tensão que se cria… quiçá uma dos melhores trabalhos de ambientação que já vi em um filme, causando uma imersão que te deixa preso do início ao fim.
É muito interessante a maneira em que o filme desenvolve a protagonista. A todo instante percebe-se que há algo de muito errado com ela, além da vontade incessante da mesma em querer salvar a alma da patroa. Para além, o filme não tenta mascarar a personagem como alguém “pura”, ou desprovida de quaisquer sentimentos intrínsecos do ser humano, muito pelo contrário, o filme expõe aquilo que para ela são falhas, como falar palavrão, sexo casual e outras questões lidas como improprias e que causam o distanciamento para com Deus. A personagem “peca”, mas logo vem a culpa, acompanhada da autoflagelação e a sufocante busca por salvar a mulher desenganada, fazendo com que ela obtenha essa auto satisfação, evidenciando que Deus tinha um plano maior para ela. O filme cria a atmosfera de forma espetacular, fiquei até impressionado ao saber que foi o debut da diretora, que demonstra um domínio incrível na construção do ambiente, assim como dirige maravilhosamente bem a protagonista, vivida de forma visceral pela atriz que a interpreta. É um filme muito bom e a cena final é maravilhosa!
Gente, amei muito!! Fui sabendo da revelação e achei o filme muito bom. É camp, trash, homens usando cropped, tem bitch, a Angela fazendo o papel da songa monga virgem, subvertendo as expectativas, já que ela se revela a assassina (se desconsideramos a verdadeira identidade de gênero da personagem). As mortes são bem legais também, apesar de serem poucas… a trilha sonora também se destaca, assim como o clima bucólico que o filme tem.
Como é triste términos de amizade, principalmente aquelas em que tínhamos demasiada consideração, sequer cogitando que tal relação iria findar-se. Como é triste quando uma amizade acaba, fazendo com que aqueles dois amigos, passem a ser estranhos com memórias. É muito louco com um término de amizade pode ser doloroso e ao mesmo tempo libertador… ter aquela pessoa na sua vida, no seu cotidiano, e do nada a amizade acaba, fazendo da relação algo que outrora era tão vívido e importante, passando a ser algo do passado, melancólico, ganhando ares de remorso, rancor, e a sensação do “devia ter feito diferente”, “valorizado mais”, “a gente só dá valor quando perde”. Há também as situações em que dentro da amizade persiste o comodismo, em que ambos estão tão acomodados com aquela relação, que acabam relevando situações, não havendo a reflexão e o individualismo, muitas vezes desconsiderando as emoções íntimas, e quando há o confronto, mágoas e ressentimentos são postos em evidência, causando impactos irreversíveis nas relações interpessoais. Amizade é uma coisa tão linda e genuína, que quando acaba fica aquele vazio, a angústia ao nos depararmos como seríamos se não tivesse acabado tudo. Quando uma amizade termina, é como se desrespeitássemos a nós mesmos e nossas versões diante do que foi aquela amizade!!
“And if I'm dead to you, why are you at the wake? Cursing my name, wishing I stayed Look at how my tears ricochet.”
Os personagens do filme são insuportáveis: o velho que se acha superior, e o outro, um completo alheio das coisas e desprovido de senso crítico e dimensionalidade.
A sensação que fica é que se o material promocional não tivesse entregado todas as surpresas, o filme seria muito mais divertido do que ele é. Não é ruim, confesso que achei muito divertido, a muito tempo que não via um filme de vampiros tão agradável, apesar de não ter curtido os personagens, que aliás, são bem sem carisma e a direção/roteiro não cria situações que façam o telespectador torcer por eles. Ps: merecia meia estrela a mais, mas aquela cena em que a menina delibera informações acerca dos personagens, no intuito que o público fique sabendo das histórias por trás de cada personagem é fazer o público de idiotia com aquele texto extremamente pobre e expositivo.
O tom do filme é bastante irregular também. Ora pendia pra comédia, já em outros momentos tentava (miseravelmente) pender para o drama. Sem contar na mãe que tem filho e tá longe da cria… enredo mais clichê impossível.
Belíssimo filme, sutil e de uma naturalidade que impressiona. A direção é excelente, sutil e muito naturalista, assim como o texto, que abdica de textos expositivos, não caindo naquele velho jogral corriqueiro nos filmes que tentam trazer temáticas sociais como pano de fundo. Aqui é tudo muito real, não expõe os fatos e nem coloca na boca dos atores diálogos superficiais com o intuito de “educar” o telespectador. A direção é maravilhosa também, assim como a trilha sonora, fotografia e atuações. Filmaço!
Uma eterna punheta que nunca atinge seu ápice, mais anticlimático impossível!! Tem bons diálogos e uma ótima química dos protagonistas, idem a direção, optando por conduzir a narrativa em um espaço único. É interessante, tem bons momentos, mas depois fica muito chato e até repetitivo.
Divertido, parece um episódio de supernatural!! Kerr Smith muito gostoso, a cena dele deitado de bunda pra cima e usando aquela regata todo suado 🥵🥵🤤🤤🤤.
É um filme que não encontra seu tom. O texto é muito superficial e o filme aparenta ser pés no chão, ao trazer um enredo pendendo pra fanfic, cheio de previsibilidade e diálogos clichês, o que não é problema, mas depois o filme tentar ser dramático, soando antinatural perante o que havia sido construído, assim como a falta de química entre q Anne e Nicholas (lindos e gostosos, mas não consegui me apegar ao casal). O clima do filme também é moroso, e os personagens são nada carismáticos. Enfim, é divertido, mas nada de mais.
É esplêndido como os filmes do Karim Aïnouz são ricos em linguagem. Para além de boas interpretações e uma baita direção, o filme traz personagens reais, dotados de dubiedade e de vivências, em que não é preciso diálogos expositivos, tendo até uma certa banalidade neles, no qual se faz a diferença, dando vivacidade aos personagens/trama, assim como não necessita de cenas catárticas para atingir o ápice na narrativa. A riqueza dos detalhes, a troca de olhares entre os personagens, a movimentação de câmera, os momentos em que ambos os personagens estavam no mesmo espaço, sendo mostrados de lados opostos, potencializando todas as nuances ali presentes, a tonalidade da fotografia, as mudanças de cenário constrastando com a passagem de tempo, demarcando as mudanças decorridas na vida dos personagens e suas relações interpessoais e de origem, enriquecendo o enredo para além do que é mostrado. Os momentos em que “nada” acontece é maravilhoso. Nesse filme os diálogos são muito bons, mas só com o olhar e expressão corporal disseram muito mais que um diálogo decorrido.
Os momentos de contemplação é lindo e a semiótica feita com a praia é uma coisa absurda de maravilhoso! O filme e arte e de uma sutileza impecável.
De Aquaman Para Speed Racer
“Escrevo para dizer que eu não morri. Eu só voltei para casa. Aqui nesta cidade subaquática tudo para mim faz mais sentido. Eu não preciso de me esconder no mar para me sentir em paz, nem preciso mergulhar para me sentir livre. E sempre que me perguntam como era ele, do lado de fora, eu conto de um menino que acha que não tem coragem mas é o caba mais corajoso que eu já vi. Magricela quando todo o mundo é forte, voz fina quando todo o mundo é macho, pés pequenos quando todo o mundo é firme. Conto do menino e digo que ele é meu irmão, que ele sou eu um dia em que eu tiver coragem de aceitar o quanto eu tenho medo das coisas. Porque tem dois tipos de medo e de coragem, Speed, o meu é de quem finge que nada é perigoso, o seu é de quem sabe que tudo é perigoso nesse mar imenso.”
Prometheus
3.1 3,4K Assista Agoraeu genuinamente gostei desse filme, pra mim é tão bom quanto o primeiro (quiçá até melhor, se considerarmos que aqui os personagens são muito mais interessantes e até carismáticos, que é algo que falta na franquia, com exceção da Ripley). toda a ambientação é muito boa, acredito que parte muito também da direção do Ridley Scott, que traz toda a identidade visual do original, assim como cenas tensas e o body horror.
Gostei muito do elenco, principalmente da Charlize Theron e Michael Fassbender.
Alien 3
3.2 541 Assista AgoraÉ incrível como essa franquia foca tanto nos personagens, sendo que nenhum deles tem carisma, até mesmo a personagem Ripley (sei toda a relevância da personagem, mas pqp, pra mim ela não tem carisma e é bem chata).
A Última Vez Que Vi Paris
3.5 15 Assista AgoraQuando eu tinha 20 anos, costumava pensar que escreveria ótimos livros. Eu seria capaz de fazer isso, porque era diferente. Eu queria a perfeição e isso me tornou diferente. Bem, eu não tenho mais 20 anos. E agora é tarde demais.
A Profecia
3.9 594 Assista AgoraRevisto em 28 de maio de 2024.
Duna: Parte 2
4.3 653Por mais impecável que seja o filme nos aspectos técnicos, como fotografia, enquadramentos, qualidade dos efeitos visuais, não há nada que faça os personagens desse filme não serem tão insuportáveis e desinteressantes como são. Eu curti muito a primeira parte, com a ideia de que aquilo seria apenas uma introdução ao mundo de Duna e que na sequência teríamos mais foco nos personagens, OK, aqui acontece o desenvolvimento dos personagens, mas nossa, são muito chatos e sem carisma, o que torna a experiência muito complicada, uma vez que a trama gira em torno daquilo que o roteiro tenta frisar que é importante. Embora o filme seja um deleite visual, a experiência é esquecível, assim como os personagens e a narrativa.
A Fantástica Fábrica de Chocolate
4.0 1,1K Assista AgoraÉ bonitinho demais, tem gosto de infância ❤️🥰.
Devorar
3.7 369 Assista Agoraa odisseia de uma mulher em busca de autoconhecimento, fugindo das amarras sociais que a aprisionava, silenciava e podava de todas as maneiras. Que baita atuação da Haley Bennet, e que texto e direção competentes, não cai em momento algum no jogral expositivo, embora a mensagem esteja bem clara.
É uma personagem diminuta que vai crescendo gradualmente, e é bem interessante acompanhar essa jornada de “libertação”.
Instinto Materno
3.4 75 Assista AgoraTudo é incerto. Menos o amor de mãe.
O filme tem um roteiro muito superficial, as situações ocorrem sem que haja um desenvolvimento mais profundo, o que acaba deixando tudo muito raso. É um novelão dos bons, com ótimas atuações, embora o roteiro/texto acabe prejudicando, mediante o potencial da premissa.
Jessica Chastain e Anne Hathaway maravilhosas!!
Rivais
3.8 254nunca uma partida de tênis foi tão excitante!!
é mais do que um filme sobre tênis, é sobre ruptura, a força que há nos encontros e desencontros da vida, é sobre querer e poder, a busca pela idealização em detrimento de algo, é tesão, satisfação e muita tensão sexual.
Luca Guadagnino mais uma vez provando ser um dos diretores mais viscerais da atualidade, trazendo enredos tão pungentes em uma atmosfera tão imersiva e sedutora. O filme exala testosterona, tesão, química e poder!!
São tantas emoções e sentimentos em “Rivais”, que nossa, não paro de pensar nesse filme, é desses que te arrebata, impregna de uma maneira quase transcendental. Nada mais excitante do que a sutileza e a atmosfera que se cria entre os personagens e o texto do filme, que aliás é muito bom! Toda a dinâmica que se instaura logo nos primeiros minutos já evidencia a qualidade da direção e dos atores, pois ao lidar com a história em tempos diferentes, percebe-se toda a construção e preocupação dos atores/diretor ao lidar com a progressão dos personagens em relação aos anos que são mostrados. A começar pela Zendaya, numa atuação tão madura, tão autocentrada, marcada por um acidente que a limitou perante as possibilidades, tecendo em si uma amargura, ao mesmo tempo que mostrava a mesma personagem com todo o vigor da jovialidade, com o brilho nos olhos, a gana e toda a dimensão de sonhos e expectativas intrínsecas de uma jovem mulher. Concomitante estão os personagens masculinos, vividos magistralmente por Mike e Josh. A relação de ambos os personagens é repleta de nuances, uma vez que apresentados, fica evidente que há algo mal resolvido entre eles, e que a Tashi está intimamente relacionada a essa tensão não resolvida. Não tarda para termos o prazer de vê-los como amigos, mostrando ser uma amizade de muito tempo, e é impecável como os atores/direção conseguem transmitir tanta verdade, e muitas vezes sem a utilização de diálogos, construindo toda a veracidade pautada no olhar, no toque físico que havia entre os personagens, no jogo de câmera magnético do Luca, assim como a baita química do elenco.
é um filme sexy, excitante e empolgante, e isso sem ser explícito ou expositivo. Sexo, paixão e poder!!
A cena da praia e a do quarto, com os três personagem conversando é tão poderosa e significativa, pois é ali que se dá o cerne do filme e o que faz ele ser tão bom!
O filme exala arte e cinema. Filme mais excitante do ano e um dos melhores estudos de personagens. Bissexuais no topo!!
Feliz Aniversário Para Mim
3.1 133 Assista Agoraandou para que o billy loomis pudesse correr. É reviravolta atrás de reviravolta.
Love Lies Bleeding: O Amor Sangra
3.6 140a maneira que a diretora Rose Glass flerta com o ridículo/camp e o melodrama é muito interessante. Não tem medo de ser escrachado e nem exagerado, seja nos atos de violência, ou em cenas avulsas, como os olhos dilatados, o gato bebendo sangue, enquanto a cena de tensão se desenrola, ou até mesmo com o ato final, totalmente despirocado, fascinante e deliciosamente brega. Os personagens são tão caricatos que chega a ser cartunesco.
tem gore, violência, lésbicas trambiqueiras, comédia (“não” intencional) e muita nóia. não revoluciona, mas diverte muito!
Aliens: O Resgate
4.0 810 Assista Agoraé um filme de ação bem genérico, mas muito divertido!! Continuo não gostando dos personagens e nem da direção do James Cameron, mas é inegável que a Ripley é muito boa, assim como a criatura. Só não me convenceu muito o argumento deles voltarem ao planeta do alien e aquela criança la aleatória, que aliás, é bem chatinha.
Alien: O Oitavo Passageiro
4.1 1,3K Assista AgoraÉ muito impressionante como esse filme é bem feito, não envelheceu nada!! Incrível como a direção opta pela sutileza ao lidar com o desconhecido do alien presente na nave mãe, não expondo a criatura a todo momento, preservando a tensão e o suspense que a todo momento impera no filme. A direção de arte também é impecável, trabalho absurdamente maravilhoso ao conduzir o enredo dentro de um espaço tão bem feito e angustiante, dando veracidade ao enredo e a tensão que se cria… quiçá uma dos melhores trabalhos de ambientação que já vi em um filme, causando uma imersão que te deixa preso do início ao fim.
Os Olhos de Tammy Faye
3.3 177 Assista AgoraUma novela do Aguinaldo Silva com direção de Wolf Maya.
Saint Maud
3.5 336 Assista AgoraÉ muito interessante a maneira em que o filme desenvolve a protagonista. A todo instante percebe-se que há algo de muito errado com ela, além da vontade incessante da mesma em querer salvar a alma da patroa. Para além, o filme não tenta mascarar a personagem como alguém “pura”, ou desprovida de quaisquer sentimentos intrínsecos do ser humano, muito pelo contrário, o filme expõe aquilo que para ela são falhas, como falar palavrão, sexo casual e outras questões lidas como improprias e que causam o distanciamento para com Deus. A personagem “peca”, mas logo vem a culpa, acompanhada da autoflagelação e a sufocante busca por salvar a mulher desenganada, fazendo com que ela obtenha essa auto satisfação, evidenciando que Deus tinha um plano maior para ela. O filme cria a atmosfera de forma espetacular, fiquei até impressionado ao saber que foi o debut da diretora, que demonstra um domínio incrível na construção do ambiente, assim como dirige maravilhosamente bem a protagonista, vivida de forma visceral pela atriz que a interpreta. É um filme muito bom e a cena final é maravilhosa!
Acampamento Sinistro
3.3 388Gente, amei muito!! Fui sabendo da revelação e achei o filme muito bom. É camp, trash, homens usando cropped, tem bitch, a Angela fazendo o papel da songa monga virgem, subvertendo as expectativas, já que ela se revela a assassina (se desconsideramos a verdadeira identidade de gênero da personagem). As mortes são bem legais também, apesar de serem poucas… a trilha sonora também se destaca, assim como o clima bucólico que o filme tem.
Os Banshees de Inisherin
3.9 572 Assista AgoraComo é triste términos de amizade, principalmente aquelas em que tínhamos demasiada consideração, sequer cogitando que tal relação iria findar-se. Como é triste quando uma amizade acaba, fazendo com que aqueles dois amigos, passem a ser estranhos com memórias. É muito louco com um término de amizade pode ser doloroso e ao mesmo tempo libertador… ter aquela pessoa na sua vida, no seu cotidiano, e do nada a amizade acaba, fazendo da relação algo que outrora era tão vívido e importante, passando a ser algo do passado, melancólico, ganhando ares de remorso, rancor, e a sensação do “devia ter feito diferente”, “valorizado mais”, “a gente só dá valor quando perde”. Há também as situações em que dentro da amizade persiste o comodismo, em que ambos estão tão acomodados com aquela relação, que acabam relevando situações, não havendo a reflexão e o individualismo, muitas vezes desconsiderando as emoções íntimas, e quando há o confronto, mágoas e ressentimentos são postos em evidência, causando impactos irreversíveis nas relações interpessoais. Amizade é uma coisa tão linda e genuína, que quando acaba fica aquele vazio, a angústia ao nos depararmos como seríamos se não tivesse acabado tudo. Quando uma amizade termina, é como se desrespeitássemos a nós mesmos e nossas versões diante do que foi aquela amizade!!
“And if I'm dead to you, why are you at the wake?
Cursing my name, wishing I stayed
Look at how my tears ricochet.”
Os personagens do filme são insuportáveis: o velho que se acha superior, e o outro, um completo alheio das coisas e desprovido de senso crítico e dimensionalidade.
Abigail
3.2 194A sensação que fica é que se o material promocional não tivesse entregado todas as surpresas, o filme seria muito mais divertido do que ele é. Não é ruim, confesso que achei muito divertido, a muito tempo que não via um filme de vampiros tão agradável, apesar de não ter curtido os personagens, que aliás, são bem sem carisma e a direção/roteiro não cria situações que façam o telespectador torcer por eles. Ps: merecia meia estrela a mais, mas aquela cena em que a menina delibera informações acerca dos personagens, no intuito que o público fique sabendo das histórias por trás de cada personagem é fazer o público de idiotia com aquele texto extremamente pobre e expositivo.
O tom do filme é bastante irregular também. Ora pendia pra comédia, já em outros momentos tentava (miseravelmente) pender para o drama. Sem contar na mãe que tem filho e tá longe da cria… enredo mais clichê impossível.
Paloma
3.9 59Belíssimo filme, sutil e de uma naturalidade que impressiona. A direção é excelente, sutil e muito naturalista, assim como o texto, que abdica de textos expositivos, não caindo naquele velho jogral corriqueiro nos filmes que tentam trazer temáticas sociais como pano de fundo. Aqui é tudo muito real, não expõe os fatos e nem coloca na boca dos atores diálogos superficiais com o intuito de “educar” o telespectador. A direção é maravilhosa também, assim como a trilha sonora, fotografia e atuações. Filmaço!
Santuário
3.0 29 Assista AgoraUma eterna punheta que nunca atinge seu ápice, mais anticlimático impossível!! Tem bons diálogos e uma ótima química dos protagonistas, idem a direção, optando por conduzir a narrativa em um espaço único. É interessante, tem bons momentos, mas depois fica muito chato e até repetitivo.
Vampiros do Deserto
2.5 67 Assista AgoraDivertido, parece um episódio de supernatural!! Kerr Smith muito gostoso, a cena dele deitado de bunda pra cima e usando aquela regata todo suado 🥵🥵🤤🤤🤤.
Uma Ideia de Você
3.2 298 Assista AgoraÉ um filme que não encontra seu tom. O texto é muito superficial e o filme aparenta ser pés no chão, ao trazer um enredo pendendo pra fanfic, cheio de previsibilidade e diálogos clichês, o que não é problema, mas depois o filme tentar ser dramático, soando antinatural perante o que havia sido construído, assim como a falta de química entre q Anne e Nicholas (lindos e gostosos, mas não consegui me apegar ao casal). O clima do filme também é moroso, e os personagens são nada carismáticos. Enfim, é divertido, mas nada de mais.
Grandes Hits
3.3 26 Assista AgoraQue filme sem carisma e sem alma.
Praia do Futuro
3.4 934 Assista AgoraÉ esplêndido como os filmes do Karim Aïnouz são ricos em linguagem. Para além de boas interpretações e uma baita direção, o filme traz personagens reais, dotados de dubiedade e de vivências, em que não é preciso diálogos expositivos, tendo até uma certa banalidade neles, no qual se faz a diferença, dando vivacidade aos personagens/trama, assim como não necessita de cenas catárticas para atingir o ápice na narrativa. A riqueza dos detalhes, a troca de olhares entre os personagens, a movimentação de câmera, os momentos em que ambos os personagens estavam no mesmo espaço, sendo mostrados de lados opostos, potencializando todas as nuances ali presentes, a tonalidade da fotografia, as mudanças de cenário constrastando com a passagem de tempo, demarcando as mudanças decorridas na vida dos personagens e suas relações interpessoais e de origem, enriquecendo o enredo para além do que é mostrado. Os momentos em que “nada” acontece é maravilhoso. Nesse filme os diálogos são muito bons, mas só com o olhar e expressão corporal disseram muito mais que um diálogo decorrido.
Os momentos de contemplação é lindo e a semiótica feita com a praia é uma coisa absurda de maravilhoso! O filme e arte e de uma sutileza impecável.
De Aquaman Para Speed Racer
“Escrevo para dizer que eu não morri. Eu só voltei para casa. Aqui nesta cidade subaquática tudo para mim faz mais sentido. Eu não preciso de me esconder no mar para me sentir em paz, nem preciso mergulhar para me sentir livre. E sempre que me perguntam como era ele, do lado de fora, eu conto de um menino que acha que não tem coragem mas é o caba mais corajoso que eu já vi. Magricela quando todo o mundo é forte, voz fina quando todo o mundo é macho, pés pequenos quando todo o mundo é firme. Conto do menino e digo que ele é meu irmão, que ele sou eu um dia em que eu tiver coragem de aceitar o quanto eu tenho medo das coisas. Porque tem dois tipos de medo e de coragem, Speed, o meu é de quem finge que nada é perigoso, o seu é de quem sabe que tudo é perigoso nesse mar imenso.”