Ficou meio Succession da Shopee. Algumas cenas isoladas são maravilhosas (as mortes baseadas na obra do Poe são ótimas), mas parece que nunca atingem seu potencial total, as cenas mais perversas são sufocadas pelo "bom coração" do Flanegan, não atingem todo seu potencial de demência e claustrofobia tão características dos contos do escritor. Mike Flanagan é muito bonzinho, adepto ao melodrama e ao humanismo, o que lhe rendeu obras primas como A Mansão Hill, mas aqui ele escorrega em personagens estereotipados e rasos (mais ainda pois não há como negar a semelhança deles com alguns personagens de Succession, sendo que a série da HBO ainda está viva no nosso imaginário). A Casa de Usher traz algumas imagens poderosas e sofisticadas que se perdem em um roteiro muitas vezes sem nuance ou malícia.
Um pastiche neo-noir banhado por neon e melodrama adolescente com diálogos deliciosamente cafonas. Cheryl é magnética e maravilhosa em sua mansão de horror gótico no meio de um subúrbio à Twin Peaks de gangues de motoqueiros, magnatas malignos, pais de moral duvidosa, trilha sonora foda, garotos sem camisa e muito camp. É uma série que não se leva a sério e isso a torna divertidíssima.
Que final foi esse, meu senhor?! Os roteiristas decidiram tacar o foda-se da pior maneira possível. Uma pena pq a cena do carro com os dois amigos de infância foi muito boa.
É um retrato sobre a guerra e conflitos étnicos e culturais simples o bastante para captar as crianças, mas com nuances suficientes para tocar também os adultos. E um detalhe que eu achei muito interessante é como eles desconstruiram o clichê do queercoding de vilões tão comuns em desenhos como os da Disney através das figuras do Hugo e do carinha-água-surrealista-Muholland-Dr. E, cara, a trilha sonora desse desenho é coisa de outro mundo! Esse tipo de música eletrônica/pop/hip-hop e contemporânea em um desenho infantil é genial! PS: Benson reizinho.
Melodrama com personagens sem nenhum carisma. Coitados dos convidados que tiveram que ficar 9 HORAS ouvindo essa história da Chico Xavier com jargões bregas e ainda fingir interesse no final. E coitado do Henry James, que teve obra transformada nisso.
O último capítulo me passou uma vibe O Espelho do Machado de Assis. Não sou muito fã de robôs gigantes lutando, mas a galera falou que a série era mais que isso e tinha questões interessantes, então persisti. A série, pra mim realmente engatou nos cinco epis finais. Muito intensa e sensível. Mas a série podia ter só metade dos capítulos, que, pra mim, não ia perder nada e se tornaria mais enxuta e interessante. Foi um martírio passar pela primeira metade da série, mas fico feliz que insisti. Ela fica muito boa mesmo no final.
Tudo nessa série me conquistou, desde detalhes simples como um pôster de Happy Together no quarto de um dos protagonistas ou uma cena de mãe e filha escondendo o corpo de um padrasto abusivo no melhor estilo Volver de Almodóvar. Sem falar nos personagens icônicos, como uma mulher trans badass que não é usada como alívio cômico e salva o dia com armas e paixão, ou um trapaceiro cativante que engana turistas e está sempre sorrindo. A protagonista é complexa e instigante, coisa bem rara em dramas puxados para o BL, que tendem a ter uma veia meio misógina, ela tenta ser dona de seu destino num mundo de lobos e nós acompanhamos seus traumas e emancipação como cúmplices. A fluidez sexual das personagens; a escolha de tomadas, enquadramentos e fotografia de encher os olhos para passar a aura romântica (como no capítulo que foca nos meninos) ao invés de se apoiar em músicas cafonas e slow-motion desnecessários (como vejo em muitos BLs, o que, na minha opinião, os tornam um pouco bregas), as cenas tensas de violência e ação: tudo isso me fez ficar vidrado na história, pois a trama é muito envolvente seja retratando o romance, o drama individual dos personagens ou os conflitos da máfia . Sensacional!
Cara, os primeiros 11 episódios dessa série me surpreenderam muito. Pisa em qualquer série de terror americana, sério. É um emaranhado de histórias sinistras e cheias de detalhes perturbadores. As personagens às vezes têm alguns comportamentos e tomam decisões meio inverossímeis, mas em uma série com um conceito tão legal e uma atmosfera tão bem conduzida, quem realmente se importa? Estamos falando de terror afinal! E o clima de horror é perfeito, só aquele hotel e sua proprietária já torna toda a ambientação ominosa e intrigante. A mitologia construída nesses episódios é de outro nível, a condução nos oferece cenas realmente aterrorizantes com um quê melancólico, são tensas de pular de susto. Achei legal que funciona como uma antologia com várias histórias de fantasma, mas elas caminham e convergem muito bem com a narrativa central, uma acrescentando e dando profundidade a outra, o que dá um toque metalinguístico super intrigante.
Mas aí temos o final (?????)... por quê? por quê?! Fugiu totalmente da proposta que a série estava construindo durante todo seu percurso. Foi frustrante, pq até aí a série tinha uma narrativa perfeita, tinha tudo para ser uma das minhas favoritas, tudo até ali estava amarradinho e lindo!
Mas decidiram viajar muito e estragaram tudo!! Podiam ter terminado com a revelação sobre a história da dona do hotel, sua filha e do vilarejo e dado um desfecho a partir daí, mas, não... decidiram enfiar uns E.Ts com mensagens tipo ET-Bilu-busquem-conhecimento no meio e foderam tudo! Uma pena.
Ainda assim, foi uma experiência ótima, fiquei tenso o tempo todo e, geralmente me irrito quando colocam música a todo momento para criar tensão, mas nesse caso nem me importei, pq as músicas eram tão boas!
O casal principal é super fofo e tal, mas pra mim, os melhores foram o Man e o irmão do Tine... tipo, o cara vai pr'um retiro espiritual pra encontrar o menino... não tem como super isso.
fico puto quando um filme/série não tem nenhum problema em mostrar em detalhes uma cena de sexo hétero, inclusive beijos tórridos entre um quarentão e uma menina de 15 anos, mas não tem coragem de construir uma cena com um beijo gay decente (descaradamente, a edição corta para um ângulo que oculte ou se afaste do beijo). sem contar que essa versão conseguiu ser mais melodramática que a americana. Franceses, esperava mais de vocês!
o Pope foi o personagem que mais me cativou, e olha que tinha odiado ele no filme original, mas aqui ele ganhou uma complexidade fodida. Smurf rainha, sem mais. Nicki, você nem tinha que tá aqui linda. O estilo 'só observando' do J. é sensacional. Deran e Craig são meio tontões mas a vibe Kurt Cobain-surfista-gay-travadão do Deran me fisgou e o Craig... bem, ele tá tentando (achava ele bem otário na outra temporada, mas nessa ele tá legal). Baz, apenas não.
Ai, gente, desculpa, mas isso aqui é uma série, uma narrativa ficcional, não uma videoaula preventiva, logo ela deve primar pela coerência em relação à motivação das suas personagens e não o que se espera ser o comportamento ideal em certas situações. Então eu realmente acho nada a ver essa galera que fica cobrando "responsabilidade" da série (mas entendo, porque foi uma jogada de marketing da netflix dizendo que a série ajudaria a iniciar um diálogo sobre temas sérios e dando a ela uma importância e (de novo) responsabilidade maior do que ela realmente tem como material ficcional, o que, ao meu ver foi um tiro no pé, porque agora a galera fica esperando que a série seja uma cartilha de como agir. É bem feito pra netflix, que fica se vendendo como uma empresa "desconstruída" e "preocupada", quando o que ela visa é lucro, apenas isso, e pagar de "engajada" gera lucro... mas isso é outra conversa).
Enfim. Acho válido criticar a série pelo que ela é, uma ficção. Sendo assim, seu papel é construir uma trama coerente e verossímil, o que ela falha em vários momentos, tipo, basicamente todo o lance do tribunal e as perguntas da advogada de defesa são absurdas, o que fez a série perder muita seriedade para mim, sem contar algumas tramas difusas e reações incoerentes de alguns personagens.
Porém, ao contrário de muita gente, achei super importante...
...a cena do estupro de Tyler, inclusive pelo o fato dela ser extremamente violenta e crua por, em primeiro lugar, ser um acontecimento dramático o suficiente para levá-lo de volta ao estágio que aparentemente ele tinha superado (raiva acumulada e sentimento de impotência, o que o faria agir como agiu no final) e, em segundo, por explicitar até onde pode ir uma pessoa criada em um ambiente de masculinidade tóxica onde a violência e a humilhação são a forma encontrada de lidar com conflitos, o que gera comportamentos cruéis, sentimento de superioridade e um embotamento afetivo, logo uma falta de empatia com o outro, ainda mais quando esse outro é visto como mais ´frágil' e menos 'viril'. Então não achei a cena absurda ou improvável de acontecer na vida real - se procurarmos, provavelmente encontraremos notícias sobre crimes bizarros desse tipo, principalmente contra a população LBGT
No fim, a série teve seus pontos positivos, mas a insistência em criar suspenses desnecessários e de se alongar ao máximo quando ela deveria ser mais enxuta (problema com quase todas as séries da netflix) a fez derrapar em várias incoerências de roteiro, que acabaram prejudicando o resultado final.
My Mad Fat Diary tá aí pra provar que dá pra tratar de assuntos sérios como depressão e suicídio em linguagem adolescente sem ser simplista e raso como 13 Reasons Why, muito pelo contrário, a série é sagaz, sincera e consegue ser incrivelmente humana, engraçada, emocionante e cativante.
"meu tweet teve 6000 curtidas, mas não foi o suficiente pra Hillary ganhar" "agora que o Trump ganhou minha empregada vai voltar pro Guatemala" Hillary messias salvadora do mundo mulher empoderada rainha das minorias.
kkkk.... chocado com o nível das discussões políticas desse primeiro episódio.
A Queda da Casa de Usher
3.9 287 Assista AgoraFicou meio Succession da Shopee. Algumas cenas isoladas são maravilhosas (as mortes baseadas na obra do Poe são ótimas), mas parece que nunca atingem seu potencial total, as cenas mais perversas são sufocadas pelo "bom coração" do Flanegan, não atingem todo seu potencial de demência e claustrofobia tão características dos contos do escritor. Mike Flanagan é muito bonzinho, adepto ao melodrama e ao humanismo, o que lhe rendeu obras primas como A Mansão Hill, mas aqui ele escorrega em personagens estereotipados e rasos (mais ainda pois não há como negar a semelhança deles com alguns personagens de Succession, sendo que a série da HBO ainda está viva no nosso imaginário).
A Casa de Usher traz algumas imagens poderosas e sofisticadas que se perdem em um roteiro muitas vezes sem nuance ou malícia.
Sombra e Ossos (2ª Temporada)
3.4 52 Assista Agoraa serie seria perfeita se fosse só sobre os crows. O resto...não poderia me importar menos.
Bom Dia, Verônica (2ª Temporada)
3.8 258 Assista AgoraCamila Márdila é um epetáculo de atriz!
Chucky (1ª Temporada)
3.7 344 Assista AgoraAs cenas no cinema na season finalle....poetic cinema
Com Amor, Victor (2ª Temporada)
4.1 113 Assista AgoraA série de romance gay onde o casal hetero (felix e lake) é mto mais interessante.
PS: Harim>>>>>>>>>>>>>Benji
Riverdale (1ª Temporada)
3.7 391 Assista AgoraUm pastiche neo-noir banhado por neon e melodrama adolescente com diálogos deliciosamente cafonas. Cheryl é magnética e maravilhosa em sua mansão de horror gótico no meio de um subúrbio à Twin Peaks de gangues de motoqueiros, magnatas malignos, pais de moral duvidosa, trilha sonora foda, garotos sem camisa e muito camp. É uma série que não se leva a sério e isso a torna divertidíssima.
Alguém Tem que Morrer
3.2 80 Assista AgoraQue final foi esse, meu senhor?! Os roteiristas decidiram tacar o foda-se da pior maneira possível. Uma pena pq a cena do carro com os dois amigos de infância foi muito boa.
PS: Carmen Maura, rainha da Espanha.
Kipo e os Animonstros (3ª Temporada)
4.4 10 Assista AgoraÉ um retrato sobre a guerra e conflitos étnicos e culturais simples o bastante para captar as crianças, mas com nuances suficientes para tocar também os adultos.
E um detalhe que eu achei muito interessante é como eles desconstruiram o clichê do queercoding de vilões tão comuns em desenhos como os da Disney através das figuras do Hugo e do carinha-água-surrealista-Muholland-Dr.
E, cara, a trilha sonora desse desenho é coisa de outro mundo! Esse tipo de música eletrônica/pop/hip-hop e contemporânea em um desenho infantil é genial!
PS: Benson reizinho.
A Maldição da Mansão Bly
3.9 924 Assista AgoraMelodrama com personagens sem nenhum carisma. Coitados dos convidados que tiveram que ficar 9 HORAS ouvindo essa história da Chico Xavier com jargões bregas e ainda fingir interesse no final.
E coitado do Henry James, que teve obra transformada nisso.
A novela a Viagem >>>>>> Bly Manor
Neon Genesis Evangelion
4.5 328 Assista AgoraO último capítulo me passou uma vibe O Espelho do Machado de Assis. Não sou muito fã de robôs gigantes lutando, mas a galera falou que a série era mais que isso e tinha questões interessantes, então persisti. A série, pra mim realmente engatou nos cinco epis finais. Muito intensa e sensível. Mas a série podia ter só metade dos capítulos, que, pra mim, não ia perder nada e se tornaria mais enxuta e interessante. Foi um martírio passar pela primeira metade da série, mas fico feliz que insisti. Ela fica muito boa mesmo no final.
3 Will Be Free
4.1 13Tudo nessa série me conquistou, desde detalhes simples como um pôster de Happy Together no quarto de um dos protagonistas ou uma cena de mãe e filha escondendo o corpo de um padrasto abusivo no melhor estilo Volver de Almodóvar. Sem falar nos personagens icônicos, como uma mulher trans badass que não é usada como alívio cômico e salva o dia com armas e paixão, ou um trapaceiro cativante que engana turistas e está sempre sorrindo. A protagonista é complexa e instigante, coisa bem rara em dramas puxados para o BL, que tendem a ter uma veia meio misógina, ela tenta ser dona de seu destino num mundo de lobos e nós acompanhamos seus traumas e emancipação como cúmplices. A fluidez sexual das personagens; a escolha de tomadas, enquadramentos e fotografia de encher os olhos para passar a aura romântica (como no capítulo que foca nos meninos) ao invés de se apoiar em músicas cafonas e slow-motion desnecessários (como vejo em muitos BLs, o que, na minha opinião, os tornam um pouco bregas), as cenas tensas de violência e ação: tudo isso me fez ficar vidrado na história, pois a trama é muito envolvente seja retratando o romance, o drama individual dos personagens ou os conflitos da máfia . Sensacional!
HIStory3: Trapped
4.4 21Tang fashion icon
Dead time stories
3.8 2Cara, os primeiros 11 episódios dessa série me surpreenderam muito. Pisa em qualquer série de terror americana, sério. É um emaranhado de histórias sinistras e cheias de detalhes perturbadores. As personagens às vezes têm alguns comportamentos e tomam decisões meio inverossímeis, mas em uma série com um conceito tão legal e uma atmosfera tão bem conduzida, quem realmente se importa? Estamos falando de terror afinal! E o clima de horror é perfeito, só aquele hotel e sua proprietária já torna toda a ambientação ominosa e intrigante. A mitologia construída nesses episódios é de outro nível, a condução nos oferece cenas realmente aterrorizantes com um quê melancólico, são tensas de pular de susto. Achei legal que funciona como uma antologia com várias histórias de fantasma, mas elas caminham e convergem muito bem com a narrativa central, uma acrescentando e dando profundidade a outra, o que dá um toque metalinguístico super intrigante.
Mas aí temos o final (?????)... por quê? por quê?! Fugiu totalmente da proposta que a série estava construindo durante todo seu percurso. Foi frustrante, pq até aí a série tinha uma narrativa perfeita, tinha tudo para ser uma das minhas favoritas, tudo até ali estava amarradinho e lindo!
Mas decidiram viajar muito e estragaram tudo!! Podiam ter terminado com a revelação sobre a história da dona do hotel, sua filha e do vilarejo e dado um desfecho a partir daí, mas, não... decidiram enfiar uns E.Ts com mensagens tipo ET-Bilu-busquem-conhecimento no meio e foderam tudo! Uma pena.
Ainda assim, foi uma experiência ótima, fiquei tenso o tempo todo e, geralmente me irrito quando colocam música a todo momento para criar tensão, mas nesse caso nem me importei, pq as músicas eram tão boas!
2gether
4.3 66Amei que geral é bi nessa série.
O casal principal é super fofo e tal, mas pra mim, os melhores foram o Man e o irmão do Tine... tipo, o cara vai pr'um retiro espiritual pra encontrar o menino... não tem como super isso.
Control Z (1ª Temporada)
3.3 197 Assista AgoraPior série que eu já vi em toda minha vida
Big Mouth (2ª Temporada)
4.1 117 Assista Agoralola é a melhor
Eyewitness
2.8 4fico puto quando um filme/série não tem nenhum problema em mostrar em detalhes uma cena de sexo hétero, inclusive beijos tórridos entre um quarentão e uma menina de 15 anos, mas não tem coragem de construir uma cena com um beijo gay decente (descaradamente, a edição corta para um ângulo que oculte ou se afaste do beijo).
sem contar que essa versão conseguiu ser mais melodramática que a americana.
Franceses, esperava mais de vocês!
Animal Kingdom (2ª Temporada)
4.3 24 Assista Agorao Pope foi o personagem que mais me cativou, e olha que tinha odiado ele no filme original, mas aqui ele ganhou uma complexidade fodida.
Smurf rainha, sem mais. Nicki, você nem tinha que tá aqui linda.
O estilo 'só observando' do J. é sensacional. Deran e Craig são meio tontões mas a vibe Kurt Cobain-surfista-gay-travadão do Deran me fisgou e o Craig... bem, ele tá tentando (achava ele bem otário na outra temporada, mas nessa ele tá legal).
Baz, apenas não.
Yu-Gi-Oh! Duel Monsters (1ª Temporada)
4.0 109Mai rainha
13 Reasons Why (2ª Temporada)
3.2 587 Assista AgoraAi, gente, desculpa, mas isso aqui é uma série, uma narrativa ficcional, não uma videoaula preventiva, logo ela deve primar pela coerência em relação à motivação das suas personagens e não o que se espera ser o comportamento ideal em certas situações. Então eu realmente acho nada a ver essa galera que fica cobrando "responsabilidade" da série (mas entendo, porque foi uma jogada de marketing da netflix dizendo que a série ajudaria a iniciar um diálogo sobre temas sérios e dando a ela uma importância e (de novo) responsabilidade maior do que ela realmente tem como material ficcional, o que, ao meu ver foi um tiro no pé, porque agora a galera fica esperando que a série seja uma cartilha de como agir. É bem feito pra netflix, que fica se vendendo como uma empresa "desconstruída" e "preocupada", quando o que ela visa é lucro, apenas isso, e pagar de "engajada" gera lucro... mas isso é outra conversa).
Enfim. Acho válido criticar a série pelo que ela é, uma ficção. Sendo assim, seu papel é construir uma trama coerente e verossímil, o que ela falha em vários momentos, tipo, basicamente todo o lance do tribunal e as perguntas da advogada de defesa são absurdas, o que fez a série perder muita seriedade para mim, sem contar algumas tramas difusas e reações incoerentes de alguns personagens.
Porém, ao contrário de muita gente, achei super importante...
...a cena do estupro de Tyler, inclusive pelo o fato dela ser extremamente violenta e crua por, em primeiro lugar, ser um acontecimento dramático o suficiente para levá-lo de volta ao estágio que aparentemente ele tinha superado (raiva acumulada e sentimento de impotência, o que o faria agir como agiu no final) e, em segundo, por explicitar até onde pode ir uma pessoa criada em um ambiente de masculinidade tóxica onde a violência e a humilhação são a forma encontrada de lidar com conflitos, o que gera comportamentos cruéis, sentimento de superioridade e um embotamento afetivo, logo uma falta de empatia com o outro, ainda mais quando esse outro é visto como mais ´frágil' e menos 'viril'. Então não achei a cena absurda ou improvável de acontecer na vida real - se procurarmos, provavelmente encontraremos notícias sobre crimes bizarros desse tipo, principalmente contra a população LBGT
No fim, a série teve seus pontos positivos, mas a insistência em criar suspenses desnecessários e de se alongar ao máximo quando ela deveria ser mais enxuta (problema com quase todas as séries da netflix) a fez derrapar em várias incoerências de roteiro, que acabaram prejudicando o resultado final.
My Mad Fat Diary (1ªTemporada)
4.7 473My Mad Fat Diary tá aí pra provar que dá pra tratar de assuntos sérios como depressão e suicídio em linguagem adolescente sem ser simplista e raso como 13 Reasons Why, muito pelo contrário, a série é sagaz, sincera e consegue ser incrivelmente humana, engraçada, emocionante e cativante.
American Horror Story: Cult (7ª Temporada)
3.6 483 Assista Agora"meu tweet teve 6000 curtidas, mas não foi o suficiente pra Hillary ganhar"
"agora que o Trump ganhou minha empregada vai voltar pro Guatemala"
Hillary messias salvadora do mundo mulher empoderada rainha das minorias.
kkkk.... chocado com o nível das discussões políticas desse primeiro episódio.
The Tudors (2ª Temporada)
4.4 74 Assista AgoraBolena, nãooooo!!!! :(
Misfits (1ª Temporada)
4.4 316 Assista Agoraa trilha sonora!! *__*