Aturei pela estética e pela temática, mas no apanhado geral, filme insosso, personagens sem profundidade, clichês risíveis e atuações de pornô softcore B (no sentido irritante, não divertido)
Não acredito que as MESMAS pessoas vão fazer o terceiro filme desse caso, como se fosse alguma espécie de franquia, mas é muito sensacionalismo barato mesmo!!
"Vou lutar sozinho. Ninguém poderá me deter. Sei que vai ser difícil. Mas o difícil não é sofrer fisicamente, mais difícil é lutar para conservar um sentimento que a gente vê que chegou ao fim. Sou pessimista quanto ao meu futuro; mas sou otimista quanto ao futuro das minhas ideias."
Fui procurar uns filmes underground pra esse Halloween e que ótima descoberta!! Filme de baixo orçamento, mas que dá de 10 a 0 em muitas histórias de bruxas por aí! Direção inteligente, minimalista, simplista e lúdica ao mesmo tempo. A atuação memorável e misteriosa da Isabela Corona como Tia Alejandra, que com um olhar já diz tanto, se sobressai no tom nostálgico e macabro que o filme tem, entre a presença da "bruxa" pelos olhos infantis e a perspectiva de entidade absurda aos olhos adultos.
(Inclusive, falando em nostalgia, o pátio da casa lembra por vezes o da série Chaves, no jeitinho vilarejo mexicano antigo)
"As tatuagens de sangue que me deram as vontades dos poderosos, são símbolos da minha bandeira." (O homem)
"Eu vou parir os venenos e as lepras. As falas que roem a ferrugem, o osso e a madeira. Eu vou parir facões, chumbo quente e pó de pólvora! Eu vou parir uma muçurana comprida como eu e botar pra fora sangue, e mais sangue, e sempre sangue. E sangue sem acabar de ser sangue. Até tudo ser sangue e o sangue ser tudo! Até o dormir do sol. Até o dormir da lua. Até o dormir do verde. Até o dormir dos homens. Até o dormir do tempo." (Mulher doida)
Um filme excepcional!! Consegue manter até o final aquela dúvida sobre os reais motivos de Tin e Tina e ao mesmo tempo criticar a doutrinação religiosa infantil. Gostei das referências ao Bebê de Rosemary, A Profecia e outros clássicos. Ao pessoal que fala que desde que as crianças fizeram isso ou aquilo já eram para ter sido encaminhadas para um psicólogo/psiquiatra, sim, realmente, mas vale ressaltar que eram os anos 80 e a Espanha tem histórico de ser um país bem religioso (e que no momento, parecia passar por uma crise política/econômica). Isso sem falar que muita coisa inicial vinha disfarçada de "inocência", por causa da criação deles em completa ignorância para com o mundo externo.
Não gostei do final, mas acho que coube ao filme. E sobre ele:
1) A intenção era mesmo que ficasse aberto para interpretações as verdadeiras razões e culpados pelo incêndio e o que acontece na casa, se foram as crianças, a freira ou "a ira de Deus". Na minha interpretação, Tin e Tina estavam mesmo na casa, porque no início é comentado a distância mínima entre o orfanato e a residência e na cena em que as crianças vão dormir, pouco antes do ocorrido, a freira que cuida delas começa a cochilar. Isso sem falar no fato de o bebê ser encontrado no quarto deles e pouco tempo antes a porta da frente estar aberta, sendo que Adolfo estava quase certo de ter fechado. A morte dele pode tanto ter sido causada por elas (não vemos o raio caindo, afinal) ou pode mesmo ter sido um raio, porque afinal de contas ele estava mexendo em uma antena parabólica em plena tempestade, e provavelmente embriagado (como sempre). A freira poderia muito bem ter acobertado as crianças (até porque uma pessoa que cria os órfãos pregando a ira de Deus e "negocia" crianças "normais" ou "deficientes" por doação pro convento, não é um exemplo de caráter).
2) Foi péssimo a Lola ter adotado as crianças novamente e se tornado religiosa, realmente odiei, mas é compreensível por ser uma pessoa que passou por consecutivos traumas e estava emocionalmente fragilizada há muito tempo, além de querer desde o início acreditar na pureza das crianças. E vale lembrar que ela também foi criada em um convento, como é dito no início.
Filme único, como bom filho de David Lynch, a atmosfera onírica perturbadoramente ameaçadora e estranhamente bela, ainda mais nas cenas do "lodge" são icônicas. O desenvolvimento da Laura Palmer foi ótimo, especialmente em contraste com a superficialidade da personagem na série. Mas, poderia ser melhor se não houvesse a quebra brusca entre o primeiro ato meio aleatório sobre o caso da Teresa Banks e a transição pra Twin Peaks, especialmente porque o filme não tem aquela pegada "sitcômica". Na série, a evolução da primeira para a segunda temporada são bem melhor trabalhadas; no filme, um lado mais sombrio é explorado, mas funciona levantando mais perguntas que respondendo.
E destaque pra trilha sonora maravilhosa do Angelo Badalamenti.
"O que é um fantasma? Uma tragédia terrível condenada a repetir-se de vez em quando Um instante de dor, talvez Algo morto que parece, por momentos, vivo ainda Um sentimento suspenso no tempo Como uma fotografia borrada Como um inseto preso em âmbar.
"Duna" de Alejandro Jodorowsky e "O Inferno" de Henri-Georges Clouzot, os melhores filmes que nunca existiram, mas, ainda sim, nunca deixarão de existir. Um sonho recorrente e sagrado.
Não sou chegada em continuações, mas agora seria um ótimo momento para fazer um segundo filme desse (mais um e não uma sequência caça-níquel, obviamente) e aproveitar para desenvolver esse conceito ainda melhor. O terreno da estupidez e da superficialidade nunca esteve tão fértil. Uma crítica divertida e amarga, um expurgo, talvez, necessário.
Um cruel espetáculo de histeria coletiva, infelizmente baseado em um caso real. Um ótimo retrato do câncer que a Igreja Católica, e todas as demais instituições que usam o fanatismo religioso como arma de manobra de massas, vêm sendo há séculos. Atuação magistral da Vanessa Redgrave, fotografia perturbadoramente bela. Uma apoteose infernal, com certeza queima algumas imagens na mente, dá pra entender todo o choque que causou na época.
Começou ótimo, tinha tudo para ser uma excelente película. É um filme encantador, mas é bom não entrar com tantas expectativas. Os personagens não sustentam suas profundidades, muitas metáforas se perdem no meio de situações desnecessárias e desconexas, o que faz o filme parecer mais longo do que é. Talvez se focasse mais em trabalhar a tão complexa dinâmica dos personagens principais e dos seus meios, arriscado mais ou mesmo, não tivesse apostado em tantos enxertos anticlimáticos, o resultado seria bem mais interessante e menos mediano.
Um filme intragável, repugnante, deprimente e doído, que parece que não termina nunca. E era exatamente isso que era pra ser. As atuações não são tão boas, mas o roteiro, a direção e a maquiagem são de mestre. Tantas sub-linhas, sobre o sentimento de ser usado, sobre a solidão, as pulsões, as relações entre "Eros" e "Thanatos", até mesmo sobre DSTs. E, com certeza, nada detalha melhor o sofrimento e a decadência do Delírio de Cotard e do fundo da depressão psicótica. Não vou dizer que gosto, e nem deveria gostar, mas admiro imensamente. Impossível e necessário.
O filme se propõe a criticar o capitalismo, a sociedade, a elite brasileira, o regime de pão e circo, o sofrimento como entretenimento, a banalização da "carne", a manipulação da massa...dentre tantos outros tópicos fascinantes. À primeira vista, parece algo como O Anjo Exterminador e outras obras assim, mas não se mantém no mesmo nível. O diretor mirou em Jodorowsky e Buñuel e acertou na chanchada. Mas ainda sim, vale muito a pena ver pela excelente participação de Tônia Carrero, belíssima e extremamente talentosa em seu papel, brilhando durante o filme todo.
Entrei com muitas expectativas, então achei bem decepcionante!! Tão monótono e arrastado, que nem consegui achar perturbador. Tô bem acostumada com narrativas lentas, mas a maneira como a trama se conduz aqui, torna o filme entediante e aborrecedor. O final é a única coisa boa, as últimas cenas são realmente icônicas, mas não teve o efeito esperado em mim depois de ter que "aturar" esse filme e, também, porque não criei simpatia por nenhum dos personagens medianos e nada carismáticos. Muitos momentos perdidos e que quebram a tensão construída. Apesar de tudo, dá pra ver o potencial do Takashi Miike e a Eihi Shiina brilha nos momentos finais. Quem se interessar pela sinopse, assista sem as expectativas que todo o hype desnecessário do filme nos imprime.
Depois de três anos que esse filme se tornou um dos meus favoritos, revi. Uma obra prima sem igual. Jodorowsky é profanamente divino. Cada detalhe desse filme é mágico, fascinante e envolvente. Seja o quê psicanalítico, a atmosfera circense, o impacto emocional... até as atuações propositadamente exageradas, tudo é trágico e lindo. Um dia vou me estender em uma crítica mais detalhada. Por enquanto, só digo que esse filme é uma das razões de eu seguir o caminho da arte.
A atmosfera é muito bem concebida, o filme possui uma ótima história e um bom ritmo e a atuação da Macarena Gómez é impecável. Mas, infelizmente, a obra tem alguns furos e caiu nos clichês do cinema de horror mainstream que a deixam mais previsível por vezes, o que acabou impedindo o filme de ser tão grandioso como poderia. Mesmo assim, é um ótimo filme e com certeza vale a pena assistir pela adrenalina, pela estética e, claro, pela atuação.
Eterno
2.6 17 Assista AgoraAturei pela estética e pela temática, mas no apanhado geral, filme insosso, personagens sem profundidade, clichês risíveis e atuações de pornô softcore B (no sentido irritante, não divertido)
Cronicamente Inviável
4.0 14023 anos depois e o Brasil continua sendo
cronicamente
inviável.
Picture Paris
4.0 1Alguém sabe onde posso encontrar??
Carrie, a Estranha
3.7 1,4K Assista AgoraRevendo pela Piper Laurie...que mulher fantástica e brilhante!!
A Menina que Matou os Pais: A Confissão
3.1 220 Assista AgoraNão acredito que as MESMAS pessoas vão fazer o terceiro filme desse caso, como se fosse alguma espécie de franquia, mas é muito sensacionalismo barato mesmo!!
A Vida Provisória
4.0 10"Vou lutar sozinho. Ninguém poderá me deter. Sei que vai ser difícil. Mas o difícil não é sofrer fisicamente, mais difícil é lutar para conservar um sentimento que a gente vê que chegou ao fim. Sou pessimista quanto ao meu futuro; mas sou otimista quanto ao futuro das minhas ideias."
La Tía Alejandra
3.7 16Fui procurar uns filmes underground pra esse Halloween e que ótima descoberta!! Filme de baixo orçamento, mas que dá de 10 a 0 em muitas histórias de bruxas por aí! Direção inteligente, minimalista, simplista e lúdica ao mesmo tempo. A atuação memorável e misteriosa da Isabela Corona como Tia Alejandra, que com um olhar já diz tanto, se sobressai no tom nostálgico e macabro que o filme tem, entre a presença da "bruxa" pelos olhos infantis e a perspectiva de entidade absurda aos olhos adultos.
(Inclusive, falando em nostalgia, o pátio da casa lembra por vezes o da série Chaves, no jeitinho vilarejo mexicano antigo)
Os Deuses e os Mortos
3.6 15"As tatuagens de sangue que me deram as vontades dos poderosos, são símbolos da minha bandeira." (O homem)
"Eu vou parir os venenos e as lepras. As falas que roem a ferrugem, o osso e a madeira. Eu vou parir facões, chumbo quente e pó de pólvora! Eu vou parir uma muçurana comprida como eu e botar pra fora sangue, e mais sangue, e sempre sangue. E sangue sem acabar de ser sangue. Até tudo ser sangue e o sangue ser tudo! Até o dormir do sol. Até o dormir da lua. Até o dormir do verde. Até o dormir dos homens. Até o dormir do tempo." (Mulher doida)
Tin & Tina
2.6 179 Assista AgoraUm filme excepcional!! Consegue manter até o final aquela dúvida sobre os reais motivos de Tin e Tina e ao mesmo tempo criticar a doutrinação religiosa infantil. Gostei das referências ao Bebê de Rosemary, A Profecia e outros clássicos. Ao pessoal que fala que desde que as crianças fizeram isso ou aquilo já eram para ter sido encaminhadas para um psicólogo/psiquiatra, sim, realmente, mas vale ressaltar que eram os anos 80 e a Espanha tem histórico de ser um país bem religioso (e que no momento, parecia passar por uma crise política/econômica). Isso sem falar que muita coisa inicial vinha disfarçada de "inocência", por causa da criação deles em completa ignorância para com o mundo externo.
Não gostei do final, mas acho que coube ao filme. E sobre ele:
1) A intenção era mesmo que ficasse aberto para interpretações as verdadeiras razões e culpados pelo incêndio e o que acontece na casa, se foram as crianças, a freira ou "a ira de Deus". Na minha interpretação, Tin e Tina estavam mesmo na casa, porque no início é comentado a distância mínima entre o orfanato e a residência e na cena em que as crianças vão dormir, pouco antes do ocorrido, a freira que cuida delas começa a cochilar. Isso sem falar no fato de o bebê ser encontrado no quarto deles e pouco tempo antes a porta da frente estar aberta, sendo que Adolfo estava quase certo de ter fechado. A morte dele pode tanto ter sido causada por elas (não vemos o raio caindo, afinal) ou pode mesmo ter sido um raio, porque afinal de contas ele estava mexendo em uma antena parabólica em plena tempestade, e provavelmente embriagado (como sempre). A freira poderia muito bem ter acobertado as crianças (até porque uma pessoa que cria os órfãos pregando a ira de Deus e "negocia" crianças "normais" ou "deficientes" por doação pro convento, não é um exemplo de caráter).
2) Foi péssimo a Lola ter adotado as crianças novamente e se tornado religiosa, realmente odiei, mas é compreensível por ser uma pessoa que passou por consecutivos traumas e estava emocionalmente fragilizada há muito tempo, além de querer desde o início acreditar na pureza das crianças. E vale lembrar que ela também foi criada em um convento, como é dito no início.
Twin Peaks: Os Últimos Dias de Laura Palmer
3.9 273 Assista AgoraFilme único, como bom filho de David Lynch, a atmosfera onírica perturbadoramente ameaçadora e estranhamente bela, ainda mais nas cenas do "lodge" são icônicas. O desenvolvimento da Laura Palmer foi ótimo, especialmente em contraste com a superficialidade da personagem na série. Mas, poderia ser melhor se não houvesse a quebra brusca entre o primeiro ato meio aleatório sobre o caso da Teresa Banks e a transição pra Twin Peaks, especialmente porque o filme não tem aquela pegada "sitcômica". Na série, a evolução da primeira para a segunda temporada são bem melhor trabalhadas; no filme, um lado mais sombrio é explorado, mas funciona levantando mais perguntas que respondendo.
E destaque pra trilha sonora maravilhosa do Angelo Badalamenti.
A Espinha do Diabo
3.8 351 Assista Agora"O que é um fantasma?
Uma tragédia terrível condenada a repetir-se de vez em quando
Um instante de dor, talvez
Algo morto que parece, por momentos, vivo ainda
Um sentimento suspenso no tempo
Como uma fotografia borrada
Como um inseto preso em âmbar.
Um fantasma.
Este sou eu."
Duna de Jodorowsky
4.5 143"Duna" de Alejandro Jodorowsky e "O Inferno" de Henri-Georges Clouzot, os melhores filmes que nunca existiram, mas, ainda sim, nunca deixarão de existir. Um sonho recorrente e sagrado.
Deus Abençoe a América
4.0 798Não sou chegada em continuações, mas agora seria um ótimo momento para fazer um segundo filme desse (mais um e não uma sequência caça-níquel, obviamente) e aproveitar para desenvolver esse conceito ainda melhor. O terreno da estupidez e da superficialidade nunca esteve tão fértil. Uma crítica divertida e amarga, um expurgo, talvez, necessário.
Amor Só de Mãe
4.0 144Queria nunca ter visto.
Os Demônios
3.9 153Um cruel espetáculo de histeria coletiva, infelizmente baseado em um caso real. Um ótimo retrato do câncer que a Igreja Católica, e todas as demais instituições que usam o fanatismo religioso como arma de manobra de massas, vêm sendo há séculos. Atuação magistral da Vanessa Redgrave, fotografia perturbadoramente bela. Uma apoteose infernal, com certeza queima algumas imagens na mente, dá pra entender todo o choque que causou na época.
La Luna
3.6 60Começou ótimo, tinha tudo para ser uma excelente película. É um filme encantador, mas é bom não entrar com tantas expectativas. Os personagens não sustentam suas profundidades, muitas metáforas se perdem no meio de situações desnecessárias e desconexas, o que faz o filme parecer mais longo do que é. Talvez se focasse mais em trabalhar a tão complexa dinâmica dos personagens principais e dos seus meios, arriscado mais ou mesmo, não tivesse apostado em tantos enxertos anticlimáticos, o resultado seria bem mais interessante e menos mediano.
Lacrimae Rerum
3.8 2A melancolia das ruínas relicárias, a simples e confusa poesia da decadência.
Thanatomorphose
2.4 235Um filme intragável, repugnante, deprimente e doído, que parece que não termina nunca. E era exatamente isso que era pra ser. As atuações não são tão boas, mas o roteiro, a direção e a maquiagem são de mestre. Tantas sub-linhas, sobre o sentimento de ser usado, sobre a solidão, as pulsões, as relações entre "Eros" e "Thanatos", até mesmo sobre DSTs. E, com certeza, nada detalha melhor o sofrimento e a decadência do Delírio de Cotard e do fundo da depressão psicótica. Não vou dizer que gosto, e nem deveria gostar, mas admiro imensamente. Impossível e necessário.
Górgona
3.2 4Estou até hoje procurando desesperadamente por esse filme, se alguém tiver o arquivo ou o link, POR FAVOR ME MANDE, quero muito ver!!
Gordos e Magros
3.5 1O filme se propõe a criticar o capitalismo, a sociedade, a elite brasileira, o regime de pão e circo, o sofrimento como entretenimento, a banalização da "carne", a manipulação da massa...dentre tantos outros tópicos fascinantes. À primeira vista, parece algo como O Anjo Exterminador e outras obras assim, mas não se mantém no mesmo nível. O diretor mirou em Jodorowsky e Buñuel e acertou na chanchada. Mas ainda sim, vale muito a pena ver pela excelente participação de Tônia Carrero, belíssima e extremamente talentosa em seu papel, brilhando durante o filme todo.
O Teste Decisivo
3.6 382Entrei com muitas expectativas, então achei bem decepcionante!! Tão monótono e arrastado, que nem consegui achar perturbador. Tô bem acostumada com narrativas lentas, mas a maneira como a trama se conduz aqui, torna o filme entediante e aborrecedor. O final é a única coisa boa, as últimas cenas são realmente icônicas, mas não teve o efeito esperado em mim depois de ter que "aturar" esse filme e, também, porque não criei simpatia por nenhum dos personagens medianos e nada carismáticos. Muitos momentos perdidos e que quebram a tensão construída. Apesar de tudo, dá pra ver o potencial do Takashi Miike e a Eihi Shiina brilha nos momentos finais. Quem se interessar pela sinopse, assista sem as expectativas que todo o hype desnecessário do filme nos imprime.
Santa Sangre
4.2 150Depois de três anos que esse filme se tornou um dos meus favoritos, revi. Uma obra prima sem igual. Jodorowsky é profanamente divino. Cada detalhe desse filme é mágico, fascinante e envolvente. Seja o quê psicanalítico, a atmosfera circense, o impacto emocional... até as atuações propositadamente exageradas, tudo é trágico e lindo. Um dia vou me estender em uma crítica mais detalhada. Por enquanto, só digo que esse filme é uma das razões de eu seguir o caminho da arte.
Ninho de Musaranho
3.7 333A atmosfera é muito bem concebida, o filme possui uma ótima história e um bom ritmo e a atuação da Macarena Gómez é impecável. Mas, infelizmente, a obra tem alguns furos e caiu nos clichês do cinema de horror mainstream que a deixam mais previsível por vezes, o que acabou impedindo o filme de ser tão grandioso como poderia. Mesmo assim, é um ótimo filme e com certeza vale a pena assistir pela adrenalina, pela estética e, claro, pela atuação.
Réquiem para um Sonho
4.3 4,4K Assista AgoraPoderia falar tanto sobre esse filme, mas vou dizer, simplesmente: dilacerante.