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28 years Salvador - (BRA)
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Estudante do Bacharelado Interdisciplinar em Artes na Universidade Federal da Bahia. Fotógrafo em desenvolvimento, produtor audiovisual, cronista, poeta, ativista social, produtor cultural, leitor procrastinador, filósofo de twitter e escravo de gatos. Abraço árvores.

Últimas opiniões enviadas

  • Jonas Coutinho Gonçalves

    É muito interessante como o filme mantém sua atenção ao misturar linhas de história. Molina é um personagem complexo com tantas camadas que é desafiador separá-las e analisá-las.

    A história de amor serve como pano de fundo para o que é mais relevante: mostrar como uma ditadura não tem limites e como o poder cega as pessoas para a humanidade.

    É um tanto estranho ver o cenário de São Paulo e alguns atores brasileiros bem conhecidos falando inglês o tempo todo. Entendo que isso pode ter sido feito para tornar o filme mais atraente para o público americano, mas não consigo deixar de pensar que poderia ter sido muito melhor em português. Embora o protagonista seja espetacular, possivelmente alguém teria feito algo semelhante porque o material fonte é fenomenal. Por fim digo apenas que Sonia Braga deveria ter recebido mais reconhecimento por esta obra-prima de Babenco.

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  • Jonas Coutinho Gonçalves

    Bem, a gente já sabia o que esperar no final, mas deixando isso de lado, é uma adaptação muito impressionante, claro que há problemas de produção, percebe-se que é de baixo orçamento, mas no geral ele joga luz sobre um lugar que era pouco visto, revela a grandiosidade e a beleza do carnaval antes da marques de Sapucaí. Fora que o roteiro é do Vinícius de Moraes, pense num homem pra fazer falas poéticas, é difícil não gostar.

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  • Jonas Coutinho Gonçalves

    Fui ver só pq amo o Wes Anderson e descobri que tinha o Seu Jorge no cast. O primeiro ato é de morrer de tédio. Acho que a maior problemática é que o protagonista é um merda. Daí você escolhe se continua e torce pra ele se ferrar, ou se você larga de mão logo. Acho complicado ter tantos nomes de pesos no casting e conseguir fazer todos serem tão relevantes. Por exemplo, o Seu Jorge faz mais o papel por a música diagética em ritmo, porque eu contei e ele só tem 5 falas o filme inteiro.

    Eu na verdade não quero me demorar aqui, não há porque fazer análise. Acho que não é um filme pra todo mundo, a estética é bem Wes Anderson mesmo, só que com um pouco menos de exagero do que os filmes mais raipados. Bom filme, mas podia ser bem melhor, eu acho, demora pra ficar bom.

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