Achei lindo! Cada pessoa é um mundo, cada um vive e constrói seu mundo como quiser ou puder. De forma aleatória esses mundos se encontram, interagem e depois seguem seu rumo... uma mulher desconhecida que parece estar sofrendo no parque. Um mendigo que não tem nada mas vive feliz, um menino com síndrome de down que ama as orelhas de um desconhecido, um anônimo que gosta de jogo da velha. Não sabemos nada do mundo deles, nem onde empenham seus afetos. Nas coisas mais invisíveis da nossa rotina é possivel ver apreço e beleza se você lembrar que cada momento é único, numa composição singular de luz e sombra. A cena ...
do desconhecido prestes a morrer me levou às lágrimas. Um homem que quase não interage com ninguém chama o outro para brincar de pisar na sombra dele. É a vida de um pisando na morte do outro, e ambos felizes e resignados com isso. E na última cena ele olha pra você por um longo período. Enquanto o mundo dele fervilha de emoções, os olhos dele se conectam com os seus, numa conexão de mundos tão íntima que chega a causar constrangimento.
E o mais poético do filme é que toda a história é uma metáfora dos banheiros de Tóquio. No lugar mais abjeto de uma grande cidade, não apenas o protagonista vê beleza e cuida com esmero, a cidade de Tóquio também viu.
Achei lindo!
Cada pessoa é um mundo, cada um vive e constrói seu mundo como quiser ou puder. De forma aleatória esses mundos se encontram, interagem e depois seguem seu rumo... uma mulher desconhecida que parece estar sofrendo no parque. Um mendigo que não tem nada mas vive feliz, um menino com síndrome de down que ama as orelhas de um desconhecido, um anônimo que gosta de jogo da velha. Não sabemos nada do mundo deles, nem onde empenham seus afetos. Nas coisas mais invisíveis da nossa rotina é possivel ver apreço e beleza se você lembrar que cada momento é único, numa composição singular de luz e sombra. A cena ...
do desconhecido prestes a morrer me levou às lágrimas. Um homem que quase não interage com ninguém chama o outro para brincar de pisar na sombra dele. É a vida de um pisando na morte do outro, e ambos felizes e resignados com isso. E na última cena ele olha pra você por um longo período. Enquanto o mundo dele fervilha de emoções, os olhos dele se conectam com os seus, numa conexão de mundos tão íntima que chega a causar constrangimento.
E o mais poético do filme é que toda a história é uma metáfora dos banheiros de Tóquio. No lugar mais abjeto de uma grande cidade, não apenas o protagonista vê beleza e cuida com esmero, a cidade de Tóquio também viu.