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A Vida dos Outros
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Bacurau
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Um filme altamente brasileiro. incrível. Segunda vez que assisto e quanto mais vejo, mais me apaixono por tudo que esse filme representa: nacionalidade, resistência, orgulho. Enfim, um filme singular. Bacurau é um filme que vezes é distante, muito reflexivo sobre a realidade de um Brasil ríspido e esquecido pelas grandes metrópoles, vezes irônico com um tom ácido. O filme acompanha uma personagem que, conforme a história se apresenta, desaparece ao passo que o filme mostra as tantas tramas e situações muito bem apresentadas na tela. No final, a principal história/ideia tem um começo, meio e fim. Outras tramas não tem muita explicação, porém somente enriquece a obra. Uma grande declaração ao resistente povo nordestino, ao débil orgulho de algumas regiões do Brasil sobre as outras, aos políticos vigaristas que permitem que estrangeiros explorem e manchem o solo brasileiro de sangue e a importância da história fresca na memória de nós brasileiros. Um filme que escancara as feridas e sua possível cura. Ótimos personagens, ótima trama principal. Enfim, um filme muito bom.
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Apesar de eu entender o motivo de ser considerado uma "obra prima", não só dos filmes de Hitchcock mas do cinema mundial, Vertigo (1958) não me encheu os olhos, talvez por conta de seu pacing arrastado e lento e uso incansável da trilha sonora. Achei que poderia ter poupado as cenas longas que serviriam para mostrar a relação inicial entre Ferguson (James Stewart) e Madeleine (Kim Novak), mas mesmo após "a grande reviravolta" (que acontece no meio do filme) o ritmo continua lento, atrapalhando a trama. Porém, isso não quer dizer que o filme em si é ruim, ou que o achei assim. Consigo reconhecer que o filme é bom, considerado um dos mais experimentais do diretor (ao lado de Rope (1948), um favorito meu). No começo, o diretor meio que dá uma "pegadinha" ao público que pensa que vai lidar com uma trama sobrenatural, mas ao longo do longa se percebe que nem tudo é o que parece ser. Uma ressalta para a icônica cena psicodélica de uma espécie de "ataque de nervos" ou "pesadelo" do personagem do James Stewart, e para o final do filme coberto de suspense. O filme é bom, sim, porém não gostei.
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Revisitando um filme que uma vez já fui obcecada, percebo que O Fabuloso Destino de Amélie Poulain é um filme bom, mas que já foi muito supervalorizado por mim. É um filme bom que tem uma linguagem muito lúdica e estilizada que encanta o espectador, e esse não percebe que está sendo "enrolado" pela história. O filme não entrega de maneira fácil o tão final feliz de conto de fadas que o espectador espera e tem certeza. No meio da trama entre Amélie (Audrey Tautou) e Nino (Mathieu Kassovitz), o filme dá voltas tão sublimes que o espectador, anestesiado pelo clima altamente lírico que beira o sedativo, nem se dá conta. Um filme cômico que acompanha uma infância que permanece na vida adulta de Amélie Poulain, uma sonhadora nata que não é infantil. Como no filme, penso que todos nós temos uma criança dentro de nós. A da Amélie permanece viva e ativa. Gosto muito, talvez não tanto como antes, mas ainda gosto.