Documentário biográfico da Wombat Productions e Janson Media. O diretor/roteirista/produtor Gene Feldman (1920-2006), em parceria com sua esposa (não creditada), Suzette Winter (1931-2021), realizaram diversos documentários sobre personalidades famosas do cinema.
Filho único, Jack Lemmon (1925-2001) foi criado em Boston, Massachusetts, e era aquela raridade entre as estrelas de Hollywood, um homem com lembranças afetuosas de seus pais. Graduando-se em Harvard, Jack foi para Nova York para se tornar ator profissional. Ele se deleitou com suas parcerias contínuas na tela com diretores como Billy Wilder e estrelas como Walter Matthau. Narrado diante das câmeras por Jack Lemmon, este perfil inclui entrevistas com o filho de Lemmon, o ator Chris Lemmon.
Jack Lemmon fez mais de 60 filmes e recebeu vários prêmios, incluindo 8 indicações ao Oscar e vencedor de 2 Oscars, por Vício maldito (62) e Sonhos do passado (73). Foi indicado a 8 prêmios no BAFTA, vencendo por Quanto mais quente melhor (59), Se meu apartamento falasse (60) e Síndrome da China (79). No Festival de Cinema de Cannes, foi vencedor por Síndrome da China (79) e Desaparecido: Um grande mistério (82).
Co-produção do Brasil, Estados Unidos, Tanzânia, Suíça, Peru, Alemanha e Canadá que é um documentário narrado por Rodrigo Santoro, escrito e dirigido por Mara Mourão, a mesma realizadora de Alô?! (98), Avassaladoras (02) e Doutores da alegria (05).
Sobre empreendedores sociais em todo o mundo, destacando alguns países com seus integrantes destacados. Pessoas que estão fazendo mudanças, trazendo soluções, gerando enorme impacto social e acima de tudo, inspirando pessoas a fazerem o mesmo. Um filme que procura no mundo pessoas brilhantes com soluções simples para as difíceis questões globais.
O filme mistura entrevistas, imagens de seu trabalho social e computação gráfica criando um recurso bastante dinâmico. O objetivo é inspirar pessoas de todo o mundo, especialmente jovens a partir dos 14 anos, a aprenderem mais, a entusiasmarem-se e a quererem envolver-se na revolução do empreendedorismo social.
Co-produção do Brasil e Estados Unidos que é uma animação de aventura, drama romântico e ficção da Buriti Filmes, Gullane, Centauro Group, Cinemation Studios, Lightstar Studios e Vox Mundi indicado a 3 categorias no Grande Prêmio Cinema Brasil: melhor som e vencedor de melhor filme de animação e melhores efeitos especiais; no Prêmio Guarani, mais 3 nomeações: melhor roteiro original, melhor som e melhores efeitos visuais.
Este foi o 1° longa-metragem de animação brasileiro a ganhar o Cristal de melhor longa-metragem no Festival Internacional de Cinema de Animação de Annecy. O filme foi relançado nos Estados Unidos com um novo título, "The Immortal Warrior", com dublagem em inglês em vez de apenas legendas.
Um exame completamente deprimente, mas de alguma forma esperançoso, dos males do colonialismo e do capitalismo, e das comunidades que continuam a resistir-lhes. Uma animação desafiadora que serve simultaneamente como acusação e apelo à ação. Desde as primeiras guerras de colonização, ao genocídio, aos protestos estudantis em 1968 e a um futuro imaginado de privação de água: inspirador. É um desenho animado adulto, com cenas violentas e ousadas, que dificilmente são esquecidas tão cedo.
Documentário biográfico da Turner Pictures e Wombat Productions. O diretor/roteirista/produtor Gene Feldman (1920-2006) realizou diversos documentários sobre alguns dos famosos astros e estrelas de Hollywood.
Jessica Lange apresenta este documentário sobre uma de suas atrizes favoritas, a inglesa Vivien Leigh (1913-1967). Afirma-se que A ponte de Waterloo (40) era o filme preferido de Vivien Leigh. O jornalista Garson Kanin (1912-1999) afirma que Vivien Leigh foi a 244ª e última atriz a ser testada para Scarlett O'Hara para o filme ...E o vento levou (39).
A trágica vida e carreira de Vivien Leigh, duas vezes vencedora do Oscar (por ...E o vento levou (39) e Uma rua chamada Pecado (51), do qual também foi vencedora no Globo de Ouro e do BAFTA), que lutou contra a tuberculose e a depressão maníaca, mas sempre permaneceu uma estrela.
Drama nacional da Gullane, SOMBUMBO Filmes, TC Filmes e Imovision indicado a 4 Candangos no Festival de Cinema de Brasília: vencendo os de melhor diretor, melhor ator, Rodrigo Santoro, melhor trilha sonora e melhor montagem; no Grande Prêmio Cinema Brasil, mais 2 nomeações: melhor atriz, Débora Falabella, e melhor roteiro original; no Prêmio Guarani, mais 4 indicações: melhor ator, Rodrigo Santoro, melhor atriz coadjuvante, Débora Falabella, melhor fotografia e melhor melhor revelação do ano, André Ristum.
O longa foi filmado em Paulínia, São Paulo, Brasil, e em Roma, Lazio, na Itália. Quando o personagem Rodrigo Santoro chega em seu quarto quando morava com os pais, é mostrada uma réplica em miniatura de um capacete de Ayrton Senna. Último filme de Paulo José (1937-2021). O 2° de 5 longas-metragens para o cinema do diretor/escritor/produtor André Ristum, brasileiro que nasceu em Londres, na Inglaterra.
O filme consegue envolver o público numa estória de encontros e reencontros a partir da morte do pai Armando e da descoberta de segredos de família distantes. Um dos defeitos do filme é ter uma atriz italiana, Anita Caprioli que, toda vez que fala, não vemos as legendas em português. Isso foi um erro que não deveria acontecer, pois nem todo mundo sabe o idioma italiano.
Comédia dramática nacional da Globo Filmes, Natasha Filmes e Warner Bros. indicado a 2 categorias no Grande Prêmio Cinema Brasil: melhor maquiagem e melhor trilha sonora; no Prêmio Guarani, mais 3 nomeações: melhor figurino, Melhor maquiagem e penteado e melhores efeitos visuais.
Alternando imagens em preto e branco e outras em cores, o filme se passa durante o ano de 1963, momentos antes do assassinato de John Kennedy nos EUA e do Golpe Militar em 1964 no Brasil. Foi Selton Mello quem convidou Cauã Reymond para fazer parte do filme, após conhecê-lo em um avião.
Um dos filmes brasileiros mais complicados e confusos que vi. Chega a ser irritante alguns personagens falando com sotaque americano e outros imitando vozes de dubladores. Cauã Reymond como Hervê Giannini é um dos mais insuportáveis desta estória e Selton Mello como Troy Somerset é outro personagem intragável.
Drama feito para a TV da CBS Entertainment Production indicado a 4 prêmios no Primetime Emmy Awards: excelente direção de arte para minissérie ou especial, melhor ator principal em minissérie ou especial, Alec Baldwin, melhor atriz principal em minissérie ou especial, Jessica Lange, e melhor ator coadjuvante em minissérie ou especial, John Goodman; no Globo de Ouro, mais 2 nomeações: melhor ator em minissérie ou filme feito para televisão, Alec Baldwin, e vencedor de melhor atriz em minissérie ou filme feito para televisão, Jessica Lange. O filme foi baseado na peça homônima de 1947 de Tennessee Williams (1911-1983).
Este filme é uma refilmagem de Uma rua chamada Pecado (51), seguido por outras 3 versões feitas para a TV: a produção argentina Un tranvía llamado Deseo (56), a produção sueca Linje Lusta (81) e A streetcar named Desire (84), além de 1 vídeo adulto, A brother's Desire (94), e o vídeo A streetcar named Desire (12) e mais 5 episódios de TV. "A streetcar named Desire" ganhou o Prêmio Pulitzer de drama em 1948. Diane Lane apareceu posteriormente em O homem de aço (13), que também contou com um personagem anteriormente interpretado por Marlon Brando. John Goodman interpretou o próprio Brando no "Saturday Night Live". Goodman e Alec Baldwin interpretaram Robert De Niro, que sucedeu Brando no papel de Vito Corleone. Seu pai também foi um dos amantes de Tennessee Williams. Jessica Lange apareceu com De Niro em Cabo do medo (91) e Sombras do mal (92).
Lógico que não tem comparação com o clássico original de 1951, mas este filme não é tão ruim como parece, mesmo sendo muito longo e cansativo, tendo boas performances de Alec Baldwin, como o grosseiro Stanley Kowalski e Jessica Lange, como a sensível e desbotada bela Blanche DuBois. Tem que ter muita paciência pra acompanhar a longa trama.
Comédia de guerra em preto e branco da Columbia Pictures que foi baseado em uma peça não produzida de Arthur Carter, o roteiro deve muito ao futuro diretor Blake Edwards (1922-2010). Estréia no cinema de Ernie Kovacs (1919-1962).
O 1° de 4 filmes em que apareceram Jack Lemmon (1925-2001) e Ernie Kovacs. Os outros foram Sortilégio de amor (58), A viuvinha indomável (59) e Pepe (60). A música título foi cantada por Sammy Davis Jr. (1925-1990) embora seu nome não apareça nos créditos iniciais. Estréia no cinema de Mary Tyler Moore (1936-2017). Ela (sem créditos) faz parte do último casal que entrou na penúltima ambulância para ir ao baile.
Esta comédia mediana é sobre uma festa sendo planejada por um grupo de homens alistados liderados por Pvt. Hogan. Este tal baile do título acontece apenas nos minutos finais. É o tipo do filme que se vê num dia e é esquecido no dia seguinte.
Mistério e suspense em preto e branco da Columbia Pictures que foi baseado no conto "The Notorious Tenant", de Margery Sharp (1905-1991), publicado em 1956 na revista "Collier". Os vestidos da Srta. Novak desenhados por... a própria. O guarda-roupa excêntrico e um tanto mal ajustado de Kim Novak foi explicado pelo fato de ela ter desenhado suas próprias roupas. Blake Edwards (1922-2010) é um dos roteiristas.
A estréia de Larry Gelbart (1928-2009) como roteirista. O 1° filme de Harold Innocent (1933-1993). Último filme de Carter DeHaven (1886-1977). O pai de Jack Lemmon aparece no filme em um papel sem fala. Junto com A hora final (59) e Papai playboy (61), este foi um dos 3 filmes não musicais sucessivos que Fred Astaire (1899-1987) fez após o término de seu contrato em 1957 com a MGM. Antes disso, Astaire havia aparecido apenas em musicais.
Kim Novak está radiante e Fred Astaire faz sua parte como coadjuvante, mas a maior parte da diversão depende do talento cômico de Jack Lemmon (1925-2001). Embora o filme seja taxado equivocadamente de comédia como um dos gêneros inseridos, o filme não é engraçado e não tem humor praticamente durante toda projeção, com exceção dos últimos minutos. Uma premissa decente que é empregada com um efeito desanimador e pouco envolvente. O filme tem bons momentos mas cansa ao longo do tempo e parece interminável. Não chega a ser ruim, mas um corte de 30 minutos seria o ideal.
Drama feito para a TV da MGM Television, Industry Entertainment e Showtime Networks no Globo de Ouro foi vencedor de melhor ator em minissérie ou filme feito para televisão, Jack Lemmon (1925-2001); no Primetime Emmy Awards, mais 2 nomeações: melhor ator principal em minissérie ou filme, Jack Lemmon, e melhor ator coadjuvante em minissérie ou filme, Beau Bridges.
Este foi o antepenúltimo filme do diretor canadense Daniel Petrie (1920-2004). O filme foi baseado na peça teatral homônima de 1955 de Jerome Lawrence (1915-2004) e Robert E. Lee (1918-1994). Este filme é uma refilmagem de O vento será tua herança (60), sendo seguido por mais 2 versões de filmes feitos para a TV: Inherit the wind (65) e Inherit the wind (88).
De acordo com Piper Laurie (1932-2023), Jack Lemmon e George C. Scott (1927-1999) estavam com a saúde debilitada durante as filmagens. No entanto, ela afirmou que, embora Lemmon frequentemente esquecesse suas falas, Scott, apesar de estar muito fraco e cansado, nunca esquecia as dele. Foi o último filme de Scott e antepenúltimo filme de Lemmon. Um dos 2 dramas de tribunal que apresentam um duelo de idéias entre Jack Lemmon e George C. Scott, sendo o outro 12 homens e uma sentença (97). Ambos foram remakes de filmes teatrais clássicos. O título da peça (e, portanto, do filme) vem do Livro dos Provérbios, 11:29: “Quem perturba a sua casa herdará o vento”.
Comédia romântica musical em Technicolor e CinemaScope da Columbia Pictures cujo roteiro do diretor e Blake Edwards (1922-2010) foi baseado na peça de 1940 de Joseph A. Fields (1895-1966) e Jerome Chodorov (1911-2004), que foi inspirada em uma série de contos autobiográficos de Ruth McKenney (1911-1972), publicados originalmente na "The New Yorker". Não confundir com o filme Jejum de Amor (40), de Howard Hawks, que não tem relação nenhuma com esse filme.
Este filme é uma refilmagem de Solteiras às soltas (42) e houve mais 2 versões: o filme feito para a TV Wonderful Town (58) e a série de TV My sister Eileen (1960–1961), que teve 27 episódios e durou 2 temporadas, todos estes filmes foram baseados no mesmo romance. O diretor Richard Quine (1920-1989) interpretou Frank Lippincott na versão cinematográfica anterior "Solteiras às soltas" e na produção original da peça na Broadway. Crédito de coreografia da primeira tela para Bob Fosse (1927-1987) e a única onde seu primeiro nome "Robert" foi usado. A estréia de Dorothy Gordon (1925-2017) e o último filme de Eileen Coghlan (1920-2015).
Comédia leve com poucas cenas musicais. E esses, coreografados por Bob Fosse, são bastante bons, mostrando o charme agradável do bairro de Greenwich Village em Nova York. Betty Garrett (1919-2011) conseguiu um de seus melhores papéis, enquanto a futura co-estrela da série A Feiticeira (1964-1969), Dick York (1928-1992) - aqui conhecido como Richard York - 'rouba' cenas em que aparece. A atuação, o canto, a dança e a apresentação técnica de todos os personagens são perfeitos e encantadores.
Comédia romântica em Eastman Color da Arwin Productions e Columbia Pictures. Jack Lemmon (1925-2001) escreveu que achou este um filme bom e engraçado, que não foi bem por causa de seu "título terrível". Ele achava que ele e Doris Day (1922-2019) tinham uma química muito boa juntos e lamentou nunca mais terem feito outro filme. O diretor deste filme, Richard Quine (1920-1989), tinha a reputação de fazer filmes perfeitamente charmosos que, de alguma forma, nunca agradaram os espectadores. O diretor se suicidou com um tiro.
Sua cinematografia eletrizante expande a tela e cria uma dimensão surpreendente que normalmente não está presente neste cenário. A política de género é, infelizmente, antiquada, mas a política geral é revigorantemente antiquada, uma espécie de populismo de esquerda, inclusivo e progressista. Uma comédia populista amável, mas dura, que deveria ter sido mais engraçada, já que estrelou os talentosos Day, Lemmon e Ernie Kovaks (1919-1962), que morreu de um acidente automobilístico com apenas 42 anos..
Comédia de humor negro em Technicolor da Murder Inc. e United Artists indicado ao BAFTA de melhor ator estrangeiro, Jack Lemmon (1925-2001). Este foi o 6° e último trabalho do diretor Richard Quine (1920-1989) com o ator Jack Lemmon.
Nos créditos iniciais, o título diz apenas “How to your wife” na tela, em letras brancas. Em seguida, a palavra “Murder” aparece em letras vermelhas no espaço entre as duas linhas de texto. Na versão italiana, a personagem de Virna Lisi (1936-2014) é grega. Há pelo menos 6 peças de arte no apartamento de Stanley Ford que são desenhadas/pintadas no estilo da artista Margaret Keane, (1927-2022), de Grandes olhos (14), que era extremamente popular na época. Este foi o penúltimo filme de Leonard Mudie (1883-1965). que fez o secretário do clube. Alan Hewitt (1915-1986) e Jack Lemmon já haviam co-estrelado em Vício maldito (62).
Engraçado, charmoso e fofo (sobretudo de 2 cadelinhas adoráveis que participam do enredo). Pode até não estar entre as melhores comédias de Lemmon, mas a presença do carismático ator e do restante do elenco animado, faz com que o interesse aumente, graças as reviravoltas na trama, uma diversão bem-humorada que zomba da instituição do casamento... mas o casamento vence.
Co-produção anglo-estadunidense que é uma comédia da Price, Savoy Pictures e The Rank Organisation. Último filme do diretor e roteirista Harvey Miller (1935-1999), que realizou mais episódios de seriados na carreira do que propriamente filmes normais.
Um dos 2 filmes de 1996 com Jack Lemmon (1925-2001) e Dan Aykroyd. Eles também apareceriam em Meus queridos presidentes (96). Foram usadas fotos antigas de Jack Lemmon. Nos créditos finais, o crédito "Anéis de Cortina de Chuveiro - Del Griffith" é uma referência ao filme Antes só do que mal acompanhado (87); Dog Trainer - Schwanz Weiss, é uma referência ao cão pastor alemão que fica enfiando o nariz na virilha de Dan Aykroyd; "Marion Crane - Shower Curtain" é uma referência ao filme Psicose (60).
Uma suposta comédia com raras cenas engraçadas. Há um pouco de humor negro, mas o filme é mais um drama de mistério do que qualquer outra coisa. Suponho que tudo poderia de alguma forma ter sido engraçado pelo elenco, mas não pelas pessoas que fizeram este filme.
Comédia 'screwball' em Eastman Color da David Swift Productions e Columbia Pictures que foi indicado a melhor ator estrangeiro no BAFTA, Jack Lemmon (1925-2001). O filme foi baseado no romance homônimo de 1963 de Jack Finney (1911-1995). Penúltimo filme do diretor e roteirista David Swift (1919-2001).
O diretor David Swift atribuiu a si mesmo o papel não creditado de diretor de TV. Jack Lemmon e Dorothy Provine (1935-2010) apareceram juntos no ano seguinte em A corrida do século (65). Mike Connors (1925-2017) e Dorothy Provine co-estrelariam a comédia de ação Operação Paraíso (66). Este era um filme que Lemmon realmente não queria fazer, mas ao fazê-lo cumpriu um contrato com a Columbia. E, como Don Juan era aprendiz (63), do ano anterior, Lemmon ficou estupefato ao saber que ambos foram filmes que fizeram muito sucesso.
Lemmon é apresentado mais uma vez ao papel do homem de família inocente e cumpridor da lei, jogado em situações embaraçosas, e mais uma vez ele fez um trabalho competente com isso. Sam Bissell e companhia lançam piadas sem fôlego dos quartos para os escritórios de publicidade com entusiasmo e vigor. O problema com a sátira conjugal é que ela dura muito tempo, talvez como alguns casamentos. Romy Schneider (1938-1982) está linda e adorável neste filme e Lemmon é um parceiro perfeito. A duração extensa do filme poderia ser mais curta.
Comédia dramática romântica em Technicolor da Jalem Productions, Cinema Center Films e National General Pictures. A música do título, "The april fools" foi interpretada por Dionne Warwick.
Publicado um pouco antes do lançamento do filme (como era o costume da época), uma novelização do roteiro em brochura do escriba William Johnston (1924-2010) foi publicada pela Biblioteca Popular. Estréia de Poupée Bocar, de ascendência italiana.
Jack Lemmon (1925-2001) é sempre simpático e engraçado, e a francesa Catherine Deneuve está incrivelmente radiante, apesar de ser um pouco distante. O que ela tinha de beleza, lhe faltava em talento. Talvez esse seja um dos problemas do filme, que começa bem e vai assim até a metade, depois dá uma decaída. Mas no geral é divertido por contar com bons nomes no elenco.
Comédia romântica musical da MGM em Technicolor que foi baseado no musical da Broadway de 1933, "Roberta", de Jerome Kern (1885-1945) e Otto Harbach (1873-1963). Esta foi uma das várias produções estreladas e de grande orçamento que fracassaram comercialmente no início e meados da década de 50,
O filme é também uma refilmagem de Roberta (35), baseado no mesmo programa, embora os enredos sejam diferentes. Houve, ainda, outras sequências feitas para a TV: Roberta (58) e Roberta (69). Imagens deste filme foram incluídas no documentário musical Isto também era Hollywood (76). A famosa canção "Smoke gets in your eyes", cantada por Kathryn Grayson (1922-2010), também foi tocada em diversos outros filmes.
A luxuosa sequência do desfile de moda, dirigida pelo não creditado Vincente Minnelli (1903-1986), exibiu os vestidos de Adrian (1903-1959), o influente estilista associado à era de ouro da MGM de Garbo, Shearer, Harlow e Crawford. O trabalho de Adrian em todo o longa encerrou sua carreira cinematográfica de 28 anos. Estréias no cinema da austro-húngara Zsa Zsa Gabor (1917-2016) e de Rosemarie Stack (1932-2019). A mãe de Cher, Georgia Holt (1926-2022), é uma das modelos da sequência do desfile. Último filme de Alma Carroll (1924-2019).
Como a maioria dos musicais antigos, este não tem muito enredo. Mas, felizmente, o argumento está subordinado ao apelo visual e auditivo. Vale por algumas sequências de danças e pelas maravilhosas músicas, principalmente as tocadas por orquestras.
Drama da Procter & Gamble Productions, RHI Entertainment e CBS que é a sequência de A justiça fala mais alto (90), que foi seguido por Segredos do passado (94), fechando a trilogia com os personagens do advogado Harmon Cobb e Juiz Stoddard Bell. Foi o antepenúltimo filme do diretor Delbert Mann (1920-2007).
O estranho Jack Adkins, feito por Brian Kerwin, diz: "você tem que dar o primeiro beijo ou ele se torna um dinossauro". Ariana Richards, interpretando a neta Nancy, também interpretou a jovem Lex em Jurassic Park O Parque dos Dinossauros (93), onde os dinossauros enlouqueciam. Antepenúltimo filme feito para a TV de Walter Matthau (1920-2000) e antepenúltimo filme feito para a TV de Harry Morgan (1915-2011).
Mais um bom filme que mantém a boa média de filmes televisivos que foca no drama de tribunal com um veterano advogado que conta com a ajuda de seu amigo juiz pra resolverem um caso aparentemente impossível no tribunal judiciário pra tentar livrar uma jovem encarcerada a quem foi recusada a libertação de uma instituição mental.
Drama feito para a TV da Showtime Entertainment, American Playhouse, International Television Group, KCET e Showtime Networks indicado em 3 categorias no Primetime Emmy Awards: excelente direção de iluminação (eletrônica) para uma série limitada ou especial e melhor atriz coadjuvante em série limitada ou especial, Penny Fuller, vencendo o de melhor atriz coadjuvante em série limitada ou especial, Kim Stanley (1925-2001).
O filme foi baseado na peça homônima de 1955 de Tennessee Williams (1911-1983). Este foi o último filme dirigido por Jack Hofsiss (1950-2016). Este longa é uma refilmagem de Gata em teto de zinco quente (58) que, por sua vez, teve outra versão, a produção inglesa feita para a TV Cat on a hot tin roof (76), seguida pela produção russa feita para a TV Koshka na raskalyonnoy kryshe (89), todos baseados na mesma peça.
A peça original "Cat on a hot tin roof", de Tennessee Williams, estreou no Morosco Theatre em Nova York em 24 de março de 1955, teve 694 apresentações e foi indicada ao Tony Award de 1956 (Nova York) de melhor peça. A peça também ganhou o Prêmio Pulitzer de drama em 1955. Jessica Lange e Kim Stanley apareceram anteriormente em Frances (82). Jessica Lange e Tommy Lee Jones também interpretaram um casal em Céu azul (94). Último filme da atriz Kim Stanley.
Teatro filmado em um único ambiente residencial durante toda a projeção de quase 2 horas e meia. Muitos consideram este filme até melhor do que a versão anterior feita para o cinema. Mas eu achei a original melhor que esta. Este é mais um bom filme, com atores talentosos em papéis difíceis e complexos. Não é fácil interpretar diálogos seguidos com poucas pausas de intervalos. Talvez sejam as melhores interpretações na carreira de Jessica Lange e do surpreendente Tommy Lee Jones. Os coadjuvantes Rip Torn (1931-2019) e Kim Stanley também estão ótimos em seus papéis.
Produção portuguesa que é um documentário histórico da Colectivo de Trabalhadores da Actividade Cinematográfica, Sindicato dos Trabalhadores da Produção de Cinema e Televisão e Instituto Português de Cinema que foi filmado em Lisboa, Portugal. Os diretores do filme atuaram como uma unidade coletiva e nenhum nome aparece nos créditos do filme. Os nomes do elenco e da equipe técnica são o resultado de pesquisas cinematográficas.
Realizadores de cinema com câmaras portáteis percorreram as ruas de Lisboa de 25 de abril a 1 de maio de 1974, Dia do Trabalhador, registando entrevistas e acontecimentos políticos da “Revolução dos Cravos” portuguesa, como mais tarde seria conhecido esse período. Mostra o movimento militar e a agitação popular nas ruas, propensas ao desmantelamento do “aparato social e político do fascismo”. A história transporta-nos até ao golpe de 28 de Maio de 1926, mostrando-nos os movimentos que, desde então, contribuíram para tornar possível “uma Revolução dos Cravos” e vemos os primeiros 6 dias desse episódio.
O filme teve cerca de 20 diretores filmando o documentário, sendo um deles, Glauber Rocha, também em pequena participação como ator. Há a participação do futuro Primeiro-Ministro de Portugal e Presidente da República Portuguesa, Mário Soares (1924-2017)..
Produção italiana da DPT-Spa que é um drama experimental e documentário. Último filme como ator do diretor Glauber Rocha (1939-1981), e penúltimo como produtor e roteirista. O ator argentino radicado na Itália Luis Maria “El Cachorro” Olmedo e Betina Best são os únicos do elenco ainda vivos.
Apresenta uma série de acontecimentos desconexos em toda a Europa e no Brasil, enfatizando a percepção da vida humana como experiências de transe e, assim, oferecendo uma visão de a história humana como conexão de comportamento simbólico. A experiência de Glauber e de toda uma geração artística na Itália dos anos 70, o cinema underground, o neorrealismo e o Cinema Novo. Um típico filme para os nerds intelectuais.
Não vi muitos filmes do Glauber, mas dos que eu vi, esse é de longe o pior deles. É muita bobagem misturada, totalmente sem nexo ou sem sentido, nada é o que parece ser, tudo é confuso e esculhambado. As vezes pensamos que estamos vendo um drama e depois se transforma num documentário do nada. Até o título é insignificante! O pessoal fica toda hora interpretando personagens nas ruas ou em lugares fechados, se comunicam em italiano e a única que vive recitando todo o tempo em língua francesa é Juliet Berto (1947-1990). Tem até um protesto de uma turma de comunistas nas ruas contra o fascismo. O que salva o filme da mediocridade total são as boas músicas que variam de clássicas e até óperas.
Drama nacional experimental em preto e branco da Mapa Filmes, RAI Radiotelevisione Italiana e Embrafilme. Este filme foi filmado em 1968, mas só foi finalizado e montado na Itália em 1972. Foi o 13° de 20 filmes do cineasta Glauber Rocha (1939-1981).
É um filme menos conhecido do baiano Glauber, de menor impacto imediato no debate da época, por seu longo tempo de finalização e seu formato não comercial. O longa é principalmente seu trio de atores colocados em situação de violência psicológica, sexual e racial. Apesar do título, a estória contada não tem nada a ver com a doença propriamente enfatizada no título.
Este filme mostra o lado negro da natureza humana. É um drama psicológico que retrata a vida de 3 personagens, Antônio Pitanga - o Marginal negro - e Hugo Carvana (1937-2014) - o Marginal branco -, acompanhados de Odete Lara (1929-2015), como a Mulher. Cenas improvisadas realizadas pelos atores trazem realismo à estória. Uma pena que o som e a imagem deixem um pouco a desejar e prejudiquem também o andamento da narrativa.
Co-produção hispano-argentina-estadunidense que é um drama de guerra biográfico da Antena 3 Films, Mount Santa Fe, Ransom Films e Samuel Goldwyn Films. O longa foi filmado nas províncias de Luján e Sierra de la Ventana, em Buenos Aires, na Argentina, e em Sepúlveda, Segovia, Castilla y León, na Espanha.
Este foi o 1° roteiro escrito por Roland Joffé em mais de 2 décadas. Seu crédito anterior de redação foi em O início do fim (89). O título vem da frase "aqui estão dragões", que foi escrita em mapas antigos para denotar áreas perigosas ou desconhecidas. Os destaques vão para o brasileiro Rodrigo Santoro em mais um papel internacional de coadjuvante discreto e da bela ucraniana, atriz/modelo, Olga Kurylenko.
Épico histórico que apresenta temas como traição, amor e ódio, perdão, amizade e como encontrar um significado na vida cotidiana. Esta não é uma cinebiografia típica do inglês Roland Joffé, que conta a história que ele mesmo escreveu, bem ambientada e interpretada em linhas gerais, com a boa pulsação de sempre. A cinematografia é bonita, a direção de arte excelente e as sequências históricas, incluindo as cenas de batalha, parecem bastante autênticas. A estrutura narrativa visual paralela e a sutileza das imagens religiosas funcionam bem.
Drama de ficção e suspense distópico da STX Films, Invisible Narratives, Platinum Dunes e Catchlight Studios. O filme foi rodado em apenas 2 semanas e meia. Roteirizado e filmado inteiramente durante a pandemia mundial de 2020.
Uma das primeiras produções filmadas inspiradas na Covid-19 e na pandemia global de saúde de 2020. Este foi o 2/ filme em que KJ Apa interpretou um personagem chamado “Nico”, sendo Cálculo mortal (20) o 1°.
Não houve nenhum momento convincente ao longo do filme, e algumas das caracterizações foram tão absurdamente monótonas que ficou difícil não pensar que o filme pretendia ser uma paródia. Não há muita tensão, muito menos terror, em nada disso! "Songbird" realmente só faz sentido como exploração de baixo orçamento, como um filme antigo feito para a TV arrancado das manchetes. Para aqueles que não estão inclinados a extremos distópicos, o filme é um lembrete grosseiro da morte, doença, desemprego e dor de cabeça que a COVID causou na vida real.
Jack Lemmon: Um Americano Comum
3.8 1Documentário biográfico da Wombat Productions e Janson Media. O diretor/roteirista/produtor Gene Feldman (1920-2006), em parceria com sua esposa (não creditada), Suzette Winter (1931-2021), realizaram diversos documentários sobre personalidades famosas do cinema.
Filho único, Jack Lemmon (1925-2001) foi criado em Boston, Massachusetts, e era aquela raridade entre as estrelas de Hollywood, um homem com lembranças afetuosas de seus pais. Graduando-se em Harvard, Jack foi para Nova York para se tornar ator profissional. Ele se deleitou com suas parcerias contínuas na tela com diretores como Billy Wilder e estrelas como Walter Matthau. Narrado diante das câmeras por Jack Lemmon, este perfil inclui entrevistas com o filho de Lemmon, o ator Chris Lemmon.
Jack Lemmon fez mais de 60 filmes e recebeu vários prêmios, incluindo 8 indicações ao Oscar e vencedor de 2 Oscars, por Vício maldito (62) e Sonhos do passado (73). Foi indicado a 8 prêmios no BAFTA, vencendo por Quanto mais quente melhor (59), Se meu apartamento falasse (60) e Síndrome da China (79). No Festival de Cinema de Cannes, foi vencedor por Síndrome da China (79) e Desaparecido: Um grande mistério (82).
Quem Se Importa?
4.1 24Co-produção do Brasil, Estados Unidos, Tanzânia, Suíça, Peru, Alemanha e Canadá que é um documentário narrado por Rodrigo Santoro, escrito e dirigido por Mara Mourão, a mesma realizadora de Alô?! (98), Avassaladoras (02) e Doutores da alegria (05).
Sobre empreendedores sociais em todo o mundo, destacando alguns países com seus integrantes destacados. Pessoas que estão fazendo mudanças, trazendo soluções, gerando enorme impacto social e acima de tudo, inspirando pessoas a fazerem o mesmo. Um filme que procura no mundo pessoas brilhantes com soluções simples para as difíceis questões globais.
O filme mistura entrevistas, imagens de seu trabalho social e computação gráfica criando um recurso bastante dinâmico. O objetivo é inspirar pessoas de todo o mundo, especialmente jovens a partir dos 14 anos, a aprenderem mais, a entusiasmarem-se e a quererem envolver-se na revolução do empreendedorismo social.
Uma História de Amor e Fúria
4.0 658Co-produção do Brasil e Estados Unidos que é uma animação de aventura, drama romântico e ficção da Buriti Filmes, Gullane, Centauro Group, Cinemation Studios, Lightstar Studios e Vox Mundi indicado a 3 categorias no Grande Prêmio Cinema Brasil: melhor som e vencedor de melhor filme de animação e melhores efeitos especiais; no Prêmio Guarani, mais 3 nomeações: melhor roteiro original, melhor som e melhores efeitos visuais.
Este foi o 1° longa-metragem de animação brasileiro a ganhar o Cristal de melhor longa-metragem no Festival Internacional de Cinema de Animação de Annecy. O filme foi relançado nos Estados Unidos com um novo título, "The Immortal Warrior", com dublagem em inglês em vez de apenas legendas.
Um exame completamente deprimente, mas de alguma forma esperançoso, dos males do colonialismo e do capitalismo, e das comunidades que continuam a resistir-lhes. Uma animação desafiadora que serve simultaneamente como acusação e apelo à ação. Desde as primeiras guerras de colonização, ao genocídio, aos protestos estudantis em 1968 e a um futuro imaginado de privação de água: inspirador. É um desenho animado adulto, com cenas violentas e ousadas, que dificilmente são esquecidas tão cedo.
Vivien Leigh: Além de Scarlett O'Hara
4.5 4Documentário biográfico da Turner Pictures e Wombat Productions. O diretor/roteirista/produtor Gene Feldman (1920-2006) realizou diversos documentários sobre alguns dos famosos astros e estrelas de Hollywood.
Jessica Lange apresenta este documentário sobre uma de suas atrizes favoritas, a inglesa Vivien Leigh (1913-1967). Afirma-se que A ponte de Waterloo (40) era o filme preferido de Vivien Leigh. O jornalista Garson Kanin (1912-1999) afirma que Vivien Leigh foi a 244ª e última atriz a ser testada para Scarlett O'Hara para o filme ...E o vento levou (39).
A trágica vida e carreira de Vivien Leigh, duas vezes vencedora do Oscar (por ...E o vento levou (39) e Uma rua chamada Pecado (51), do qual também foi vencedora no Globo de Ouro e do BAFTA), que lutou contra a tuberculose e a depressão maníaca, mas sempre permaneceu uma estrela.
Meu País
3.0 192Drama nacional da Gullane, SOMBUMBO Filmes, TC Filmes e Imovision indicado a 4 Candangos no Festival de Cinema de Brasília: vencendo os de melhor diretor, melhor ator, Rodrigo Santoro, melhor trilha sonora e melhor montagem; no Grande Prêmio Cinema Brasil, mais 2 nomeações: melhor atriz, Débora Falabella, e melhor roteiro original; no Prêmio Guarani, mais 4 indicações: melhor ator, Rodrigo Santoro, melhor atriz coadjuvante, Débora Falabella, melhor fotografia e melhor melhor revelação do ano, André Ristum.
O longa foi filmado em Paulínia, São Paulo, Brasil, e em Roma, Lazio, na Itália. Quando o personagem Rodrigo Santoro chega em seu quarto quando morava com os pais, é mostrada uma réplica em miniatura de um capacete de Ayrton Senna. Último filme de Paulo José (1937-2021). O 2° de 5 longas-metragens para o cinema do diretor/escritor/produtor André Ristum, brasileiro que nasceu em Londres, na Inglaterra.
O filme consegue envolver o público numa estória de encontros e reencontros a partir da morte do pai Armando e da descoberta de segredos de família distantes. Um dos defeitos do filme é ter uma atriz italiana, Anita Caprioli que, toda vez que fala, não vemos as legendas em português. Isso foi um erro que não deveria acontecer, pois nem todo mundo sabe o idioma italiano.
Reis e Ratos
2.6 259Comédia dramática nacional da Globo Filmes, Natasha Filmes e Warner Bros. indicado a 2 categorias no Grande Prêmio Cinema Brasil: melhor maquiagem e melhor trilha sonora; no Prêmio Guarani, mais 3 nomeações: melhor figurino, Melhor maquiagem e penteado e
melhores efeitos visuais.
Alternando imagens em preto e branco e outras em cores, o filme se passa durante o ano de 1963, momentos antes do assassinato de John Kennedy nos EUA e do Golpe Militar em 1964 no Brasil. Foi Selton Mello quem convidou Cauã Reymond para fazer parte do filme, após conhecê-lo em um avião.
Um dos filmes brasileiros mais complicados e confusos que vi. Chega a ser irritante alguns personagens falando com sotaque americano e outros imitando vozes de dubladores.
Cauã Reymond como Hervê Giannini é um dos mais insuportáveis desta estória e
Selton Mello como Troy Somerset é outro personagem intragável.
Melhor cena das menos piores: quando Troy chupa o pé de Leonor, feita por Paula Burlamaqui.
Um Bonde Chamado Desejo
3.4 29Drama feito para a TV da CBS Entertainment Production indicado a 4 prêmios no Primetime Emmy Awards: excelente direção de arte para minissérie ou especial, melhor ator principal em minissérie ou especial, Alec Baldwin, melhor atriz principal em minissérie ou especial, Jessica Lange, e melhor ator coadjuvante em minissérie ou especial, John Goodman; no Globo de Ouro, mais 2 nomeações: melhor ator em minissérie ou filme feito para televisão, Alec Baldwin, e vencedor de melhor atriz em minissérie ou filme feito para televisão, Jessica Lange. O filme foi baseado na peça homônima de 1947 de Tennessee Williams (1911-1983).
Este filme é uma refilmagem de Uma rua chamada Pecado (51), seguido por outras 3 versões feitas para a TV: a produção argentina Un tranvía llamado Deseo (56), a produção sueca Linje Lusta (81) e A streetcar named Desire (84), além de 1 vídeo adulto, A brother's Desire (94), e o vídeo A streetcar named Desire (12) e mais 5 episódios de TV. "A streetcar named Desire" ganhou o Prêmio Pulitzer de drama em 1948. Diane Lane apareceu posteriormente em O homem de aço (13), que também contou com um personagem anteriormente interpretado por Marlon Brando. John Goodman interpretou o próprio Brando no "Saturday Night Live". Goodman e Alec Baldwin interpretaram Robert De Niro, que sucedeu Brando no papel de Vito Corleone. Seu pai também foi um dos amantes de Tennessee Williams. Jessica Lange apareceu com De Niro em Cabo do medo (91) e Sombras do mal (92).
Lógico que não tem comparação com o clássico original de 1951, mas este filme não é tão ruim como parece, mesmo sendo muito longo e cansativo, tendo boas performances de Alec Baldwin, como o grosseiro Stanley Kowalski e Jessica Lange, como a sensível e desbotada bela Blanche DuBois. Tem que ter muita paciência pra acompanhar a longa trama.
O Baile Maluco
3.5 1Comédia de guerra em preto e branco da Columbia Pictures que foi baseado em uma peça não produzida de Arthur Carter, o roteiro deve muito ao futuro diretor Blake Edwards (1922-2010). Estréia no cinema de Ernie Kovacs (1919-1962).
O 1° de 4 filmes em que apareceram Jack Lemmon (1925-2001) e Ernie Kovacs. Os outros foram Sortilégio de amor (58), A viuvinha indomável (59) e Pepe (60). A música título foi cantada por Sammy Davis Jr. (1925-1990) embora seu nome não apareça nos créditos iniciais. Estréia no cinema de Mary Tyler Moore (1936-2017). Ela (sem créditos) faz parte do último casal que entrou na penúltima ambulância para ir ao baile.
Esta comédia mediana é sobre uma festa sendo planejada por um grupo de homens alistados liderados por Pvt. Hogan. Este tal baile do título acontece apenas nos minutos finais. É o tipo do filme que se vê num dia e é esquecido no dia seguinte.
Aconteceu Num Apartamento
3.4 5 Assista AgoraMistério e suspense em preto e branco da Columbia Pictures que foi baseado no conto "The Notorious Tenant", de Margery Sharp (1905-1991), publicado em 1956 na revista "Collier". Os vestidos da Srta. Novak desenhados por... a própria. O guarda-roupa excêntrico e um tanto mal ajustado de Kim Novak foi explicado pelo fato de ela ter desenhado suas próprias roupas. Blake Edwards (1922-2010) é um dos roteiristas.
A estréia de Larry Gelbart (1928-2009) como roteirista. O 1° filme de Harold Innocent (1933-1993). Último filme de Carter DeHaven (1886-1977). O pai de Jack Lemmon aparece no filme em um papel sem fala. Junto com A hora final (59) e Papai playboy (61), este foi um dos 3 filmes não musicais sucessivos que Fred Astaire (1899-1987) fez após o término de seu contrato em 1957 com a MGM. Antes disso, Astaire havia aparecido apenas em musicais.
Kim Novak está radiante e Fred Astaire faz sua parte como coadjuvante, mas a maior parte da diversão depende do talento cômico de Jack Lemmon (1925-2001). Embora o filme seja taxado equivocadamente de comédia como um dos gêneros inseridos, o filme não é engraçado e não tem humor praticamente durante toda projeção, com exceção dos últimos minutos. Uma premissa decente que é empregada com um efeito desanimador e pouco envolvente. O filme tem bons momentos mas cansa ao longo do tempo e parece interminável. Não chega a ser ruim, mas um corte de 30 minutos seria o ideal.
O Vento Será Tua Herança
3.8 10Drama feito para a TV da MGM Television, Industry Entertainment e Showtime Networks no Globo de Ouro foi vencedor de melhor ator em minissérie ou filme feito para televisão, Jack Lemmon (1925-2001); no Primetime Emmy Awards, mais 2 nomeações: melhor ator principal em minissérie ou filme, Jack Lemmon, e melhor ator coadjuvante em minissérie ou filme, Beau Bridges.
Este foi o antepenúltimo filme do diretor canadense Daniel Petrie (1920-2004). O filme foi baseado na peça teatral homônima de 1955 de Jerome Lawrence (1915-2004) e Robert E. Lee (1918-1994). Este filme é uma refilmagem de O vento será tua herança (60), sendo seguido por mais 2 versões de filmes feitos para a TV: Inherit the wind (65) e Inherit the wind (88).
De acordo com Piper Laurie (1932-2023), Jack Lemmon e George C. Scott (1927-1999) estavam com a saúde debilitada durante as filmagens. No entanto, ela afirmou que, embora Lemmon frequentemente esquecesse suas falas, Scott, apesar de estar muito fraco e cansado, nunca esquecia as dele. Foi o último filme de Scott e antepenúltimo filme de Lemmon. Um dos 2 dramas de tribunal que apresentam um duelo de idéias entre Jack Lemmon e George C. Scott, sendo o outro 12 homens e uma sentença (97). Ambos foram remakes de filmes teatrais clássicos. O título da peça (e, portanto, do filme) vem do Livro dos Provérbios, 11:29: “Quem perturba a sua casa herdará o vento”.
Jejum de Amor
3.3 3Comédia romântica musical em Technicolor e CinemaScope da Columbia Pictures cujo roteiro do diretor e Blake Edwards (1922-2010) foi baseado na peça de 1940 de Joseph A. Fields (1895-1966) e Jerome Chodorov (1911-2004), que foi inspirada em uma série de contos autobiográficos de Ruth McKenney (1911-1972), publicados originalmente na "The New Yorker". Não confundir com o filme Jejum de Amor (40), de Howard Hawks, que não tem relação nenhuma com esse filme.
Este filme é uma refilmagem de Solteiras às soltas (42) e houve mais 2 versões: o filme feito para a TV Wonderful Town (58) e a série de TV My sister Eileen (1960–1961), que teve 27 episódios e durou 2 temporadas, todos estes filmes foram baseados no mesmo romance. O diretor Richard Quine (1920-1989) interpretou Frank Lippincott na versão cinematográfica anterior "Solteiras às soltas" e na produção original da peça na Broadway. Crédito de coreografia da primeira tela para Bob Fosse (1927-1987) e a única onde seu primeiro nome "Robert" foi usado. A estréia de Dorothy Gordon (1925-2017) e o último filme de Eileen Coghlan (1920-2015).
Comédia leve com poucas cenas musicais. E esses, coreografados por Bob Fosse, são bastante bons, mostrando o charme agradável do bairro de Greenwich Village em Nova York. Betty Garrett (1919-2011) conseguiu um de seus melhores papéis, enquanto a futura co-estrela da série A Feiticeira (1964-1969), Dick York (1928-1992) - aqui conhecido como Richard York - 'rouba' cenas em que aparece. A atuação, o canto, a dança e a apresentação técnica de todos os personagens são perfeitos e encantadores.
A Viuvinha Indomável
3.6 4Comédia romântica em Eastman Color da Arwin Productions e Columbia Pictures. Jack Lemmon (1925-2001) escreveu que achou este um filme bom e engraçado, que não foi bem por causa de seu "título terrível". Ele achava que ele e Doris Day (1922-2019) tinham uma química muito boa juntos e lamentou nunca mais terem feito outro filme. O diretor deste filme, Richard Quine (1920-1989), tinha a reputação de fazer filmes perfeitamente charmosos que, de alguma forma, nunca agradaram os espectadores. O diretor se suicidou com um tiro.
Sua cinematografia eletrizante expande a tela e cria uma dimensão surpreendente que normalmente não está presente neste cenário. A política de género é, infelizmente, antiquada, mas a política geral é revigorantemente antiquada, uma espécie de populismo de esquerda, inclusivo e progressista. Uma comédia populista amável, mas dura, que deveria ter sido mais engraçada, já que estrelou os talentosos Day, Lemmon e Ernie Kovaks (1919-1962), que morreu de um acidente automobilístico com apenas 42 anos..
Como Matar Sua Esposa
3.3 6Comédia de humor negro em Technicolor da Murder Inc. e United Artists indicado ao BAFTA de melhor ator estrangeiro, Jack Lemmon (1925-2001). Este foi o 6° e último trabalho do diretor Richard Quine (1920-1989) com o ator Jack Lemmon.
Nos créditos iniciais, o título diz apenas “How to your wife” na tela, em letras brancas. Em seguida, a palavra “Murder” aparece em letras vermelhas no espaço entre as duas linhas de texto. Na versão italiana, a personagem de Virna Lisi (1936-2014) é grega. Há pelo menos 6 peças de arte no apartamento de Stanley Ford que são desenhadas/pintadas no estilo da artista Margaret Keane, (1927-2022), de Grandes olhos (14), que era extremamente popular na época. Este foi o penúltimo filme de Leonard Mudie (1883-1965). que fez o secretário do clube. Alan Hewitt (1915-1986) e Jack Lemmon já haviam co-estrelado em Vício maldito (62).
Engraçado, charmoso e fofo (sobretudo de 2 cadelinhas adoráveis que participam do enredo). Pode até não estar entre as melhores comédias de Lemmon, mas a presença do carismático ator e do restante do elenco animado, faz com que o interesse aumente, graças as reviravoltas na trama, uma diversão bem-humorada que zomba da instituição do casamento... mas o casamento vence.
Meu Vizinho Suspeito
2.8 1Co-produção anglo-estadunidense que é uma comédia da Price, Savoy Pictures e The Rank Organisation. Último filme do diretor e roteirista Harvey Miller (1935-1999), que realizou mais episódios de seriados na carreira do que propriamente filmes normais.
Um dos 2 filmes de 1996 com Jack Lemmon (1925-2001) e Dan Aykroyd. Eles também apareceriam em Meus queridos presidentes (96). Foram usadas fotos antigas de Jack Lemmon. Nos créditos finais, o crédito "Anéis de Cortina de Chuveiro - Del Griffith" é uma referência ao filme Antes só do que mal acompanhado (87); Dog Trainer - Schwanz Weiss, é uma referência ao cão pastor alemão que fica enfiando o nariz na virilha de Dan Aykroyd; "Marion Crane - Shower Curtain" é uma referência ao filme Psicose (60).
Uma suposta comédia com raras cenas engraçadas. Há um pouco de humor negro, mas o filme é mais um drama de mistério do que qualquer outra coisa. Suponho que tudo poderia de alguma forma ter sido engraçado pelo elenco, mas não pelas pessoas que fizeram este filme.
Um Amor de Vizinho
3.9 4Comédia 'screwball' em Eastman Color da David Swift Productions e Columbia Pictures que foi indicado a melhor ator estrangeiro no BAFTA, Jack Lemmon (1925-2001). O filme foi baseado no romance homônimo de 1963 de Jack Finney (1911-1995). Penúltimo filme do diretor e roteirista David Swift (1919-2001).
O diretor David Swift atribuiu a si mesmo o papel não creditado de diretor de TV. Jack Lemmon e Dorothy Provine (1935-2010) apareceram juntos no ano seguinte em A corrida do século (65). Mike Connors (1925-2017) e Dorothy Provine co-estrelariam a comédia de ação Operação Paraíso (66). Este era um filme que Lemmon realmente não queria fazer, mas ao fazê-lo cumpriu um contrato com a Columbia. E, como Don Juan era aprendiz (63), do ano anterior, Lemmon ficou estupefato ao saber que ambos foram filmes que fizeram muito sucesso.
Lemmon é apresentado mais uma vez ao papel do homem de família inocente e cumpridor da lei, jogado em situações embaraçosas, e mais uma vez ele fez um trabalho competente com isso. Sam Bissell e companhia lançam piadas sem fôlego dos quartos para os escritórios de publicidade com entusiasmo e vigor. O problema com a sátira conjugal é que ela dura muito tempo, talvez como alguns casamentos. Romy Schneider (1938-1982) está linda e adorável neste filme e Lemmon é um parceiro perfeito. A duração extensa do filme poderia ser mais curta.
Um Dia em Duas Vidas
3.2 5Comédia dramática romântica em Technicolor da Jalem Productions, Cinema Center Films e National General Pictures. A música do título, "The april fools" foi interpretada por Dionne Warwick.
Publicado um pouco antes do lançamento do filme (como era o costume da época), uma novelização do roteiro em brochura do escriba William Johnston (1924-2010) foi publicada pela Biblioteca Popular. Estréia de Poupée Bocar, de ascendência italiana.
Jack Lemmon (1925-2001) é sempre simpático e engraçado, e a francesa Catherine Deneuve está incrivelmente radiante, apesar de ser um pouco distante. O que ela tinha de beleza, lhe faltava em talento. Talvez esse seja um dos problemas do filme, que começa bem e vai assim até a metade, depois dá uma decaída. Mas no geral é divertido por contar com bons nomes no elenco.
O Amor Nasceu em Paris
3.1 3Comédia romântica musical da MGM em Technicolor que foi baseado no musical da Broadway de 1933, "Roberta", de Jerome Kern (1885-1945) e Otto Harbach (1873-1963). Esta foi uma das várias produções estreladas e de grande orçamento que fracassaram comercialmente no início e meados da década de 50,
O filme é também uma refilmagem de Roberta (35), baseado no mesmo programa, embora os enredos sejam diferentes. Houve, ainda, outras sequências feitas para a TV: Roberta (58) e Roberta (69). Imagens deste filme foram incluídas no documentário musical Isto também era Hollywood (76). A famosa canção "Smoke gets in your eyes", cantada por
Kathryn Grayson (1922-2010), também foi tocada em diversos outros filmes.
A luxuosa sequência do desfile de moda, dirigida pelo não creditado Vincente Minnelli (1903-1986), exibiu os vestidos de Adrian (1903-1959), o influente estilista associado à era de ouro da MGM de Garbo, Shearer, Harlow e Crawford. O trabalho de Adrian em todo o longa encerrou sua carreira cinematográfica de 28 anos. Estréias no cinema da austro-húngara Zsa Zsa Gabor (1917-2016) e de Rosemarie Stack (1932-2019). A mãe de Cher, Georgia Holt (1926-2022), é uma das modelos da sequência do desfile. Último filme de Alma Carroll (1924-2019).
Como a maioria dos musicais antigos, este não tem muito enredo. Mas, felizmente, o argumento está subordinado ao apelo visual e auditivo. Vale por algumas sequências de danças e pelas maravilhosas músicas, principalmente as tocadas por orquestras.
Against Her Will: An Incident in Baltimore
3.5 1Drama da Procter & Gamble Productions, RHI Entertainment e CBS que é a sequência de A justiça fala mais alto (90), que foi seguido por Segredos do passado (94), fechando a trilogia com os personagens do advogado Harmon Cobb e Juiz Stoddard Bell. Foi o antepenúltimo filme do diretor Delbert Mann (1920-2007).
O estranho Jack Adkins, feito por Brian Kerwin, diz: "você tem que dar o primeiro beijo ou ele se torna um dinossauro". Ariana Richards, interpretando a neta Nancy, também interpretou a jovem Lex em Jurassic Park O Parque dos Dinossauros (93), onde os dinossauros enlouqueciam. Antepenúltimo filme feito para a TV de Walter Matthau (1920-2000) e antepenúltimo filme feito para a TV de Harry Morgan (1915-2011).
Mais um bom filme que mantém a boa média de filmes televisivos que foca no drama de tribunal com um veterano advogado que conta com a ajuda de seu amigo juiz pra resolverem um caso aparentemente impossível no tribunal judiciário pra tentar livrar uma jovem encarcerada a quem foi recusada a libertação de uma instituição mental.
Gata em Teto de Zinco Quente
3.4 3Drama feito para a TV da Showtime Entertainment, American Playhouse, International Television Group, KCET e Showtime Networks indicado em 3 categorias no Primetime Emmy Awards: excelente direção de iluminação (eletrônica) para uma série limitada ou especial e melhor atriz coadjuvante em série limitada ou especial, Penny Fuller, vencendo o de melhor atriz coadjuvante em série limitada ou especial, Kim Stanley (1925-2001).
O filme foi baseado na peça homônima de 1955 de Tennessee Williams (1911-1983). Este foi o último filme dirigido por Jack Hofsiss (1950-2016). Este longa é uma refilmagem de Gata em teto de zinco quente (58) que, por sua vez, teve outra versão, a produção inglesa feita para a TV Cat on a hot tin roof (76), seguida pela produção russa feita para a TV Koshka na raskalyonnoy kryshe (89), todos baseados na mesma peça.
A peça original "Cat on a hot tin roof", de Tennessee Williams, estreou no Morosco Theatre em Nova York em 24 de março de 1955, teve 694 apresentações e foi indicada ao Tony Award de 1956 (Nova York) de melhor peça. A peça também ganhou o Prêmio Pulitzer de drama em 1955. Jessica Lange e Kim Stanley apareceram anteriormente em Frances (82). Jessica Lange e Tommy Lee Jones também interpretaram um casal em Céu azul (94). Último filme da atriz Kim Stanley.
Teatro filmado em um único ambiente residencial durante toda a projeção de quase 2 horas e meia. Muitos consideram este filme até melhor do que a versão anterior feita para o cinema. Mas eu achei a original melhor que esta. Este é mais um bom filme, com atores talentosos em papéis difíceis e complexos. Não é fácil interpretar diálogos seguidos com poucas pausas de intervalos. Talvez sejam as melhores interpretações na carreira de Jessica Lange e do surpreendente Tommy Lee Jones. Os coadjuvantes Rip Torn (1931-2019) e Kim Stanley também estão ótimos em seus papéis.
Um dos erros graves: às vezes, Brick consegue se movimentar facilmente sem a muleta. Mas isso não compromete tanto o resultado do filme.
As Armas e o Povo
4.0 2Produção portuguesa que é um documentário histórico da Colectivo de Trabalhadores da Actividade Cinematográfica, Sindicato dos Trabalhadores da Produção de Cinema e Televisão e Instituto Português de Cinema que foi filmado em Lisboa, Portugal. Os diretores do filme atuaram como uma unidade coletiva e nenhum nome aparece nos créditos do filme. Os nomes do elenco e da equipe técnica são o resultado de pesquisas cinematográficas.
Realizadores de cinema com câmaras portáteis percorreram as ruas de Lisboa de 25 de abril a 1 de maio de 1974, Dia do Trabalhador, registando entrevistas e acontecimentos políticos da “Revolução dos Cravos” portuguesa, como mais tarde seria conhecido esse período. Mostra o movimento militar e a agitação popular nas ruas, propensas ao desmantelamento do “aparato social e político do fascismo”. A história transporta-nos até ao golpe de 28 de Maio de 1926, mostrando-nos os movimentos que, desde então, contribuíram para tornar possível “uma Revolução dos Cravos” e vemos os primeiros 6 dias desse episódio.
O filme teve cerca de 20 diretores filmando o documentário, sendo um deles, Glauber Rocha, também em pequena participação como ator. Há a participação do futuro Primeiro-Ministro de Portugal e Presidente da República Portuguesa, Mário Soares (1924-2017)..
Claro
3.4 12Produção italiana da DPT-Spa que é um drama experimental e documentário. Último filme como ator do diretor Glauber Rocha (1939-1981), e penúltimo como produtor e roteirista. O ator argentino radicado na Itália Luis Maria “El Cachorro” Olmedo e Betina Best são os únicos do elenco ainda vivos.
Apresenta uma série de acontecimentos desconexos em toda a Europa e no Brasil, enfatizando a percepção da vida humana como experiências de transe e, assim, oferecendo uma visão de a história humana como conexão de comportamento simbólico.
A experiência de Glauber e de toda uma geração artística na Itália dos anos 70, o cinema underground, o neorrealismo e o Cinema Novo. Um típico filme para os nerds intelectuais.
Não vi muitos filmes do Glauber, mas dos que eu vi, esse é de longe o pior deles. É muita bobagem misturada, totalmente sem nexo ou sem sentido, nada é o que parece ser, tudo é confuso e esculhambado. As vezes pensamos que estamos vendo um drama e depois se transforma num documentário do nada. Até o título é insignificante! O pessoal fica toda hora interpretando personagens nas ruas ou em lugares fechados, se comunicam em italiano e a única que vive recitando todo o tempo em língua francesa é Juliet Berto (1947-1990). Tem até um protesto de uma turma de comunistas nas ruas contra o fascismo. O que salva o filme da mediocridade total são as boas músicas que variam de clássicas e até óperas.
Câncer
3.7 23Drama nacional experimental em preto e branco da Mapa Filmes, RAI Radiotelevisione Italiana e Embrafilme. Este filme foi filmado em 1968, mas só foi finalizado e montado na Itália em 1972. Foi o 13° de 20 filmes do cineasta Glauber Rocha (1939-1981).
É um filme menos conhecido do baiano Glauber, de menor impacto imediato no debate da época, por seu longo tempo de finalização e seu formato não comercial. O longa é principalmente seu trio de atores colocados em situação de violência psicológica, sexual e racial. Apesar do título, a estória contada não tem nada a ver com a doença propriamente enfatizada no título.
Este filme mostra o lado negro da natureza humana. É um drama psicológico que retrata a vida de 3 personagens, Antônio Pitanga - o Marginal negro - e Hugo Carvana (1937-2014) - o Marginal branco -, acompanhados de Odete Lara (1929-2015), como a Mulher. Cenas improvisadas realizadas pelos atores trazem realismo à estória. Uma pena que o som e a imagem deixem um pouco a desejar e prejudiquem também o andamento da narrativa.
Encontrarás Dragões – Segredos da Paixão
3.4 39Co-produção hispano-argentina-estadunidense que é um drama de guerra biográfico da Antena 3 Films, Mount Santa Fe, Ransom Films e Samuel Goldwyn Films. O longa foi filmado nas províncias de Luján e Sierra de la Ventana, em Buenos Aires, na Argentina, e em Sepúlveda, Segovia, Castilla y León, na Espanha.
Este foi o 1° roteiro escrito por Roland Joffé em mais de 2 décadas. Seu crédito anterior de redação foi em O início do fim (89). O título vem da frase "aqui estão dragões", que foi escrita em mapas antigos para denotar áreas perigosas ou desconhecidas. Os destaques vão para o brasileiro Rodrigo Santoro em mais um papel internacional de coadjuvante discreto e da bela ucraniana, atriz/modelo, Olga Kurylenko.
Épico histórico que apresenta temas como traição, amor e ódio, perdão, amizade e como encontrar um significado na vida cotidiana. Esta não é uma cinebiografia típica do inglês Roland Joffé, que conta a história que ele mesmo escreveu, bem ambientada e interpretada em linhas gerais, com a boa pulsação de sempre. A cinematografia é bonita, a direção de arte excelente e as sequências históricas, incluindo as cenas de batalha, parecem bastante autênticas. A estrutura narrativa visual paralela e a sutileza das imagens religiosas funcionam bem.
Isolados: Medo Invisível
2.3 76 Assista AgoraDrama de ficção e suspense distópico da STX Films, Invisible Narratives, Platinum Dunes e Catchlight Studios. O filme foi rodado em apenas 2 semanas e meia. Roteirizado e filmado inteiramente durante a pandemia mundial de 2020.
Uma das primeiras produções filmadas inspiradas na Covid-19 e na pandemia global de saúde de 2020. Este foi o 2/ filme em que KJ Apa interpretou um personagem chamado “Nico”, sendo Cálculo mortal (20) o 1°.
Não houve nenhum momento convincente ao longo do filme, e algumas das caracterizações foram tão absurdamente monótonas que ficou difícil não pensar que o filme pretendia ser uma paródia. Não há muita tensão, muito menos terror, em nada disso! "Songbird" realmente só faz sentido como exploração de baixo orçamento, como um filme antigo feito para a TV arrancado das manchetes. Para aqueles que não estão inclinados a extremos distópicos, o filme é um lembrete grosseiro da morte, doença, desemprego e dor de cabeça que a COVID causou na vida real.