Achei sensacional a construção de neutralidade que o filme trouxe: sem apresentar ao telespectador o contexto da guerra, sem desenhar quem estava certo, errado ou motivo da guerra. Uma neutralidade que a imprensa diz ter, mas que é impossível. Outra representação do que é ser neutro que o filme trouxe, foi na cena que eles entram num bairro onde as pessoas estão vivendo normalmente, alheios a tudo o que está acontecendo. Quando questionada, a moça confirma que a mídia recomendou essa "alienação". Ser neutro, é estar alheio a realidade.
Como cientista social me instiga refletir toda a construção do conflito que não foi apresentado, então essa é uma lacuna que vai me fazer perder o sono. Mas achei o filme incrível, apesar do clichê de guerra norte-americano em torno da Jessie.
Demorei 3 anos pra ver porque só vi críticas negativas e me deparei com um filme daora. Cara, o filme é legal, não é cansativo e é até emocionante em algumas partes. Vale a pena ver numa tardezinha sem compromisso.
Wagner Moura e Kristen Dunst estão impecáveis.
A tentativa de neutralidade da Lee é muito incômoda e a apatia dela é muito bem desenhada.
Achei sensacional a construção de neutralidade que o filme trouxe: sem apresentar ao telespectador o contexto da guerra, sem desenhar quem estava certo, errado ou motivo da guerra. Uma neutralidade que a imprensa diz ter, mas que é impossível.
Outra representação do que é ser neutro que o filme trouxe, foi na cena que eles entram num bairro onde as pessoas estão vivendo normalmente, alheios a tudo o que está acontecendo. Quando questionada, a moça confirma que a mídia recomendou essa "alienação".
Ser neutro, é estar alheio a realidade.
Como cientista social me instiga refletir toda a construção do conflito que não foi apresentado, então essa é uma lacuna que vai me fazer perder o sono. Mas achei o filme incrível, apesar do clichê de guerra norte-americano em torno da Jessie.