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Últimas opiniões enviadas

  • Kamila

    A construção de Dan Morgan (Mark Wahlberg), protagonista do filme “Plano em Família”, dirigido por Simon Cellan Jones, chama a atenção pela sutileza dos detalhes. Um devotado homem de família, um simpático vizinho, um bem-sucedido vendedor de carros, um homem nada violento. Porém, por trás dessa fachada, no olhar dele, a gente sente: Dan reprime o seu lado agressivo.

    Tudo passa a fazer sentido quando nos é revelado que Dan, na realidade, vive uma vida dupla, uma vez que construiu essa persona como uma forma de esconder aquilo que ele realmente foi um dia: um assassino do governo, transformado em um dos líderes de um grupo de mercenários.

    “Plano em Família”, portanto, aborda uma viagem de família que é mais uma das mentiras construídas por Dan. O que deveria ser um momento de descontração e de união familiar esconde a tentativa de fuga do protagonista quando seu paradeiro é descoberto pelo grupo de assassinos ao qual ele pertencia.

    O filme se apoia, acertadamente, no carisma de Mark Wahlberg (que repete, aqui, o par romântico com Michelle Monaghan, com quem ele esteve também em “O Dia do Atentado”), que é o tipo perfeito para interpretar um simpático homem de família que é capaz de tudo pelos seus, mas também para se auto-defender. O longa tem bons momentos, com ênfase naqueles que colocam Dan na incômoda posição de sustentar sua mentira, enquanto defende sua família (sem que eles saibam de nada) dos seus antigos comparsas.

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  • Kamila

    Numa determinada cena de “Uma Ideia de Você”, filme dirigido e co-escrito por Michael Showalter, Solène (Anne Hathaway) e Hayes (Nicholas Galitzine) conversam sobre a possibilidade - e as consequências - de se abrirem um para o outro. Certamente não na cabeça dele, mas na dela, surgem inúmeros motivos para a dissuadir dessa ideia. Ela tem 40 anos, ele tem 24. Ela tem uma filha adolescente, e passou por um divórcio bastante traumático. Ele é líder de uma boy band de sucesso, enquanto ela vive uma pacata existência como dona de galeria.

    Ver o desenrolar do romance entre Solène e Hayes me deixou, pelo menos, com uma pergunta atrás da orelha: somente o amor é suficiente? Por trás de uma mulher que se sente viva e desejada novamente e de um homem que vivencia a realidade de sentimentos pela primeira vez, existem diversas barreiras no caminho para a felicidade, como o choque de gerações, a diferença de responsabilidades e a vivência de momentos de vida distintos.

    Embora para “Uma Ideia de Você” todas essas questões sejam trabalhadas de forma superficial, elas contribuem para o senso de verdade que o filme nos passa. Boa parte do charme do longa vem da maneira como as situações são trabalhadas, e também da química entre Nicholas Galitzine e Anne Hathaway. Clichês por clichês, às vezes, tudo que nós precisamos é de uma comédia romântica raiz como essa. Este é um filme que cumpre por completo o seu papel.

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  • Kamila

    A comédia romântica “Uma Manhã Gloriosa”, dirigida por Roger Michell, se passa no ambiente dos telejornais matinais, mais precisamente por trás das câmeras, nos bastidores desse tipo de programa. Centrado na figura da produtora Becky (Rachel McAdams), o filme acompanha, não só a sua rotina profissional, como também a forma como a vida profissional de Becky influencia na sua vida pessoal.

    Desde a primeira cena, percebemos que, para Becky, o trabalho vem em primeiro lugar. Uma produtora dedicada, que abraça a difícil missão de reerguer/reinventar o telejornal matinal de uma emissora. A tarefa é hercúlea, pois o “Daybreak” (o programa que Becky comanda), tem uma equipe de trabalho acomodada e uma dupla de âncoras formada por pessoas que não se suportam.

    Neste ponto, precisamos destacar os acertos de “Uma Manhã Gloriosa”. Harrison Ford (como a lenda do telejornalismo transformada num âncora insatisfeito com sua função) e Diane Keaton (como a ex-miss que adora ser âncora de um telejornal matinal) são uma atração à parte. Rachel McAdams, por sua vez, brilha como um tipo que ela sabe interpretar como ninguém: a mocinha boba e atrapalhada, gente como a gente.

    Porém, talvez, o ponto mais legal de “Uma Manhã Gloriosa” é a construção da jornada de Becky, como a personagem principal que desafia um gênero que é conhecido pelos seus clichês. Ao vermos uma personagem feminina que prioriza o trabalho e não condiciona o seu sucesso pessoal à presença de um homem na sua vida (embora isso exista no caso de Becky), temos a transmissão de uma mensagem muito positiva.

    O que queremos dizer com isso é que o que importa para “Uma Manhã Gloriosa” não é a relação amorosa. E sim, as interações pessoais que Becky constrói ao longo de seu caminho. A verdadeira parceria dela é a que ela estabelece com seus colegas de trabalho.

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