Um camponês de Santo Antão, José da Cruz cultiva a terra - acreditando nos sinais da natureza; partilhando o destino com os seus e os vizinhos. A seca assola a ilha, e transforma a vida num caos. A fome destrói famílias, obrigando-as a retirar para o litoral, onde podem encontrar trabalho nas obras públicas. José não suporta a ideia de ser um joguete da sorte, e recusa admitir a fragilidade. Define as convicções pela referência aos outros, e na crença em valores que resultam de um acordo tácito...