Fizeram um trabalho interessante de modernização do original oitentista, mas ainda considero o filme de 1980 melhor, tanto pelo visual mais sujo e cru que combinava demais quanto pelo ator protagonista que era extremamente eficaz no papel. Este aqui possui méritos principalmente pelo estilo de filmagem onde a direção opta por nos mostrar tudo em primeira pessoa, como se víssemos a obra pelo olhar do psicopata, o que convenhamos é muito perturbador e interessante. Boa violência gráfica, as cenas são bem produzidas. As atuações são boas, o suspense é razoável (até porque nada supera a cena do metrô no filme original), e o final é coerente.
Olha eu achei acima da média levando em conta o histórico da franquia, porque este sétimo episódio pelo menos tenta fugir do óbvio mesmo falhando em muitos aspectos. Gostei do cenário do prédio e da cidade ser menos interiorana, uma pena que o roteiro seja tão mal desenvolvido, e que o milharal esteja lá só pra se chamar "Colheita Maldita" mesmo já que não faz sentido ele estar ao lado daquele prédio. A protagonista se esforça e não compromete, já as crianças são bem ruinzinhas. O final é bacana e de forma geral o filme é melhor que alguns anteriores da franquia.
Havia assistido anos atrás no Corujão da Globo e nunca consegui terminar de ver. Como um todo o filme é bem interessante e prende bem sua atenção, além de que o elenco se sai muito bem em suas performances. Eu amo a estética dos anos 90 e a fotografia, além do estilo road movie em grande parte da trama que muito me agrada. Roteiro é bem amarrado e o final agoniante, mas esperava mais do desenrolar da história pois faltou desenvolvimento do psicopata, e queria uma participação maior da Sandra Bullock que aqui já tinha carisma de sobra.
Eu vi esse filme anos atrás e na época odiei, mas hoje revisitando o longa vejo um mérito nele como um todo, apesar dos defeitos inegáveis da obra. O Mark Ruffalo por exemplo é um dos grandes destaques aqui assim como a Meg Ryan, pois além da química os dois estão excelentes em seus papéis. O desfecho é bem simples mas não achei tão previsível assim, e a história me prendeu do início ao fim. O que me incomodou foi a abordagem da direção e o estilo de filmagem granulado e desfocado, deixando tudo muito cru e escuro, achei que tentaram deixar tudo muito sombrio mas isso não refletiu no enredo por ser simples demais.
Esse filme é um "copia e cola" de tudo que já vimos no subgênero antes, e infelizmente faz isso de forma clichê e entediante. Quase nada aqui é chamativo ou divertido, exceto a presença de Russel Crowe que eu particularmente adorei no papel de padre vingador. Apesar de um momento ou outro inspirado, no geral achei chatinho e enfadonho, sem nenhuma novidade dentro do estilo possessão demoníaca.
A franquia "Colheita Maldita" é cheia de altos e baixos (muito mais baixos diga-se de passagem) mas este sexto filme é o fundo do poço completo. Tinha tudo para ligarem a trama de forma coerente com o primeiro (e único ótimo filme da saga), mas nem isso fizeram, só jogando personagens do passado aqui como se isso fosse salvar esse roteiro mequetrefe. A protagonista é chatinha e parece só ter cenas de perseguição de carros em uma estrada de chão, além de que as atuações são bem ruinzinhas mesmo tendo Nancy Allen no elenco. No todo foge um pouco daquele clássico das crianças e da seita, o que é fundamental para Colheita Maldita funcionar de alguma forma, parecendo um "Velozes e Furiosos" do sertão. De todos que vi até hoje este é o pior de todos, nem a fotografia aqui salva.
Achei o filme bem entediante embora as atuações de Jessica Chastain e Anne Hathaway sejam irretocáveis e mantenham sua atenção até o final. O jogo que o roteiro faz é estilo suspense Supercine, horas você suspeita de uma personagem e horas de outro, para no fim ser o mais previsível que poderia ser. Não que isso seja ruim, me entreteve enquanto eu assistia, mas é bem simples e previsível por conta de uma direção incapaz de explorar além do óbvio.
O começo é de um potencial enorme, mas tudo é desperdiçado á partir do segundo ato onde o ritmo fica lento demais e nada de tão promissor acontece até o ato final. As atuações são boas e o destaque é de Kyle Gallner. Fotografia e ambientação bem bacanas, eu adoro road movies, mas esperava mais do suspense/terror. No fim é um longa que tinha tudo pra ser incrível mas fica apenas mediano pela covardia da direção ao abordar o roteiro de forma superficial.
Ruim, mal feito e mal executado. Nada aqui se salva com exceção da tentativa de contar essa história (que pelo visto foi baseada em um fato real). Perda de tempo, pois o filme tenta ser maior do que é, e as atuações são horríveis.
Mais um exemplar redondinho da franquia pra mim, apesar de umas situações inverossímeis na trama, não creio que tenha prejudicado a diversão no fim das contas. Gostei do elenco majoritariamente preto e das performances dos protagonistas, consegui até torcer por uma volta do casal principal porque exalavam química. As mortes aqui são menos exploradas mas a tensão é bem acentuada, rendendo cenas de suspense bem interessantes.
Não dá pra levar a sério porque parece que foi filmado em um fundo de quintal, como um projeto experimental, e dos ruins ainda por cima. Tudo é péssimo, a história e a execução assim como as tentativas de atuação. Passem longe.
Achei melhor que o filme anterior, este me prendeu totalmente e fiquei encantado com o visual do filme. O Kong aqui é a grande estrela e é incrível como um personagem em CGI consegue ser tão carismático mesmo sem ter uma fala, a ponto de te fazer torcer por ele em qualquer situação. O uso dos bichos gigantes é tão bem executado que os personagens humanos não fariam a menor falta aqui, mesmo tendo nomes talentosos em seu elenco como Rebecca Hall e Dan Stevens por exemplo. Fotografia, paleta de cores e efeitos visuais sem um defeito sequer. A sequência final no Rio de Janeiro é muito bem coreografada, adorei os planos mais fechados nas cenas de luta e os mais abertos quando querem mostrar os estragos gerais da batalha. Tudo bem que nesses filmes a destruição das cidades é totalmente ignorada, mas para a proposta do longa achei que foi muito bom.
Enquanto o primeiro era exagerado porém divertido do estilo que te prende, esse é só exagerado e até chato, a ponto de não te prender totalmente. Jason Statham aqui é mais um personagem caricato que coreografa cenas ridículas como uma luta contra um tubarão gigante. As cenas são exageradas ao extremo, os efeitos não são tão bons como os do primeiro e os personagens também não são tão interessantes. Salvo uma cena ou outra, e o filme foi tão maçante pra mim que eu comecei a ver ano passado e só terminei agora.
Que coisa linda ver um romance LGBT fofo e feliz, sem os dramas sempre tão presentes em obras do subgênero. Adorei o casal principal, os atores estão ótimos em seus papéis e a química de ambos é incrível. A história é básica mas prende do início ao fim e faz você torcer por um final feliz, o que dentro do gênero é algo muito bom. Gostei da trilha sonora, da fotografia e claro, da história de forma geral. Pra mim foi uma grande surpresa cinematográfica e um dos melhores que vi este ano, realmente gostei muito e espero que não estraguem a história na sequência já confirmada.
O estudo de personagens é interessante mas a execução é entediante e sem um final satisfatório. Se desenvolvessem melhor o roteiro seria um grande filme, mas como temos apenas personagens dúbios com ótimas interpretações temos um longa razoável, cujo Natalie Portman e Julianne Moore prendem sua atenção até o final. A trilha sonora não me incomodou, a fotografia é bem bonita e o Charles Melton também cumpre bem sua função, uma pena mesmo que o diretor tenha optado por não aprofundar essa relação tão tóxica do casal principal e a manipulação das protagonistas que eram mais parecidas do que pareciam ser.
O filme é leve e gostoso de assistir e a Anne Hathaway tem carisma de sobra para carregar qualquer filme nas costas, além de que sua química com Nicholas Galitzine é tão boa que é impossível não torcer por esse romance. Apesar de uns lances chatinhos típicos de obras baseadas em fics, o saldo positivo do longa é muito maior no fim das contas, e se torna algo muito bacana de assistir em um fim de semana por exemplo. Torci por eles e gostei da história, mesmo com alguns "dramas" desnecessários e uns personagens secundários bem dispensáveis, no fim fiquei com aquele sorriso de canto bobo que só comédias românticas fofas conseguem nos arrancar.
O filme tem a cara dos anos 90 e a marca de John Carpenter bem presente, principalmente quando falamos de suspense. O elenco é bom e dá conta do recado, a caracterização das crianças é bacana e a fotografia é belíssima com uma pacata cidade como pano de fundo da história. Eu realmente gosto de filmes do tipo, e consegui gostar desse apesar de um desenvolvimento um tanto preguiçoso no primeiro ato. Remetendo á outros clássicos que também tem crianças como antagonistas, como "Colheita Maldita" por exemplo, "A Cidade dos Amaldiçoados" é um bom clássico noventista e um bom exemplar do gênero.
Eu amo filmes de animais assassinos e principalmente antigos (anos 70, 80 e 90), mas infelizmente "A Invasão das Aranhas Gigantes" não é um bom exemplar disso. O filme é cafona e caricato, sexualiza sem motivo algum várias mulheres do elenco, e a aranha é pavorosa de mal feita (mesmo se levarmos em conta o ano de 1975 onde não havia uso de CGI). Mas ainda assim, mesmo com a aranha sendo pavorosa o filme podia ser divertido e interessante se tivesse no mínimo bons personagens e uma história bacana, mas nada aqui se salva, com exceção da fotografia de cidade pequena que é bem charmosa.
Slasher oitentista com filmagem crua e produção de baixo orçamento, mas que funciona justamente pela simplicidade que sustenta todo o roteiro. O protagonista perturbado tem suas camadas até que exploradas levando em conta o gênero do longa, e também o pouco tempo de duração do mesmo. A atuação do Joe Spinell é muito notável, ele vive o personagem com verdade e coesão. Por mais que em alguns momentos seja maçante e até bem esquisito, talvez até pela falta de recursos ou pela época, o filme acaba sendo um terror interessante com cenas bem marcantes de perseguição, como aquela da enfermeira na estação de metrô que é longa e tensa o suficiente para te deixar aflito.
A fórmula é inovadora e muito interessante, juntando com uma produção inspirada e um elenco bem competente. Porém "Tarde da Noite Com o Diabo" carece de mais informações para mim como telespectador. Mesmo com uma trama diferenciada podíamos ter mais acesso ao Jack Delroy como personagem, porque é muito claro que tudo que aconteceu naquele programa foi justamente algo relacionado á ele e seu passado. Falando no protagonista a atuação do ator David Dastmalchian é realmente notável, ele dá camadas muito boas á seu personagem e no fim fica aquela sensação de querer saber ainda mais sobre ele. A ideia como eu disse é totalmente nova e nos remete aos anos 70, como se estivéssemos de fato assistindo aquele programa de TV ao vivo. Dentro do gênero terror e do subgênero de possessão demoníaca é um fôlego e tanto, ainda que pudesse ser melhor trabalhado, vale muito a pena conferir e tentar entender todas as nuances que a direção quis abordar e envolver aqui.
No fim entendo eu que Jack vendeu á alma ao diabo em busca de audiência no programa, em busca de mais fama, e o capiroto em troca tirou tudo dele (como a esposa) e ainda veio buscá-lo através da menina possuída no fim.
Eu queria muito ver esse filme no cinema e eis que fui assisti-lo, mas confesso que esperava um pouquinho mais dele, mas ainda assim garantiu uma boa sessão para mim. O elenco manda muito bem, com destaque para a talentosa Melissa Barrera que nasceu para ser uma final girl, e da menina Alisha Weir que já tem um notável talento. Gostei da ambientação e do suspense criado no primeiro ato, só acho que as coisas deram uma caída quando tudo se revela, culminando em um ato final um tanto exagerado. Mas como eu disse é um bom filme e tem muitos momentos bons de suspense, muito sangue e até um tom cômico interessante. Essa dupla de diretores até agora não errou, embora "Abigail" pra mim tenha sido o trabalho deles menos eficiente até agora, lembrando que ainda assim é um bom longa dentro de sua proposta vampiresca.
Assisti este filme á muitos anos atrás, e na época não prestei muita atenção e eu odiava o formato "found footage" então obviamente o detestei. Mas revendo hoje com outros olhos e um gosto mais refinado para cinema digamos assim, eu notei a qualidade do longa como um todo. Ainda vejo problemas na produção, mas entendo bem o conceito da obra que é justamente causar "frisson" por fazer algo muito simples causar medo justamente pelo "menos é mais". E a simplicidade é que faz tudo parecer tão verdadeiro, com a câmera em mãos ao melhor estilo documentário o diretor conseguiu extrair quase tudo que podia desse roteiro nos fazendo acreditar na lenda da Bruxa de Blair. O elenco manda bem em suas atuações e há momentos realmente assustadores, principalmente do meio para o fim, cenas na escuridão no meio da floresta com vozes e vultos, e a sequência final que inclusive merecia ter mais tempo de tela. Hoje posso dizer que gostei do que vi, ainda acho que podiam ter ousado mais e mostrado um pouco mais, mas ainda assim é um filme inovador e revolucionário dentro do gênero terror e de sua proposta. E se levarmos em conta o ano de 1999 onde a internet recém dava seus primeiros passos, é mais notável ainda o que o marketing e o filme em si conseguiram fazer já naquela época.
Terror argentino bem interessante, que mesmo com ritmo lento prende sua atenção do início ao fim. Ainda que possua personagens burros e situações que eu particularmente considero estúpidas dentro do roteiro, ele se diferencia dentro do gênero pela forma como conduz sua narrativa. Os irmãos protagonistas convencem e gostei da forma como trabalharam a lenda local dos possuídos, com toda a mitologia argentina de ver a situação e as crendices do vilarejo. É um filme que não tem vergonha de mostrar sua origem, e com isso utiliza uma fotografia crua mas bela dentro da proposta a fim de criar uma atmosfera de terror densa e intrigante. O que achei menos enriquecedor dentro da obra foi seu ato final, mas nada que prejudique o longa como um todo, que é de fato diferente (principalmente dentro do subgênero de possessão) e muito bom.
Com um baixo orçamento e um roteiro onde mil outras produções já utilizaram, o filme não trás nada de novo, e falha inclusive em criar uma atmosfera de suspense. No elenco temos a talentosa Katharine Isabelle que infelizmente não consegue fazer muito com o trabalho que tinha em mãos, e o desfecho é bem ruim. Não acho que o filme seja um lixo, mas é tão mais do mesmo e tão clichê que não deixou absolutamente nada em minha memória, é totalmente dispensável mesmo tendo uma cena ou outra mais tensa.
Maníaco
3.0 579 Assista AgoraFizeram um trabalho interessante de modernização do original oitentista, mas ainda considero o filme de 1980 melhor, tanto pelo visual mais sujo e cru que combinava demais quanto pelo ator protagonista que era extremamente eficaz no papel. Este aqui possui méritos principalmente pelo estilo de filmagem onde a direção opta por nos mostrar tudo em primeira pessoa, como se víssemos a obra pelo olhar do psicopata, o que convenhamos é muito perturbador e interessante. Boa violência gráfica, as cenas são bem produzidas. As atuações são boas, o suspense é razoável (até porque nada supera a cena do metrô no filme original), e o final é coerente.
Colheita Maldita 7
2.0 32 Assista AgoraOlha eu achei acima da média levando em conta o histórico da franquia, porque este sétimo episódio pelo menos tenta fugir do óbvio mesmo falhando em muitos aspectos. Gostei do cenário do prédio e da cidade ser menos interiorana, uma pena que o roteiro seja tão mal desenvolvido, e que o milharal esteja lá só pra se chamar "Colheita Maldita" mesmo já que não faz sentido ele estar ao lado daquele prédio. A protagonista se esforça e não compromete, já as crianças são bem ruinzinhas. O final é bacana e de forma geral o filme é melhor que alguns anteriores da franquia.
O Silêncio do Lago
3.4 174Havia assistido anos atrás no Corujão da Globo e nunca consegui terminar de ver. Como um todo o filme é bem interessante e prende bem sua atenção, além de que o elenco se sai muito bem em suas performances. Eu amo a estética dos anos 90 e a fotografia, além do estilo road movie em grande parte da trama que muito me agrada. Roteiro é bem amarrado e o final agoniante, mas esperava mais do desenrolar da história pois faltou desenvolvimento do psicopata, e queria uma participação maior da Sandra Bullock que aqui já tinha carisma de sobra.
Em Carne Viva
2.7 185 Assista AgoraEu vi esse filme anos atrás e na época odiei, mas hoje revisitando o longa vejo um mérito nele como um todo, apesar dos defeitos inegáveis da obra. O Mark Ruffalo por exemplo é um dos grandes destaques aqui assim como a Meg Ryan, pois além da química os dois estão excelentes em seus papéis. O desfecho é bem simples mas não achei tão previsível assim, e a história me prendeu do início ao fim. O que me incomodou foi a abordagem da direção e o estilo de filmagem granulado e desfocado, deixando tudo muito cru e escuro, achei que tentaram deixar tudo muito sombrio mas isso não refletiu no enredo por ser simples demais.
O Exorcista do Papa
2.8 359 Assista AgoraEsse filme é um "copia e cola" de tudo que já vimos no subgênero antes, e infelizmente faz isso de forma clichê e entediante. Quase nada aqui é chamativo ou divertido, exceto a presença de Russel Crowe que eu particularmente adorei no papel de padre vingador. Apesar de um momento ou outro inspirado, no geral achei chatinho e enfadonho, sem nenhuma novidade dentro do estilo possessão demoníaca.
Colheita Maldita 666: Isaac Está de Volta
1.9 66A franquia "Colheita Maldita" é cheia de altos e baixos (muito mais baixos diga-se de passagem) mas este sexto filme é o fundo do poço completo. Tinha tudo para ligarem a trama de forma coerente com o primeiro (e único ótimo filme da saga), mas nem isso fizeram, só jogando personagens do passado aqui como se isso fosse salvar esse roteiro mequetrefe. A protagonista é chatinha e parece só ter cenas de perseguição de carros em uma estrada de chão, além de que as atuações são bem ruinzinhas mesmo tendo Nancy Allen no elenco. No todo foge um pouco daquele clássico das crianças e da seita, o que é fundamental para Colheita Maldita funcionar de alguma forma, parecendo um "Velozes e Furiosos" do sertão. De todos que vi até hoje este é o pior de todos, nem a fotografia aqui salva.
Instinto Materno
3.4 70 Assista AgoraAchei o filme bem entediante embora as atuações de Jessica Chastain e Anne Hathaway sejam irretocáveis e mantenham sua atenção até o final. O jogo que o roteiro faz é estilo suspense Supercine, horas você suspeita de uma personagem e horas de outro, para no fim ser o mais previsível que poderia ser. Não que isso seja ruim, me entreteve enquanto eu assistia, mas é bem simples e previsível por conta de uma direção incapaz de explorar além do óbvio.
Carona Aterrorizante
3.1 62 Assista AgoraO começo é de um potencial enorme, mas tudo é desperdiçado á partir do segundo ato onde o ritmo fica lento demais e nada de tão promissor acontece até o ato final. As atuações são boas e o destaque é de Kyle Gallner. Fotografia e ambientação bem bacanas, eu adoro road movies, mas esperava mais do suspense/terror. No fim é um longa que tinha tudo pra ser incrível mas fica apenas mediano pela covardia da direção ao abordar o roteiro de forma superficial.
Ambulância do Terror
2.4 34Ruim, mal feito e mal executado. Nada aqui se salva com exceção da tentativa de contar essa história (que pelo visto foi baseada em um fato real). Perda de tempo, pois o filme tenta ser maior do que é, e as atuações são horríveis.
A Primeira Noite de Crime
2.7 552 Assista AgoraMais um exemplar redondinho da franquia pra mim, apesar de umas situações inverossímeis na trama, não creio que tenha prejudicado a diversão no fim das contas. Gostei do elenco majoritariamente preto e das performances dos protagonistas, consegui até torcer por uma volta do casal principal porque exalavam química. As mortes aqui são menos exploradas mas a tensão é bem acentuada, rendendo cenas de suspense bem interessantes.
A Menininha
1.1 14Não dá pra levar a sério porque parece que foi filmado em um fundo de quintal, como um projeto experimental, e dos ruins ainda por cima. Tudo é péssimo, a história e a execução assim como as tentativas de atuação. Passem longe.
Godzilla e Kong: O Novo Império
3.1 184 Assista AgoraAchei melhor que o filme anterior, este me prendeu totalmente e fiquei encantado com o visual do filme. O Kong aqui é a grande estrela e é incrível como um personagem em CGI consegue ser tão carismático mesmo sem ter uma fala, a ponto de te fazer torcer por ele em qualquer situação. O uso dos bichos gigantes é tão bem executado que os personagens humanos não fariam a menor falta aqui, mesmo tendo nomes talentosos em seu elenco como Rebecca Hall e Dan Stevens por exemplo. Fotografia, paleta de cores e efeitos visuais sem um defeito sequer. A sequência final no Rio de Janeiro é muito bem coreografada, adorei os planos mais fechados nas cenas de luta e os mais abertos quando querem mostrar os estragos gerais da batalha. Tudo bem que nesses filmes a destruição das cidades é totalmente ignorada, mas para a proposta do longa achei que foi muito bom.
Megatubarão 2
2.3 278 Assista AgoraEnquanto o primeiro era exagerado porém divertido do estilo que te prende, esse é só exagerado e até chato, a ponto de não te prender totalmente. Jason Statham aqui é mais um personagem caricato que coreografa cenas ridículas como uma luta contra um tubarão gigante. As cenas são exageradas ao extremo, os efeitos não são tão bons como os do primeiro e os personagens também não são tão interessantes. Salvo uma cena ou outra, e o filme foi tão maçante pra mim que eu comecei a ver ano passado e só terminei agora.
Vermelho, Branco e Sangue Azul
3.6 302 Assista AgoraQue coisa linda ver um romance LGBT fofo e feliz, sem os dramas sempre tão presentes em obras do subgênero. Adorei o casal principal, os atores estão ótimos em seus papéis e a química de ambos é incrível. A história é básica mas prende do início ao fim e faz você torcer por um final feliz, o que dentro do gênero é algo muito bom. Gostei da trilha sonora, da fotografia e claro, da história de forma geral. Pra mim foi uma grande surpresa cinematográfica e um dos melhores que vi este ano, realmente gostei muito e espero que não estraguem a história na sequência já confirmada.
Segredos de um Escândalo
3.5 323 Assista AgoraO estudo de personagens é interessante mas a execução é entediante e sem um final satisfatório. Se desenvolvessem melhor o roteiro seria um grande filme, mas como temos apenas personagens dúbios com ótimas interpretações temos um longa razoável, cujo Natalie Portman e Julianne Moore prendem sua atenção até o final. A trilha sonora não me incomodou, a fotografia é bem bonita e o Charles Melton também cumpre bem sua função, uma pena mesmo que o diretor tenha optado por não aprofundar essa relação tão tóxica do casal principal e a manipulação das protagonistas que eram mais parecidas do que pareciam ser.
Uma Ideia de Você
3.2 282 Assista AgoraO filme é leve e gostoso de assistir e a Anne Hathaway tem carisma de sobra para carregar qualquer filme nas costas, além de que sua química com Nicholas Galitzine é tão boa que é impossível não torcer por esse romance. Apesar de uns lances chatinhos típicos de obras baseadas em fics, o saldo positivo do longa é muito maior no fim das contas, e se torna algo muito bacana de assistir em um fim de semana por exemplo. Torci por eles e gostei da história, mesmo com alguns "dramas" desnecessários e uns personagens secundários bem dispensáveis, no fim fiquei com aquele sorriso de canto bobo que só comédias românticas fofas conseguem nos arrancar.
A Cidade dos Amaldiçoados
3.1 352O filme tem a cara dos anos 90 e a marca de John Carpenter bem presente, principalmente quando falamos de suspense. O elenco é bom e dá conta do recado, a caracterização das crianças é bacana e a fotografia é belíssima com uma pacata cidade como pano de fundo da história. Eu realmente gosto de filmes do tipo, e consegui gostar desse apesar de um desenvolvimento um tanto preguiçoso no primeiro ato. Remetendo á outros clássicos que também tem crianças como antagonistas, como "Colheita Maldita" por exemplo, "A Cidade dos Amaldiçoados" é um bom clássico noventista e um bom exemplar do gênero.
A Invasão das Aranhas Gigantes
2.7 41Eu amo filmes de animais assassinos e principalmente antigos (anos 70, 80 e 90), mas infelizmente "A Invasão das Aranhas Gigantes" não é um bom exemplar disso. O filme é cafona e caricato, sexualiza sem motivo algum várias mulheres do elenco, e a aranha é pavorosa de mal feita (mesmo se levarmos em conta o ano de 1975 onde não havia uso de CGI). Mas ainda assim, mesmo com a aranha sendo pavorosa o filme podia ser divertido e interessante se tivesse no mínimo bons personagens e uma história bacana, mas nada aqui se salva, com exceção da fotografia de cidade pequena que é bem charmosa.
O Maníaco
3.2 120Slasher oitentista com filmagem crua e produção de baixo orçamento, mas que funciona justamente pela simplicidade que sustenta todo o roteiro. O protagonista perturbado tem suas camadas até que exploradas levando em conta o gênero do longa, e também o pouco tempo de duração do mesmo. A atuação do Joe Spinell é muito notável, ele vive o personagem com verdade e coesão. Por mais que em alguns momentos seja maçante e até bem esquisito, talvez até pela falta de recursos ou pela época, o filme acaba sendo um terror interessante com cenas bem marcantes de perseguição, como aquela da enfermeira na estação de metrô que é longa e tensa o suficiente para te deixar aflito.
Entrevista com o Demônio
3.5 328A fórmula é inovadora e muito interessante, juntando com uma produção inspirada e um elenco bem competente. Porém "Tarde da Noite Com o Diabo" carece de mais informações para mim como telespectador. Mesmo com uma trama diferenciada podíamos ter mais acesso ao Jack Delroy como personagem, porque é muito claro que tudo que aconteceu naquele programa foi justamente algo relacionado á ele e seu passado. Falando no protagonista a atuação do ator David Dastmalchian é realmente notável, ele dá camadas muito boas á seu personagem e no fim fica aquela sensação de querer saber ainda mais sobre ele. A ideia como eu disse é totalmente nova e nos remete aos anos 70, como se estivéssemos de fato assistindo aquele programa de TV ao vivo. Dentro do gênero terror e do subgênero de possessão demoníaca é um fôlego e tanto, ainda que pudesse ser melhor trabalhado, vale muito a pena conferir e tentar entender todas as nuances que a direção quis abordar e envolver aqui.
No fim entendo eu que Jack vendeu á alma ao diabo em busca de audiência no programa, em busca de mais fama, e o capiroto em troca tirou tudo dele (como a esposa) e ainda veio buscá-lo através da menina possuída no fim.
Abigail
3.2 168Eu queria muito ver esse filme no cinema e eis que fui assisti-lo, mas confesso que esperava um pouquinho mais dele, mas ainda assim garantiu uma boa sessão para mim. O elenco manda muito bem, com destaque para a talentosa Melissa Barrera que nasceu para ser uma final girl, e da menina Alisha Weir que já tem um notável talento. Gostei da ambientação e do suspense criado no primeiro ato, só acho que as coisas deram uma caída quando tudo se revela, culminando em um ato final um tanto exagerado. Mas como eu disse é um bom filme e tem muitos momentos bons de suspense, muito sangue e até um tom cômico interessante. Essa dupla de diretores até agora não errou, embora "Abigail" pra mim tenha sido o trabalho deles menos eficiente até agora, lembrando que ainda assim é um bom longa dentro de sua proposta vampiresca.
A Bruxa de Blair
3.1 1,6KAssisti este filme á muitos anos atrás, e na época não prestei muita atenção e eu odiava o formato "found footage" então obviamente o detestei. Mas revendo hoje com outros olhos e um gosto mais refinado para cinema digamos assim, eu notei a qualidade do longa como um todo. Ainda vejo problemas na produção, mas entendo bem o conceito da obra que é justamente causar "frisson" por fazer algo muito simples causar medo justamente pelo "menos é mais". E a simplicidade é que faz tudo parecer tão verdadeiro, com a câmera em mãos ao melhor estilo documentário o diretor conseguiu extrair quase tudo que podia desse roteiro nos fazendo acreditar na lenda da Bruxa de Blair. O elenco manda bem em suas atuações e há momentos realmente assustadores, principalmente do meio para o fim, cenas na escuridão no meio da floresta com vozes e vultos, e a sequência final que inclusive merecia ter mais tempo de tela. Hoje posso dizer que gostei do que vi, ainda acho que podiam ter ousado mais e mostrado um pouco mais, mas ainda assim é um filme inovador e revolucionário dentro do gênero terror e de sua proposta. E se levarmos em conta o ano de 1999 onde a internet recém dava seus primeiros passos, é mais notável ainda o que o marketing e o filme em si conseguiram fazer já naquela época.
O Mal Que Nos Habita
3.6 537 Assista AgoraTerror argentino bem interessante, que mesmo com ritmo lento prende sua atenção do início ao fim. Ainda que possua personagens burros e situações que eu particularmente considero estúpidas dentro do roteiro, ele se diferencia dentro do gênero pela forma como conduz sua narrativa. Os irmãos protagonistas convencem e gostei da forma como trabalharam a lenda local dos possuídos, com toda a mitologia argentina de ver a situação e as crendices do vilarejo. É um filme que não tem vergonha de mostrar sua origem, e com isso utiliza uma fotografia crua mas bela dentro da proposta a fim de criar uma atmosfera de terror densa e intrigante. O que achei menos enriquecedor dentro da obra foi seu ato final, mas nada que prejudique o longa como um todo, que é de fato diferente (principalmente dentro do subgênero de possessão) e muito bom.
Faces do Medo: Bem Vindo a Família
2.4 104Com um baixo orçamento e um roteiro onde mil outras produções já utilizaram, o filme não trás nada de novo, e falha inclusive em criar uma atmosfera de suspense. No elenco temos a talentosa Katharine Isabelle que infelizmente não consegue fazer muito com o trabalho que tinha em mãos, e o desfecho é bem ruim. Não acho que o filme seja um lixo, mas é tão mais do mesmo e tão clichê que não deixou absolutamente nada em minha memória, é totalmente dispensável mesmo tendo uma cena ou outra mais tensa.