Nigel Terry e John Castle, que fazem os irmãos endiabrados da Rainha Eleanor de Aquitânia (feito de maneira estupenda por Katharine Hepburn) e do Rei Henrique 2.º (o sempre perfeito Peter O'Toole), além de Timothy Dalton (como o belo, mais cínico), Rei Filipe 2.º, nós fazem tremer na base, tamanho a entrega de ambos atores, é uma pena que Nigel Terry e John Castle, ficaram mais conhecidos de quem frequentou os palcos londrinos dos anos 60, 70, 80 e 90. Por Incrível que pareça o grande Anthony Hopkins e Jane Merrow, são os dois únicos atores do filme que não me chamaram atenção. Mas ''Leão no Inverno'' é uma obra-prima espetacular. Já vi mais de uma vez e sempre com o mesmo prazer. Nossa ''1968'' (o ano que ficou famoso pois ficou conhecido como o ano que não terminou?), além das gloriosas e inúmeras manifestações, sobretudo estudantis, que hoje estão tão fraquinhas, pelo menos na América Latina, o cinema nos deus várias obras primas inesquecíveis, além de ''Leão no Inverno'', ''2001, uma Odisséia no Espaço'' de Stanley Kubrick; ''O Bebê de Rosemary'' de Roman Polanski; ''Era uma Vez no Oeste'' de Sergio Leone; ''O Planeta dos Macacos'' de Franklin J. Schaffner; ''Vergonha'' de Ingmar Bergman; ''O Bandido da Luz Vermelha'' de Rogério Sganzerla; ''Beijos Proibidos'' de François Truffaut; ''Um Convidado Bem Trapalhão'' de Blake Edwards; ''Romeu e Julieta'' (talvez a mais bela versão dessa obra) de Franco Zeffirelli; ''Se...'' de Lindsay Anderson; ''Memórias do Subdesenvolvimento'' de Tomás Gutiérrez Alea; ''Monterey Pop'' de D.A. Pennebaker; ''Inferno no Pacífico'' de John Boorman; ''Rachel, Rachel'' (1968) de Paul Newman (como diretor, acho seu melhor filme); ''High School'' de Frederick Wiseman; até o lado trash do cinema, fez seu clássico com ''A Noite dos Mortos-Vivos'', de George A. Romero. Mas voltando a essa pérola que é ''Leão no Inverno'', além dos atores, do roteiro, e de todos os técnicos estão em estado de graça. Vale ainda comentar que cada um desses importantes eventos dessa grande história é, com imenso brilho, apresentado, mostrado, dissecado de maneira brilhante por todos envolvidos.
Este filme noir em cores se beneficia da direção tensa de Hathaway, fortes performances de Monroe (mostrando que não era só beleza), como a esposa adúltera e Cotten como o marido ciumento e filmagens no local.
Estréia no cinema de um dos maiores atores de todos os tempos o senhor Marlon Brando. O roteiro de Carl Foreman, por sugerir as terríveis conseqüências da guerra se sai muito bem neste filme. É um drama assustador e afetante, além de recompensador, que deve ser revisto neste momento.
Mas é um filme que vale a pena assistir, apenas para ter a oportunidade de ver uma das maiores cidades do mundo através dos olhos de um dos maiores artistas do mundo. Fellini continua experimentando os limites da estrutura e da linguagem após seus filmes anteriores, desta vez para dar uma olhada nítida, episódica e bem-humorada na Roma de sua juventude, na Roma de então e em seus sentimentos ambivalentes por essa cidade (ou sua idéia de isso) que ele parece amar e odiar. É ainda tem Anna Magnani, em seu último trabalho, como ela mesmo, cena hilária, ela é perseguída pelo próprio Fellini, e tem a porta fechada na cara dele sem nenhuma cerimônia, filme divertidíssimo.
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O Leão no Inverno
4.2 73Nigel Terry e John Castle, que fazem os irmãos endiabrados da Rainha Eleanor de Aquitânia (feito de maneira estupenda por Katharine Hepburn) e do Rei Henrique 2.º (o sempre perfeito Peter O'Toole), além de Timothy Dalton (como o belo, mais cínico), Rei Filipe 2.º, nós fazem tremer na base, tamanho a entrega de ambos atores, é uma pena que Nigel Terry e John Castle, ficaram mais conhecidos de quem frequentou os palcos londrinos dos anos 60, 70, 80 e 90. Por Incrível que pareça o grande Anthony Hopkins e Jane Merrow, são os dois únicos atores do filme que não me chamaram atenção. Mas ''Leão no Inverno'' é uma obra-prima espetacular. Já vi mais de uma vez e sempre com o mesmo prazer. Nossa ''1968'' (o ano que ficou famoso pois ficou conhecido como o ano que não terminou?), além das gloriosas e inúmeras manifestações, sobretudo estudantis, que hoje estão tão fraquinhas, pelo menos na América Latina, o cinema nos deus várias obras primas inesquecíveis, além de ''Leão no Inverno'', ''2001, uma Odisséia no Espaço'' de Stanley Kubrick; ''O Bebê de Rosemary'' de Roman Polanski; ''Era uma Vez no Oeste'' de Sergio Leone; ''O Planeta dos Macacos'' de Franklin J. Schaffner; ''Vergonha'' de Ingmar Bergman; ''O Bandido da Luz Vermelha'' de Rogério Sganzerla; ''Beijos Proibidos'' de François Truffaut; ''Um Convidado Bem Trapalhão'' de Blake Edwards; ''Romeu e Julieta'' (talvez a mais bela versão dessa obra) de Franco Zeffirelli; ''Se...'' de Lindsay Anderson; ''Memórias do Subdesenvolvimento'' de Tomás Gutiérrez Alea; ''Monterey Pop'' de D.A. Pennebaker; ''Inferno no Pacífico'' de John Boorman; ''Rachel, Rachel'' (1968) de Paul Newman (como diretor, acho seu melhor filme); ''High School'' de Frederick Wiseman; até o lado trash do cinema, fez seu clássico com ''A Noite dos Mortos-Vivos'', de George A. Romero.
Mas voltando a essa pérola que é ''Leão no Inverno'', além dos atores, do roteiro, e de todos os técnicos estão em estado de graça. Vale ainda comentar que cada um desses importantes eventos dessa grande história é, com imenso brilho, apresentado, mostrado, dissecado de maneira brilhante por todos envolvidos.
Torrentes de Paixão
3.7 73 Assista AgoraEste filme noir em cores se beneficia da direção tensa de Hathaway, fortes performances de Monroe (mostrando que não era só beleza), como a esposa adúltera e Cotten como o marido ciumento e filmagens no local.
Espíritos Indômitos
3.7 21Estréia no cinema de um dos maiores atores de todos os tempos o senhor Marlon Brando. O roteiro de Carl Foreman, por sugerir as terríveis conseqüências da guerra se sai muito bem neste filme. É um drama assustador e afetante, além de recompensador, que deve ser revisto neste momento.
Roma de Fellini
4.1 65 Assista AgoraMas é um filme que vale a pena assistir, apenas para ter a oportunidade de ver uma das maiores cidades do mundo através dos olhos de um dos maiores artistas do mundo. Fellini continua experimentando os limites da estrutura e da linguagem após seus filmes anteriores, desta vez para dar uma olhada nítida, episódica e bem-humorada na Roma de sua juventude, na Roma de então e em seus sentimentos ambivalentes por essa cidade (ou sua idéia de isso) que ele parece amar e odiar. É ainda tem Anna Magnani, em seu último trabalho, como ela mesmo, cena hilária, ela é perseguída pelo próprio Fellini, e tem a porta fechada na cara dele sem nenhuma cerimônia, filme divertidíssimo.