"Do mundo de John Wick"...a questão é que no mundo de John Wick não existe mocinho, todo mundo é podre, lutando pra salvar a própria pele. Aqui, na tentativa de trazer alguma profundidade ou sei lá o que, existe um bando de mocinhos limpinhos e cheirosos, com histórias edificantes, com o coração puro de boas intenções. E aí você já percebe que nada vai acontecer com eles, pq na condição de mocinhos fofos e cheirosos, nada acontecerá com eles, em geral. E aí os criadores já falham miseravelmente. Se no mundo de John Wick tudo é perigoso, repulsivo e fascinante, aqui tudo é previsível, caricato e entediante. A melhor coisa é o próprio Continental, incompreensivelmente pouco e mal explorado. Faltou risco, faltou sujeira, faltou bagunça.
A tal "volta" de Samantha Jones foi uma das coisas mais constrangedoras que eu já vi em séries. Um "fan service" sem propósito, sem charme e em uma cena sem emoção alguma. Mesmo com 30s, com um roteiro melhor e uma direção que levasse àquilo como algo natural, seria o melhor momento do episódio. Do jeito que aconteceu, foi bobo, gratuito e muiiiiito chato.
Aquele último episódio...meu deus. Não importa que a temporada tenha começado meio claudicante, que o cansaço tenha tomado conta de todos os personagens, nada importa, perto daquele desfecho. É uma das coisas mais belas já feitas na TV!
Essa temporada é tão fantástica que nem a Paige consegue estragar, mesmo sendo uma das adolescentes mais insuportáveis da história da TV. O nível dos roteiros é sempre muito alto, com diálogos sutis, espaços "vazios", muita coisa não dita e atuações sempre na medida, com elegância. Mesmo nos episódios mais lentos há sempre algo acontecendo (nem que seja na mente dos personagens). Todos, em maior ou menor grau, tiveram espaço para belos "solos". Kerri Russell e Alison Wright brilham como nunca, Matthew Rhys traz uma fragilidade e um cansaço até então impensáveis e o que dizer de Frank Langella? Aos que duvidam que a TV possa produzir arte, assistam The Americans.
A premissa é muito boa. E só. De resto, um novelão das 9 com toda a sorte de estereótipos e múltiplos sotaques, calcada em uma juvenil - talvez até ingênua - moral. De um lado vilões maldosos com sede de poder e olhares sinistros, com nenhuma motivação além do manjado "quero dominar o mundo" - "Pink e Cérebro" é mais divertido - e de outro os mocinhos insistentemente associados a super-heróis dos quadrinhos (uma muleta do roteiro pra justificar ações que o próprio desenvolvimento dos personagens deveria dar conta). Neste caso os super vilões são nazistas, mas poderia ser qualquer outra coisa, não muda nada. Tudo funciona mais ou menos bem até os episódios 4 ou 5, mas dali pra frente é ladeira abaixo, com uma coleção de cenas constrangedoras e nada sutis que alcança seu ápice nos dois últimos episódios. Aliás, os mais de 60 minutos para cada um dos 10Eps são uma tortura. Por fim, o tal "baseado em fatos reais" deve ser relativizado. Fica na premissa (realmente muito interessante), mas as liberdades tomadas são tantas que atravessa a fronteira do inverossímil, bem ao lado das teorias conspiratórias. P.S: a última cena começa curiosa, passa a ser patética até que se torna cômica de tão absurda.
À parte a vontade absurda de ser O Talentoso Ripley ou numa escala menor a velha Revenge, o que se sobressai é a falha no cast: poderiam ter escolhido uma atriz profissional para fazer a protagonista.
Se você compara o refinamento do texto da 1ª temporada com esse roteiro de novela das 9 de quinta categoria, nem parece a mesma série. Espantoso o que conseguiram fazer com as 2 últimas temporadas. 2 primeiras temporadas brilhantes, uma terceira "na média" e as 3 últimas com tudo o que há de pior no lixo televisivo. Uma pena. E o final parece que foi feito a partir de um roteiro inacabado.
Billy Bob Thornton tem um estilo tão peculiar de atuar, tão especial, que fica difícil não se envolver com seu personagem. A temporada mantém o mesmo padrão da primeira, com o Billy mais vulnerável e pequenos momentos de doçura. Excelente.
Em menos de 30 minutos por episódio Pamela Adlon consegue tocar em um sem número de pontos delicados, questões complexas, tensas e muito tristes, muitas vezes sem precisar dizer nada. Ou dizendo uma coisas querendo dizer outra. Sempre com um olhar terno para a vida. É uma série gigantesca, assim como Adlon. P.S:Eu adoraria ser amigo da Sam.
Simples, docemente simples. Amargamente simples. Nunca simplória. E Pamela Adlon é uma força da natureza. Ficava embasbacado com ela em "Californication" e aqui ela realiza o trabalho de uma vida. Não se enganem pelos 20 minutos de cada episódio, eles ecoam durante horas.
Depois de uma 1 temporada incrível e uma 2 que beirou o genial, a 3 foi puro anti-clímax, a 4 sofreu com a queda de qualidade e culminou nesta 5, que sofre com a falta de assunto e com algo impensável para quem assistiu as primeiras 3 temporadas: roteiros péssimos. A série perdeu ambiguidade, deixou os temas principais de lado e passou a viver de maldadinhas e personagens planos. Underwood perdeu charme e Claire virou uma mulher seca, meramente ambiciosa. Nesse meio tempo há bons finais de episódios, algumas atuações interessantes e só. Sobram momentos embaraçosos, com o fundo do poço sendo uma cena que deixaria Nazaré Tedesco com vergonha. Terminei sem a menor vontade de assistir uma Season 6. Infelizmente.
Essa última temporada foi, a meu ver,muito inferior à primeira. Os dilemas de Patrick,os casos pouco interessantes dos amigos. Tudo muito morno. Valeu por ter ampliado o espaço da Doris, a melhor personagem da temporada, disparado. Perderam uma grande chance de explorarem melhor Don e sua iminente crise de meia idade. Agora cancelada, o que fica é a importância da série,inegável. A primeira temporada foi um marco.
Podem detonar à vontade, to nem aí. Acho uma delícia essa série e posso ver várias vezes o mesmo episódio e rir exatamente da mesma piada. Sei lá, eu gostei pra caramba.
Assisti apenas aos 2 primeiros episódios ontem,na TV,mas foi o suficiente pra perceber que a força dessa série consiste no texto preciso e nas atuações grandiosas de Frances Mcdormand e Richard Jenkins. Paulada na cabeça. A direção meio quadradinha às vezes incomoda,mas é o de menos. Quero ver o Bill logo, porquê se tem ele, já é bom.
Muita gente critica a série por considerá-la um tanto quanto apática e distante das "lutas" sociais. Até entendo as críticas,mas creio que a proposta nunca foi essa. E a equipe toda sempre me pareceu bem fiel a proposta original: a vida de alguns amigos gays no que tem de melhor e pior. Ou seja,a vida de seres humanos. Trabalho,sexo,amor,amizade,crise dos 30,da meia idade...e tem mais,só pela proposta de mostrar tudo isso sem filtros e sem pudores,já é uma baita tomada de partido.
Sono é a palavra que melhor define essa temporada. Todos os 8 episódios,a meu ver,foram fracos. O melhorzinho não chega aos pés de um fraquinho da primeira e segunda temporada.
Porcaria! Começa sem rumo e termina a deriva. Inserção de personagens sem o menor sentido,velhos personagens mudando abruptamente de comportamento, muita linguiça sendo enchida...e 20 e tantos episódios pareceram 60. Nem de perto lembrou a primeira e excelente temporada.
O Continental: Do Mundo de John Wick
3.4 88 Assista Agora"Do mundo de John Wick"...a questão é que no mundo de John Wick não existe mocinho, todo mundo é podre, lutando pra salvar a própria pele. Aqui, na tentativa de trazer alguma profundidade ou sei lá o que, existe um bando de mocinhos limpinhos e cheirosos, com histórias edificantes, com o coração puro de boas intenções.
E aí você já percebe que nada vai acontecer com eles, pq na condição de mocinhos fofos e cheirosos, nada acontecerá com eles, em geral. E aí os criadores já falham miseravelmente.
Se no mundo de John Wick tudo é perigoso, repulsivo e fascinante, aqui tudo é previsível, caricato e entediante.
A melhor coisa é o próprio Continental, incompreensivelmente pouco e mal explorado.
Faltou risco, faltou sujeira, faltou bagunça.
And Just Like That... (2ª Temporada)
3.5 41 Assista AgoraA tal "volta" de Samantha Jones foi uma das coisas mais constrangedoras que eu já vi em séries. Um "fan service" sem propósito, sem charme e em uma cena sem emoção alguma. Mesmo com 30s, com um roteiro melhor e uma direção que levasse àquilo como algo natural, seria o melhor momento do episódio. Do jeito que aconteceu, foi bobo, gratuito e muiiiiito chato.
Goliath (4ª Temporada)
3.8 11 Assista AgoraO que Billy Bob Thornton faz na construção desse personagem é algo genial. Os espaços, o silêncio, os olhares. É histórico.
Billions (4ª Temporada)
4.2 27 Assista Agora"You are Wendy "fucking" Roadhes".
The Americans (6ª Temporada)
4.7 90Aquele último episódio...meu deus. Não importa que a temporada tenha começado meio claudicante, que o cansaço tenha tomado conta de todos os personagens, nada importa, perto daquele desfecho. É uma das coisas mais belas já feitas na TV!
The Americans (4ª Temporada)
4.5 49Essa temporada é tão fantástica que nem a Paige consegue estragar, mesmo sendo uma das adolescentes mais insuportáveis da história da TV.
O nível dos roteiros é sempre muito alto, com diálogos sutis, espaços "vazios", muita coisa não dita e atuações sempre na medida, com elegância. Mesmo nos episódios mais lentos há sempre algo acontecendo (nem que seja na mente dos personagens).
Todos, em maior ou menor grau, tiveram espaço para belos "solos". Kerri Russell e Alison Wright brilham como nunca, Matthew Rhys traz uma fragilidade e um cansaço até então impensáveis e o que dizer de Frank Langella?
Aos que duvidam que a TV possa produzir arte, assistam The Americans.
Hunters (1ª Temporada)
3.9 235 Assista AgoraA premissa é muito boa. E só. De resto, um novelão das 9 com toda a sorte de estereótipos e múltiplos sotaques, calcada em uma juvenil - talvez até ingênua - moral. De um lado vilões maldosos com sede de poder e olhares sinistros, com nenhuma motivação além do manjado "quero dominar o mundo" - "Pink e Cérebro" é mais divertido - e de outro os mocinhos insistentemente associados a super-heróis dos quadrinhos (uma muleta do roteiro pra justificar ações que o próprio desenvolvimento dos personagens deveria dar conta). Neste caso os super vilões são nazistas, mas poderia ser qualquer outra coisa, não muda nada.
Tudo funciona mais ou menos bem até os episódios 4 ou 5, mas dali pra frente é ladeira abaixo, com uma coleção de cenas constrangedoras e nada sutis que alcança seu ápice nos dois últimos episódios. Aliás, os mais de 60 minutos para cada um dos 10Eps são uma tortura.
Por fim, o tal "baseado em fatos reais" deve ser relativizado. Fica na premissa (realmente muito interessante), mas as liberdades tomadas são tantas que atravessa a fronteira do inverossímil, bem ao lado das teorias conspiratórias.
P.S: a última cena começa curiosa, passa a ser patética até que se torna cômica de tão absurda.
Você (1ª Temporada)
3.7 916 Assista AgoraÀ parte a vontade absurda de ser O Talentoso Ripley ou numa escala menor a velha Revenge, o que se sobressai é a falha no cast: poderiam ter escolhido uma atriz profissional para fazer a protagonista.
Better Things (3ª Temporada)
4.2 8 Assista AgoraAlguém pode me dizer como eu consigo assistir essa temporada?
Amor Moderno (1ª Temporada)
4.2 587O 2º episódio é uma pequena jóia e Catherine Keener é uma atriz grandiosa.
House of Cards (6ª Temporada)
3.1 202 Assista AgoraSe você compara o refinamento do texto da 1ª temporada com esse roteiro de novela das 9 de quinta categoria, nem parece a mesma série. Espantoso o que conseguiram fazer com as 2 últimas temporadas.
2 primeiras temporadas brilhantes, uma terceira "na média" e as 3 últimas com tudo o que há de pior no lixo televisivo. Uma pena. E o final parece que foi feito a partir de um roteiro inacabado.
Goliath (2ª Temporada)
3.7 19 Assista AgoraBilly Bob Thornton tem um estilo tão peculiar de atuar, tão especial, que fica difícil não se envolver com seu personagem. A temporada mantém o mesmo padrão da primeira, com o Billy mais vulnerável e pequenos momentos de doçura. Excelente.
Better Things (2ª Temporada)
4.4 20 Assista AgoraEm menos de 30 minutos por episódio Pamela Adlon consegue tocar em um sem número de pontos delicados, questões complexas, tensas e muito tristes, muitas vezes sem precisar dizer nada. Ou dizendo uma coisas querendo dizer outra. Sempre com um olhar terno para a vida. É uma série gigantesca, assim como Adlon.
P.S:Eu adoraria ser amigo da Sam.
Better Things (1ª Temporada)
4.1 25 Assista AgoraSimples, docemente simples. Amargamente simples. Nunca simplória. E Pamela Adlon é uma força da natureza. Ficava embasbacado com ela em "Californication" e aqui ela realiza o trabalho de uma vida. Não se enganem pelos 20 minutos de cada episódio, eles ecoam durante horas.
Transparent (3ª Temporada)
4.4 47 Assista AgoraUm dos grandes finais de temporada dos últimos tempos. Que cena, que atriz, só isso que tenho a dizer.
House of Cards (5ª Temporada)
4.0 248 Assista AgoraDepois de uma 1 temporada incrível e uma 2 que beirou o genial, a 3 foi puro anti-clímax, a 4 sofreu com a queda de qualidade e culminou nesta 5, que sofre com a falta de assunto e com algo impensável para quem assistiu as primeiras 3 temporadas: roteiros péssimos. A série perdeu ambiguidade, deixou os temas principais de lado e passou a viver de maldadinhas e personagens planos. Underwood perdeu charme e Claire virou uma mulher seca, meramente ambiciosa. Nesse meio tempo há bons finais de episódios, algumas atuações interessantes e só. Sobram momentos embaraçosos, com o fundo do poço sendo uma cena que deixaria Nazaré Tedesco com vergonha. Terminei sem a menor vontade de assistir uma Season 6. Infelizmente.
Californication (6ª Temporada)
4.1 81Repito o que disse sobre a 5: até quando é ruim, é bom!
Looking (2ª Temporada)
4.0 238 Assista AgoraEssa última temporada foi, a meu ver,muito inferior à primeira. Os dilemas de Patrick,os casos pouco interessantes dos amigos. Tudo muito morno. Valeu por ter ampliado o espaço da Doris, a melhor personagem da temporada, disparado.
Perderam uma grande chance de explorarem melhor Don e sua iminente crise de meia idade. Agora cancelada, o que fica é a importância da série,inegável. A primeira temporada foi um marco.
Hello Ladies (1ª Temporada)
3.7 17Podem detonar à vontade, to nem aí. Acho uma delícia essa série e posso ver várias vezes o mesmo episódio e rir exatamente da mesma piada. Sei lá, eu gostei pra caramba.
Olive Kitteridge
4.5 103 Assista AgoraAssisti apenas aos 2 primeiros episódios ontem,na TV,mas foi o suficiente pra perceber que a força dessa série consiste no texto preciso e nas atuações grandiosas de Frances Mcdormand e Richard Jenkins. Paulada na cabeça. A direção meio quadradinha às vezes incomoda,mas é o de menos. Quero ver o Bill logo, porquê se tem ele, já é bom.
Looking (1ª Temporada)
4.0 378 Assista AgoraMuita gente critica a série por considerá-la um tanto quanto apática e distante das "lutas" sociais. Até entendo as críticas,mas creio que a proposta nunca foi essa. E a equipe toda sempre me pareceu bem fiel a proposta original: a vida de alguns amigos gays no que tem de melhor e pior. Ou seja,a vida de seres humanos. Trabalho,sexo,amor,amizade,crise dos 30,da meia idade...e tem mais,só pela proposta de mostrar tudo isso sem filtros e sem pudores,já é uma baita tomada de partido.
Downton Abbey (4ª Temporada)
4.4 159 Assista AgoraSono é a palavra que melhor define essa temporada. Todos os 8 episódios,a meu ver,foram fracos. O melhorzinho não chega aos pés de um fraquinho da primeira e segunda temporada.
Revenge (3ª Temporada)
4.2 629 Assista AgoraPorcaria! Começa sem rumo e termina a deriva. Inserção de personagens sem o menor sentido,velhos personagens mudando abruptamente de comportamento, muita linguiça sendo enchida...e 20 e tantos episódios pareceram 60. Nem de perto lembrou a primeira e excelente temporada.
Californication (5ª Temporada)
4.0 93Mesmo quando é ruim,é bom.